quinta-feira, 31 de março de 2011

MONOTEÍSMO CRISTÃO

by on 11:27
O cristianismo não se define principalmente por ser uma das grandes religiões monoteístas, junto ao judaísmo e ao Islamismo. Mesmo que todos os cristãos reconheçam um único Deus, criador de todas as coisas materiais e espirituais, como o crêem os judeus e os muçulmanos. 

De certa forma todas as expressões religiosas são monoteístas, se considerarmos que todas elas, inclusive as africanas e os povos pré-colombianos, admitem um só principio eterno, origem de todas as criaturas. Para os hindus este principio impessoal e eterno é Brahman com o qual os homens não podem se relacionar diretamente; já para as religiões africanas este principio é Olorum, que também se manifesta por forças intermediárias. Os orixás. Estes milhares de deuses seriam apenas as inúmeras manifestações desta única Divindade. O politeísmo admite muitos deuses porque a concepção que eles tem da criação e do universo é monista ou panteísta. Deus não é um Ser pessoal e Transcendente; mas é o próprio Ser. De certa forma o próprio universo com todas as criaturas.  Para estes as almas são eternas e o todo o universo é um ciclo infinito de mundos. Os deuses estão presos as leis da natureza como os homens e se diferenciam destes apenas pelo poder, exclusivo sobre uma força da natureza e pela imortalidade. Apenas o monterismo com a  crença em [unico Deus não é o que diferencia  fundamentalmente o cristianismo. Como percebemos até mesmo Deístas e filósofos aceitam apenas um principio criador de tudo; o Ser supremo fonte e origem do Ser.

O monoteísmo cristão no entanto crer no Deus que se revela. Um Deus que não se identifica com a natureza. Que está absolutamente acima desta. Deus Transcendente. Mas o principal é que Deus é Pessoa. E neste caso, "pessoa", não significa que Deus tenha sentimentos e emoções humanas. Indica que Deus é relação consigo mesmo e com suas criaturas. Por isso o monoteísmo cristão ensina e crer, que Deus é comunhão de sua própria natureza e amor, primeiro por Ele mesmo. Amor que não é egoísmo,egocentrismo,  mas doação. Daí o mistério do Deus que é Pai, Verbo-Filho e Espírito Santo. Pessoa também porque sabe que é Deus e sabe quem são suas criaturas. E muito mais do que isso.É o  Deus que revelou-se aos homens por um homem: JESUS DE NAZARÉ. Neste homem contemplamos de forma humana, o esplendor da eterna divindade. Jesus é a revelação do único Deus; o Deus de Abraão, Isaac e Jacó; Este manifestou a sua face, o seu profundo ser, a sua natureza intima  em Jesus e por Jesus. Por isto o monoteismo cristão se diferencia e muito do monoteísmo hebraico. Estes julgam os cristãos como  idolatras pelo fato de adorarem um homem e ainda mais; um homem crucificado. E também dos maometanos, nos consideram idólatras por prestarmos a um homem a mesma adoração devida Alá, o único Deus dos maometanos. Nós os cristão, cremos no único Deus que se mostra em Jesus e por Jesus. E não negamos a sua unicidade. Ele é único mas não é solitário. Individualista.  Inacessível em absoluto. Não! Ele é doação; relação eterna de Amor e não a entidade distante e solitária dos muçulmanos e judeus. Também não é a força impessoal, a substancia única formadora de todas as escrituras; inclusive dos próprios deuses e deusas, como entendem as crenças animistas, panteistas e africanas. Ele é o Deus Trindade, na suprema Unidade da mesma natureza divina. E mais! E o Deus conosco, feito nosso irmão como verdadeiro homem: Jesus de Nazaré.

quarta-feira, 30 de março de 2011

O CRISTIANISMO PERANTE AS RELIGIÕES

by on 17:24
Em tempos de Ecumenismo e aceitação de todas as religião como boas, úteis e necessárias, o cristianismo corre serio risco de ser entre todas as religiões penas mais um caminho, uma alternativa para quem opta pro ser religioso. Ora, esta mentalidade ecumênica ou eclética abala os próprios alicerces do Cristianismo, pois foi justamente por se apresentar como a Religião revelada por Deus e a unica na qual o próprio Deus se faz homem e intervém como humano na história, que o diferenciou de todas as religiões da antiguidade. Os Apóstolos e os mártires preferiram morrer a admitir outra forma de se chegar a Deus, a não ser por meio de Cristo, confirmando  o que o próprio Jesus já houvera dito. "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai, a não ser por meio de mim." E em outra ocasião; "quem recusa o Filho rejeita também o Pai." No decorrer da história o cristianismo assumiu variadas formas de relação com o mundo. Na idade antiga reagiu com firmeza passiva perante as perseguições, porem com uma fé inabalável e  o testemunho de que apenas em Cristo se poderia ter a salvação; porem evitou matar o perseguir os pagãos e as pessoas de outros credos. Isto até o tempo de Teodosio, quando houve a estatização do cristianismo, tornando-se esta, a religião do  império romano. A partir desta data como a religião do Estado era o cristianismo, qualquer outra forma de expressão religiosa significa  um ameaça ao próprio o Estado. Porem não esqueçamos que foi justamente a profunda convicção de estar com a verdade e não com uma parte da verdade que trouxa para cristianismo essa posição de religião oficial. Nunca se esquecer que foi a persistência em testemunha a fé me Cristo e o sangue dos mártires que o elevou a ser a religião oficial do império e jamais a força das armas ou a perseguição aos outros credos da época. Se a partir da estatização os lideres cristãos passaram a coibirem,dificultar e perseguir os pagãos isto se deve a nova realidade de o mesmo haver ser tornado uma religião oficial.
Em nossas dias se manifesta outra foram de relação do cristianismo como outras religiões. Reconhece nestas elementos verdadeiros e positivos. Apoia encontros inter-religiosos e eventos multi-religiosos em que cada um mantém a sua fé.  Este ecumenismo cai no extremo oposto ao da perseguição medieval ,para o extremo de considerar todas as religiões boas e verdadeiras, invalidando desta forma a mediação única de Cristo. De modo que o importante e fundamental  seria perguntar a um muçulmano se ele crer em único Deus. Claro que este responderá que sim. Porém o cristão perguntaria se ele crer no Deus que nos últimos tempos nos falou por meio do  Filho; Filho este, por meio do qual ele criou o mundo, e que sustenta todo universo por meio da sua palavra. Que é a imagem de seu próprio Ser, o resplendor de sua glória. Hb 1, 1-3. A resposta  a esta pergunta, eis aí a principal diferença entre ser monoteísta e ser cristão. Não basta ser monoteísta para ser cristão. Os judeus, os muçulmanos o são e também os deístas. Para ser Cristão deve-se crer que Deus se revelou por meio de seu único Filho que por nenhum outro temos acesso a Deus, mas só por Jesus; que o mesmo se manifestou humanamente como homem. Eis a essencial do cristianismo que bloqueia de principio todas e qualquer dialogo ecumênico, já que diálogo se fez entre partes iguais em que uma acrescenta a outra o seu valor o sua verdade. ?Tendo o cristianismo como principio ser o portador da verdade, pois a verdade é Cristo não pode assumir uma relação de paridade com outras crenças sem prejudicar a si mesmo. Só a firmeza na fé cristã, reconhecendo o que Cristo o que ele afirmou de si mesmo, porém  sem utilizar o Estado, como antes para coibir e perseguir não cristãos, mas pelo testemunho do Amor que brota da fé Cristo, amor tanto as pessoas com o ele, evitando toda forma de mistura como outros credos , em que o mesmo Cristo esteja em igualdade ou em posição secundária, pois só Ele é o caminho, a verdade e a vida. Eis o cristianismo dos apóstolos. Dos mártires e da Igreja Católica.

terça-feira, 29 de março de 2011

A LECTIO DIVINA

by on 10:52
A Lectio Divina  é uma leitura orante da Bíblia. Não é um debate sobre a Palavra de Deus. Antes de tudo é uma escuta silenciosa de Deus. É deixar que Ele fale  conosco. Nada da nossa reflexão, de nossas ideias, de nossas explicações, deve está presente. Apenas o silencio interno. A leitura não é planejada. A escolha de um livro da Bíblia é como que intuitiva. A  Lectio Divina deve seguir até onde for, não a  nossa vontade, mas a vontade de Deus  Depois o silencio e a escuta. A Lectio divina surgiu entre os monges de São Bento. E é um dos preceitos da Regra Beneditina. Na Lectio Divina não há comentários. Não há homilia ou sermão. Só  há a escuta.  O objetivo da Lectio divina é  Interiorizar da Palavra de Deus e não adquirir conhecimento ou instrução sobre a  Palavra de Deus.Por isso é uma forma de leitura individual. Solitária. Em que cada um se coloca à Escuta do Espírito Santo que nos fala na Palavra de Deus.Na Lectio divina não falamos  com Deus e nem como os irmãos. É Deus que fala conosco.
+Jesus-Maria+

domingo, 27 de março de 2011

Humana Persona. Sobre a Etica Catolica Sexual (Continuação IV)

by on 14:32

8. Nos nossos dias, em contradição com o ensino constante do Magistério e com o sentir moral do povo cristão, há alguns que, fundando-se em observações de ordem psicológica, chegam a julgar com indulgência, e até mesmo a desculpar completamente, as relações homossexuais em determinadas pessoas. Eles fazem uma distinção – ao que parece não sem fundamento – entre os homossexuais cuja tendência provém de uma educação falseada, de uma falta de evolução sexual normal, de um hábito contraído, de maus exemplos ou de outras causas análogas: tratar-se-ia de uma tendência que é transitória, ou pelo menos não-incurável; e aqueles outros homossexuais que são tais definitivamente, por força de uma espécie de instinto inato ou de uma constituição patológica considerada incurável. Ora, quanto a esta segunda categoria de sujeitos, alguns concluem que a sua tendência é de tal maneira natural que deve ser considerada como justificante, para eles, das relações homossexuais numa sincera comunhão de vida e de amor análoga ao matrimónio, na medida em que eles se sintam incapazes de suportar uma vida solitária. Certamente, na actividade pastoral estes homossexuais assim hão-de ser acolhidos com compreensão e apoiados na esperança de superar as próprias dificuldades pessoais e a sua inadaptação social. A sua culpabilidade há-de ser julgada com prudência. No entanto, nenhum método pastoral pode ser empregado que, pelo facto de esses actos serem julgados conformes com a condição de tais pessoas, lhes venha a conceder uma justifição moral. Segundo a ordem moral objectiva, as relações homossexuais são actos destituídos da sua regra essencial e indispensável. Elas são condenadas na Sagrada Escritura como graves depravações e apresentadas aí também como uma consequência triste de uma rejeição de Deus.[18] Este juízo exarado na Escritura Sagrada não permite, porém, concluir que todos aqueles que sofrem de tal anomalia são por isso pessoalmente responsáveis; mas atesta que os actos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados e que eles não podem, em hipótese nenhuma, receber qualquer aprovação.
9. Com frequência, hoje, põe-se em dúvida ou nega-se expressamente a doutrina tradicional católica segundo a qual a masturbação constitui uma grave desordem moral. A psicologia e a sociologia, diz-se, demonstram que, sobretudo entre os jovens, ela é um fenómeno normal da evolução da sexualidade. Nisso não haveria falta real e grave senão na medida em que o sujeito cedesse deliberadamente a uma autosatisfação fechada sobre si mesma (« ipsatio » — « ipsação »), porque então nesse caso o acto seria radicalmente contrário à comunhão amorosa entre duas pessoas de sexo diferente, sendo esta, como afirmam alguns, aquilo que constitui o principal objectivo no uso da faculdade sexual. Esta opinião contradiz a doutrina e a prática pastoral da Igreja católica. Seja qual for o valor de certos argumentos de ordem biológica ou filosófica de que se serviram algumas vezes os teólogos, de facto, tanto o Magistério da Igreja, na linha de uma tradição constante, quanto o sentir moral dos fiéis, afirmaram sem hesitações que a masturbação é um acto intrínseca e gravemente desordenado.[19] A razão principal disso é a seguinte: qualquer que seja o motivo que o determine, o uso deliberado da faculdade sexual fora das relações conjugais normais contradiz essencialmente a sua finalidade. Falta-lhe, de facto, a relação sexual requerida pela ordem moral, aquela relação que realiza « o sentido integral de uma doação recíproca e da procriação humana, num contexto de autêntico amor ».[20] É para essa relação regular que se deve reservar todo o exercício deliberado da sexualidade. Mesmo que não se possa assegurar que a Sagrada Escritura reprova este pecado sob uma designação distinta, a tradição da Igreja compreendeu com justeza que ele se achava condenado no Novo Testamento quando aí se fala da « impureza », da « impudicícia », ou de outros vícios contrários à castidade e à continência. Os inquéritos sociológicos podem indicar a frequência dessa desordem segundo os lugares, segundo a população ou segundo as circunstâncias que eles tomam como objecto de observação; e assim anotam-se os factos. Mas os factos não constituem um critério que permita julgar o valor moral dos actos humanos.[21] A frequência do fenómeno em questão há-de, certamente, ser posta em relação com a fraqueza inata do homem, consequência do pecado original, mas igualmente com a perda do sentido de Deus, com a depravação dos costumes gerada pela comercialização do vício, com a licenciosidade desenfreada de tantos e tantos espectáculos e publicações, bem como com o menosprezo do pudor, resguardo da castidade. Quanto a esta matéria da masturbação, a psicologia moderna oferece numerosos dados válidos e úteis para formular um juízo mais equitativo acerca da responsabilidade moral e para orientar a acção pastoral. Ajuda a ver como a imaturidade da adolescência, que às vezes pode prolongar-se para além desta idade, o desequilíbrio psíquico ou o hábito contraído podem influir sobre o comportamento, atenuando o carácter deliberado do acto, e fazer com que, subjectivamente, nele não haja sempre falta grave. Entretanto, a ausência de responsabilidade grave não se pode presumir de maneira geral; isso seria desconhecer a capacidade moral das pessoas. No ministério pastoral deverá ser tomado em consideração, para se formar um juízo adequado nos casos concretos, o comportamento habitual das pessoas na sua totalidade, não apenas quanto à prática da caridade e da justiça, mas também quanto à preocupação por observar o preceito particular da castidade. Deverá aquilatar-se, nomeadamente, se se adoptam os meios necessários, naturais e sobrenaturais que, com a sua longa experiência, a ascética cristã recomenda para conseguir o domínio das paixões e fazer progredir na virtude. 10. O respeito pela lei moral, no campo da sexualidade, bem como a prática da castidade, não se acham pouco comprometidos, sobretudo entre os cristãos menos fervorosos, pela tendência actual para reduzir ao mínimo, se não mesmo para negar, a realidade do pecado grave, ao menos na existência concreta dos homens. Alguns chegam mesmo ao extremo de afirmar que o pecado mortal, que separa o homem de Deus, só se verifica quando há uma rejeição formal e directamente oposta ao apelo do mesmo Deus, ou no egoísmo que, completa e deliberadamente, se fecha ao amor do próximo. Só então se daria a opção fundamental, quer dizer, aquela decisão que compromete totalmente a pessoa e que seria necessária para constituir o pecado mortal. Por ela, o homem tomaria ou ratificaria no âmago de sua personalidade uma atitude fundamental em relação a Deus ou em relação aos outros homens. As acções chamadas periféricas (das quais se diz que não comportam, em geral, uma escolha plenamente decisiva), essas, ao contrário, não chegariam até ao ponto de mudar uma opção fundamental; e isso tanto menos, observa-se ainda, quando tais acções, como sucede muitas vezes, procedem de hábitos contraídos. Deste modo, elas podem debilitar a opção fundamental, mas não mudá-la completamente. Ora, segundo estes autores, uma mudança da opção fundamental em relação a Deus verifica-se mais dificilmente no domínio da actividade sexual em que o homem, em geral, não transgride de maneira plenamente deliberada e responsável a ordem moral, mas prevalentemente sob a influência da sua paixão, da sua fraqueza, da sua imaturidade e, algumas vezes mesmo, da ilusão de testemunhar assim o seu amor para com o próximo; e a isto vem juntar-se com frequência a pressão do meio social. Na realidade, é sem dúvida a opção fundamental que define, em última análise, a disposição moral de uma pessoa. No entanto, a opção fundamental pode ser mudada totalmente por actos particulares, sobretudo quando estes tenham sido preparados – come acontece muitas vezes – com actos anteriores mais superficiais. Em todo o caso não é verdade que um só destes actos particulares não possa ser suficiente para que haja pecado mortal. Segundo a doutrina da Igreja, o pecado mortal que se opõe a Deus não consiste apenas na resistência formal e directa ao preceito da caridade; ele verifica-se igualmente naquela oposição ao amor autêntico que está incluída em toda a transgressão deliberada, em matéria grave, de cada uma das leis morais. O próprio Jesus Cristo indicou o duplo mandamento do amor como fundamento da vida moral; mas deste mandamento « dependem toda a Lei e os Profetas »:[22] ele engloba, por conseguinte, todos os outros preceitos particulares. Com efeito, ao jovem rico que lhe perguntava — « Mestre, que hei-de fazer de bom para obter a vida eterna? » — Jesus respondeu: « Se queres entrar na vida eterna, observa os mandamentos ...: não matar, não cometer adultério, não roubar, não levantar falso testemunho, honra pai e mãe e ama o próximo como a ti mesmo ».[23] O homem, portanto, peca mortalmente, não só quando ás suas acções procedem do desprezo directo do amor de Deus e do próximo, mas também quando ele, consciente e livremente, faz a escolha de um objecto gravemente desordenado, seja qual for o motivo dessa sua eleição. Nessa escolha, de facto, como se disse acima, está incluído o desprezo pelo mandamento divino: o homem aparta-se de Deus e perde a caridade. Ora bem: segundo a tradição cristã e a doutrina da Igreja, e conforme o reconhece também a recta razão, ã ordem moral da sexualidade comporta para a vida humana valores tão elevados, que toda a violação directa da mesma ordem é objectivamente grave.[24] É verdade que nas faltas de ordem sexual, tendo em vista as suas condições especiais e as suas causas, sucede mais facilmente que não lhes seja dado plenamente um consentimento livre; o que há-de levar a proceder com cautela em todo o juízo a fazer quanto à responsabilidade subjectiva de tais faltas. É caso para recordar em particular aquelas palavras da Sagrada Escritura: « o homem olha a aparência, ao passo que Deus olha o coração ».[25] Entretanto, o recomendar esta prudência assim no ajuizar sobre a gravidade subjectiva de um acto pecaminoso particular, não equivale de maneira nenhuma a sustentar que em matéria sexual não se cometem pecados mortais. Os pastores de almas, pois, devem dar mostras de paciência e de bondade; não lhes é permitido, porém, tornar vãos os mandamentos de Deus, nem reduzir desmedidamente a responsabilidade das pessoas: « Não minimizar em nada a doutrina salutar de Cristo é forma de caridade eminente para com as almas. Mas isso deve andar sempre acompanhado também da paciência e da bondade, de que o próprio Senhor deu o exemplo, ao tratar com os homens. Tendo vindo para salvar e não para julgar, Ele foi intransigente com o mal, mas misericordioso para com as pessoas ».[26]

sábado, 26 de março de 2011

DEUS ENVIOU O SEU FILHO , FEITO DE MULHER! (Gl 4,4)

by on 11:21


Ontem, 25 de março, a Igreja celebrou a solenidade da Anunciação do Senhor. Esta solenidade é umas das poucas em  que o mistério de Cristo, está profundamente ligado à  pessoa de Maria. É ao mesmo tempo uma solenidade comum ao Senhor e a Santíssima mãe dele. São Luis de Monfort escreveu que os verdadeiros filhos de Maria deveriam ter uma grande atenção na celebração desta solenidade. Pois nesta, mais do que em todas as outras, Maria está em Cristo pelo Espírito Santo,  que repousou sobre ela, para que concebesse o Cristo este e vive em Maria e nela, e por ela se dá a conhecer, primeiramente a São João, o Filho de Isabel, que ficou cheia de Espírito Santo, ao ouvir a saudação de Maria, depois aos pastores por último aos magos. Cristo vivendo em Maria, o Verbo que vive eternamente no seio do Pai, por meio de uma natureza humana perfeita, vive a partir deste momento, no seio de Maria.

Na narrativa da Anunciação está em germe todo  desenvolvimento do culto de reverencia suprema, prestada a Maria no decorrer dos tempos, pela Igreja. Para aqueles que anunciam que as Sagradas Escrituras dão pouca importância à mãe do Senhor, pode se afirmar que dela disse coisas que jamais se disse de criatura alguma. Nem mesmo dos santos do Antigo Testamento. Só Maria e nenhuma outra pessoa, em toda a Bíblia e´chamada de Cheia de Graça. (Lc 1, 28). Nem mesmo Estêvão. Isto  reconhecem os próprio Evangélicos traduzindo o termo Grego de Lucas 1, 28 por Agraciada ou favorecida e  para Estêvão, Cheio de Graça. Só Maria é chamada por Deus com uma palavra de difícil tradução em português. Kecharitomene. Na verdade, uma tradução literal da palavra grega resultaria numa frase que transmitiria a uma pálida ideia do que o Anjo Gabriel quis dizer. Seria esta: "Alegra-se, ó tu que fostes e continuas sendo, a muitíssimo favorecida!." O Cheia de Graça da Vulgata, "Gratia plena", se próxima muito mais do verdadeiro sentido da saudação, do que o reduzido "Favorecida, agraciada" protestante. Apenas esta saudação basta para colocar Maria acima de todos os justos do Antigo e do novo Testamento. Ela, a eleita de Deus , deste sempre, para gerar em nossa natureza humana, o Filho do Pai. A palavra por meio de qual tudo se fez e nada do que existe veio a existência, sem Ele. (Jo 1, 1,3). Se mais houvesse sobre Maria, nas Escrituras Sagradas, sem dúvida, hoje teríamos várias seitas considerando Maria uma Deusa. Depois de Jesus, nenhuma pessoa do Novo Testamento, nem Pedro, nem Paulo e nenhum dos apóstolos, recebeu um destaque tão pequeno e tão especial e completo mais do que A Virgem, Mãe do Senhor. 

Porém para que não nos apoiássemos em devoções falsas e que nos deixam acomodados, acreditando que selo simples fato de amar e praticar certas devoções à pessoa de Maria, o mesmo Lucas, que revela todo a grandeza de Maria, é também  o  único evangelista que narra a resposta de Jesus a aclamação de uma mulher quando esta diz: "Feliz o ventre que te trouxe e os seios que mamaste.!" Ao que Jesus responde: "Felizes, isto sim, os que ouvem a palavra de Deus e a praticam." Luc 11, 27. Alerta de Jesus para nós e não uma rejeição da própria mãe. O Senhor está avisando que assim como para Maria ela teve que acreditar e aceitar a palavra de Deus, primeiro em seu corpo e depois em sua alma, nós devemos fazer o mesmo. Diante de Deus não existe pistolão ou favorecimentos por meio de outras para aqueles que não vivem segundo a fé. Os ditos devotos de Nossa Senhora, que não mudam, de vida e acreditam que só porque rezam o terço, usam uma medalha da virgem ou outras devoções , estão salvos ou serão livres de suas culpas, por isto, tenham cuidado. AS mãe não pode quer senão a glória do Filho. por isso a maior honra prestada a Maria é antes de tudo obedece-la, quando ela diz para cada um de nós, o que disse aos servos de Caná: "Façam tudo o que Ele vos mandar." Jo 2,5

quarta-feira, 23 de março de 2011

CATOLICO,SIMPLISMENTE CATÓLICO

by on 10:04
O catolicismo por ser uma religião de massa e de eventos, deixa muitos isolados na pratica dos seus deveres religiosos. A vida de um católico, se resume a ir a missa  em certas ocasiões e para uns poucos ainda, se confessar uma vez por ano. Isto cria a necessidade de grupos para que os católicos praticantes possam  ter apoio mútuo e oportunizar estudos. Esta é a justificativa para os inúmeros movimentos e grupos existentes na Igreja. De tal forma que muitos católicos só enxergam a Igreja sob  a ótica destes movimentos. São antes católicos da RCC, dos legionários de Cristo, da tradição católica, Arautos do Evangelho e de inúmeros outros movimentos e grupos, e só posteriormente são católicos.  O ideal seria que o católico,  a minha fé católica, me fizesse exercer alguma forma de apostolado ou  buscar um grupo para rezar e estudar juntos. Ser católico fiel e praticante é professar tudo o que sempre foi ensinado pela Igreja ,através do Magistério (Papa, Bispos e Concílios) em matéria de doutrina, moral e ética; participar dos sacramentos, principalmente da Sagrada Eucaristia do corpo e Sangue de Cristo e da Penitencia, e manifestar por palavras e atitudes a sua pertença ao catolicismo, evitando tudo o que a Igreja manda evitar e assumido tudo o que ela manda obedecer. Como, porem, só amamos o que conhecemos e entendemos, se torna fundamental a perseverança através de um contínuo aprendizado e do apoio de outros irmãos. Uma catequese permanente para católicos já crismados, a fim de estudar e rezar juntos, seria o ideal para fortalecer os católicos em sua fé e ações. queria Deus provindenciar esta formação para que os católicos sejam acima de tudo, simplesmente católicos.

segunda-feira, 21 de março de 2011

SANTA JOANA D´ ARC E A VERDADEIRA PIEDADE POPULAR

by on 12:08

            Predomina no meio católico a religiosidade popular. Católicos no Brasil e em grande parte do mundo são identificados como aqueles que rezam aos santos e as suas imagens; fazem romarias e promessas. A doutrina católica, quase desconhecida é indiferente aos católicos populares. Como também a definições morais e éticas. Mesmo quanto  à exclusividade no catolicismo,  estes católicos, também frequentam a missa dependendo da necessidade, rezadeiras e centro de umbanda ou espíritas. A Igreja admite e de certa forma incentiva esta religiosidade popular, principalmente nos grandes centros de romaria. Em sua doutrina, a Igreja reconhece que devemos aos santos um culto de dulia ou reverência religiosa e que eles intercedem por nós. No entanto, recusa qualquer forma supersticiosa deste culto e a mistura da doutrina e ritual católico com doutrinas, que ensinem ou promovam crenças ou ritos, que vão de encontro à doutrina católica. Se a religiosidade popular não pode ser proibida, é dever de todo católico orienta-la, para que seja uma forma de expressão correta da própria doutrina da Igreja. Verdadeiro exemplo de piedade católica popular e correta, temos nas respostas de Santa Joana d´Arc aos seus juízes. Ela mesma nunca leu a Bíblia ou outro livro de formação e espiritualidade. Aliás, era analfabeta. Não pertencia a nenhuma ordem religiosa.  Foi instruída pela própria mãe recebendo apenas  o fundamental da fé católica. Como ela mesma confessa.
"Minha mãe me ensinou o Pai-Nosso, a Ave-Maria e o Credo. Não aprendi de outra pessoa a minha crença, mas só de minha mãe."
            Costume hoje abandonado. Os primeiros catequistas devem ser os pais. Na verdade foi pela fé dos pais que a criança foi batizada. Na fé da Igreja. Cabe aos pais e principalmente à mãe ser a primeira catequista. O insucesso da catequese hoje decorre do fato de os pais, nada terem ensinado antes a criança sobre a doutrina católica. Os abandona ao catequista e a criança não ver em casa, nenhuma manifestação de fé, só idas a novenas e romarias em certas ocasiões.
DEUS  E JESUS
            Santa Joana assume como plena convicção a doutrina da Igreja, mas a reforça com um aspecto pessoal. Deus é o criador do céu da Terra, mas antes de tudo é  criador e juiz dela mesma. A quem ela ama acima de tudo e este amor se manifesta na obediência à sua vontade.
"De tudo descanso em Deus MEU CRIADOR; Eu o amo de todo meu coração."
"Eu me submeto a Deus, meu criador."
"Creio agir melhor obedecendo e servindo ao meu soberano Senhor, isto é, a Deus."
"Se Deus ordenava era preciso fazê-lo. Tivesse eu cem pais ou cem mães, ou fosse filha de rei, teria partido assim mesmo."
JESUS É O REI DO CÉU E DA TERRA E PRINCIPALMENTE O SEU JUIZ E REDENTOR.
"Creio que Nosso Senhor Jesus Cristo sofreu paixão e morte resgatando-nos das penas do inferno."
"Confio em meu juiz. É o rei do céu e da Terra."
"Meu Senhor é o rei do Céu."
A ORAÇÃO
            Joana sabe de cor as orações católicas tradicionais. Como dito acima. Mas faz oração pessoal, conforme a necessidade. Ela confessou a um dos seus guerreiros que quando as pessoas não a ouviam ela comunicava chorando isto as vozes e recebe ia com resposta uma palavra de incentivo. "Vai Filho de Deus. Deus te ajudará."  Outra oração pessoal ela apresentou aos juízes no julgamento em que foi perguntada como pedia conselho às vozes.
Peço deste modo: “Dulcíssimo Deus, em honra de vossa Santa Paixão eu vos suplico, se me amais revelai-me o que devo responder a estas pessoas da Igreja..."
            Para Joana, Deus é sempre o Cristo. Sua piedade é Cristocêntrica, alias como o é na sadia religiosidade popular. Na devoção popular incorreta ou mal compreendia,  o centro é sempre algum santo ou santa, até mesma desvinculada de Cristo. O Pai e o Espírito Santo ficam ocultados diante da divindade de Jesus. Porem, para Santa Joana, ao mesmo tempo, fica claro que Deus é o crucificado, ou seja, Jesus feito homem e que padeceu paixão e morte na cruz, para nos redimir das penas do inferno; ela confessa isto em duas ocasiões durante o interrogatório.

"Creio que nosso Senhor Jesus sofreu paixão e morte nos resgatando das penas do inferno."
OS SANTOS SÃO INTERCESSORES
“Eu lhe pedi sobre o que devia responder (referindo-se a Voz) , dizendo-lhe para pedir conselho a Deus sobre isso.”
"Quando faço pedido a Santa Catarina, ela e Santa Margarida fazem pedido a Deus, e depois por ordem de Deus, me dão a resposta."
Observar o vinculo indispensável, da ligação entre os santos "que estão no paraíso" conforme expressão da própria Joana e Deus. Em outra ocasião, quando perguntada se as santas odeiam os ingleses, Joana com simplicidade, resume o segredo da santidade.
"Elas amam o que Deus ama e odeiam o que Deus odeia." 
Linguagem limitada pela compreensão humana e baseada na realidade terrena, mas que transmite uma grande verdade. A vontade dos santos e de todos os cristãos, só deve ser uma: a vontade de Deus.
 IGREJA E A FÉ CRISTÃ
Joana faz muitas afirmações de amor a Igreja.
"Quanto a Igreja eu a amo e desejaria sustentá-la de todo o meu poder para a nossa fé cristã... se estiver sobre o meu corpo alguma coisa que os clérigos possam dizer ser contra a fé cristã, que Deus estabeleceu, não desejaria sustentá-la, mas lança-la fora de mim."
"Creio que a Igreja não pode errar ou enganar-se."
JOANA E OS SACRAMENTAIS
Santa Joana possuem sacramentais próprios. Usa anéis, um estandarte e uma espada. Foi acusada de colocar nestes objetos a origem de sua vitória. Ela também venera as imagens dos santos. Porem nunca esta veneração é separada da de Deus. Alias ela compreende que todo poder vem de Deus e que as imagens dos santos representam aqueles irmãos que estão no paraíso, junto a Deus por isso são reverenciadas. Vejamos suas respostas sobre estes assuntos.
"Fosse de Joana ou do estandarte a vitória, tudo dependia de Deus."
"Quando me referi a boa sorte do meu estandarte, quis dizer da boa sorte que  Deus quis colocar nele."
"E eu estava com as outras rezando diante da imagem de Nossa Senhora."
"Muitas vezes ofereci velas a Santa Catarina e Santa Margarida, mas foi as imagens delas nas igrejas."
Porem a diferença fundamental entre Joana e os católicos de  devoção é o seu grande amor à missa e à eucaristia. Seu maior sofrimento na prisão é ficar sem ouvir missa e receber a Eucaristia.
"Eu vos peço poder ouvir missa vestida com roupas de homem e receber a Eucaristia na páscoa."

"Dai-me um vestido bem longo para ir a missa.; na volta ,vestirei de novo a roupa que estou usando."
"Estive numa abadia onde ouvi três missas no mesmo dia." ( E lembrando que a missa era latim.)
"Eu vesti as roupas de novo porque não cumpriram o que prometeram, a saber, que eu iria à missa, receberia o corpo de cristo e ficaria livre da prisão."
Em relação ao sacramento da Confissão.
"Eu me reporto a uma boa confissão" e "Nunca é demais limpar a própria consciência."
Este é o exemplo de uma humilde mulher do povo. Que nunca estudou Teologia ou leu as Sagradas Escrituras. Mas possuía uma fé genuína. Católica até as entranhas. Que sabia ser Deus o criador e senhor de tudo e de todos. Que na Igreja desejava receber o mais importante: Os sacramentos da Eucaristia e da confissão. Que pautava todas as suas ações pela vontade soberana de Deus. Modelo para toda catequese popular e exemplo para o povo, a fim de que estes não reduzam a sua religiosidade a costumes supersticiosos ou deixe em segundo lugar a doutrina da Igreja e oculto legítimo aos santos com servos de Deus e nossos irmãos na fé.
Santa Joana d´Arc rogai por nós."
Todas as respostas de Joana foram retiradas do livro O PROCESSO DE CONDENAÇÃO DE JOANA D´ARC de Sebastião Meirelles Texeira, Editora Reedel, 1996.

domingo, 20 de março de 2011

Humana Persona. Sobre a Etica Catolica Sexual (Continuação III)

by on 15:42

6. A presente Declaração não intenta tratar de todos os abusos da faculdade sexual, nem de tudo aquilo que implica a prática da castidade. Ela tem por objeto apenas recordar a doutrina da Igreja acerca de alguns pontos particulares, atendendo à urgente necessidade de se opor a erros graves e a maneiras de proceder aberrantes, por não poucos largamente difundidos.

7. São numerosos aqueles que em nossos dias reivindicam o direito à união sexual antes do matrimônio, pelo menos naqueles casos em que uma intenção firme de o contrair e uma afeição de algum modo já conjugal existente na psicologia de ambas as pessoas demandam esse complemento que elas reputam conatural; isso, principalmente, quando a celebração do matrimônio se acha impedida pelas circunstâncias e essa relação íntima se afigura necessária para que o amor seja conservado. Uma tal opinião opõe-se à doutrina cristã, segundo a qual é no contexto do matrimônio que se deve situar todo o ato genital do homem. Com efeito, seja qual for o grau de firmeza de propósitos daqueles que se entregam a estas relações prematuras, permanece o fato de tais relações não permitirem garantir na sua sinceridade e na sua fidelidade a relação interpessoal de um homem e de uma mulher, e principalmente o fato de os não protegerem contra as veleidades e caprichos das paixões. Na verdade, é uma união estável aquela que Jesus quis e da qual ele restabeleceu as primigénias exigências, tendo como ponto de partida as diferenças sexuais: « Não lestes que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher, e disse: – Por isso deixa d homem pai e mãe e une-se com a sua mulher e os dois formam uma só carne? – Portanto, já não são dois, mas uma só carne. Não separe, pois, o homem o que Deus uniu ».[13] São Paulo é ainda mais explícito, quando se detém a explicar que, se os celibatários e as viúvas não podem viver em continência, eles não têm outra alternativa senão optar pela união estável do matrimônio: « É melhor casar-se do que abrasar-se ».[14] Pelo matrimônio, de fato, o amor dos esposos é assumido naquele amor com que Cristo ama irrevogavelmente a Igreja,[15] ao passo que a união corporal na imoralidade [16] profana o templo do Espírito Santo que o cristão se tornou. A união carnal, por conseguinte, não é legítima se entre o homem e a mulher não se tiver instaurado, primeiro e dê maneira definitiva, uma comunidade de vida. Foi isto o que a Igreja sempre entendeu e ensinou [17] encontrando também na reflexão ponderada dos homens e nas lições da história uma concordância profunda com a sua doutrina. Como ensina a experiência, para que a união sexual possa corresponder verdadeiramente às exigências da sua finalidade própria e da dignidade humana, o amor tem de contar com uma salvaguarda na estabilidade do matrimónio. Tais exigências demandam um contrato conjugal sancionado e garantido pela sociedade, contrato este que instaura um estado de vida de capital importância tanto para a união exclusiva do homem e da mulher quanto para o bem da sua família e da comunidade humana. O mais das vezes, efetivamente, as relações pré-matrimôniais excluem a perspectiva da prole; o que se pretende fazer passar como um amor conjugal não poderá assim – ao passo que o deveria absolutamente – vir a desenvolver-se num amor paterno e materno. Ou então se o faz, isso será certamente com detrimento dos filhos que se verão privados de um ambiente estável, em que eles deveriam criar-se e desenvolver-se como convém e poder encontrar a via e os meios para a própria inserção na sociedade. O consenso que se dão mutuamente as pessoas que desejam unir-se em matrimônio, portanto, deve ser manifestado exteriormente e de uma forma que o torne válido perante a sociedade. E quanto aos fiéis, é segundo as leis da Igreja que deve ser expresso o seu consentimento para a instauração de uma comunidade de vida conjugal, consentimento que fará do seu matrimônio um Sacramento de Cristo.
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