segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Suplica à Imaculada

by on 17:25

SUPLICA À INTERCESSÃO DA VIRGEM CONCEBIDA SEM O PECADO.

 


Bendita Virgem Maria, mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo, creio e confesso Vossa Conceição no ventre materno, cheia de Graça e sem macula do pecado original, em virtude de estares predestinada a gerar o Filho de Deus,

Cordeiro Imaculado, separado dos pecadores, sem divida alguma para com o pecado. E por esta misericordiosa graça, concedida a vós pelos méritos infinitos de Jesus Cristo, vosso filho, peço-vos que rogueis por mim  a Jesus para que sua graça sempre esteja comigo e que se  por culpa minha vier a faltar-me, pelo arrependimento sincero nela logo eu seja readmitido.

Que seja fortalecido para não cair nas tentações, renunciar ao pecado e crescer na prática das virtudes e das boas obras e deste modo servir a Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho amado, que com o Pai e o Espírito Santo é Deus único e verdadeiro por todos os séculos. Amem.

 

 

 

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

PECADO E EUCARISTIA

by on 13:18

 

 

    Jesus veio sim ,para pecadores, porem assim como um doente não se cura sem aceitar o remédio do medico, o pecador não se cura de seus pecado sem ter o firme propósito de abandona-lo.  

    A Eucaristia,  sem dúvida,    não é um premio por nossos merecimentos. É Cristo dando-se para nos fortalecer na luta contra o pecado. Mas quem a recebe sem o propósito de libertar-se do pecado comete um sacrilégio;e como se pisasse as coisas santas como o fazem os porcos. E aqueles que a concedem sem alertar que embora não a merecendo, devemos renunciar ao pecado para recebe-la, comete o que Jesus falou na parábola. dão aos porcos as coisas santas. Na verdade não uma coisa. O próprio Cristo. Estes terão sua punição, pois os porcos, a quem queriam agradar, se voltarão contra eles e os destruirão, quer seja nesta vida os perseguido, que na outra os acusado-os de terem sido a causa de sua condenação e aumentado seus eternos sofrimentos.

    O corpo e sangue de Cristo com bem escreveu Saõ Paulo é nossa comunhão com ele; com sua morte redentora. Jesus morreu para remissão de nossos pecados, Não pode haver comunhão com Cristo sem renuncia ao pecado. Para receber Jesus na Eucaristia embora sejamos pecadores , devemos pedir a ele força para lutar contra o pecado e as tentações. E não acobertar uma vida no pecado procurando justificar-se. Jesus também falou: se um membro do teu corpo te faz pecar corto-a e o lança fora. É melhor perder uma parte do corpo do que ser condenado inteiro.  A Eucaristia é para os pecadores que precisam de Cristo pra renunciar o pecado e não para os que insistem  permanecer no pecado.

 

 

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Ladainha ddas fraquezasds humanas em Santa Joana

by on 11:04

" Em verdade, em verdade vos asseguro que se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, permanecerá ele só; mas se morrer produzirá muito fruto. "

Jo. 12,24

 

Santa Joana, Abandonada...

 Santa Joana, desamparada,

 Santa Joana, Angustiada,

 Santa Joana, Enganada, 

 Santa Joana, aflita,

Santa Joana, despojada,

Santa Joana, enfraquecida,

Santa Joana, sacrificada...ROGAI POR NÓS

terça-feira, 22 de setembro de 2020

Subjetivismo

by on 19:04

“Subjetivismo é introduzir a liberdade na inteligência, quando pelo contrário, a nobreza desta consiste em submeter-se ao objeto, consiste na acomodação ou conformidade do pensamento com o objeto conhecido. A inteligência funciona como uma câmara fotográfica, deve reproduzir exatamente as características perceptíveis do real. A sua perfeição consiste na fidelidade ao real. Por este motivo a verdade define-se como a adequação da inteligência com a coisa. A verdade é esta qualidade do pensamento, de estar de acordo com a coisa, com o que é. Não é a inteligência que cria as coisas, mas as coisas que se impõem à inteligência tal como são. Consequentemente, a verdade de uma afirmação depende do que ela é, é algo de objetivo; e aquele que procura a verdade deve renunciar-se a si, renunciar a uma construção do seu espírito, renunciar a inventar a verdade.
Pelo contrário, no subjetivismo, é a razão que constrói a verdade: deparamo-nos com a submissão do objeto ao sujeito. Este passa a ser o centro de todas as coisas. As coisas não são mais o que são, mas o que se pensa delas. O homem passa a dispor da verdade conforme a sua vontade: a este erro chama-se idealismo no plano filosófico, e liberalismo no plano moral, político e religioso. Como consequência, a verdade será diferente conforme os indivíduos e os grupos sociais. A verdade torna-se necessariamente compartilhada. Ninguém pode pretender tê-la exclusivamente na sua integridade; ela faz-se e procura-se sem descanso. Pode ver-se o quanto isto é contrário a Nosso Senhor Jesus Cristo e à sua Igreja.”
(Mons. Marcel Lefebvre, Do Liberalismo à Apostasia: A Tragédia Conciliar)  

 

Publicado no blog:  http://speminaliumnunquam.blogspot.com/2017/09/subjetivismo.html

sábado, 19 de setembro de 2020

O Amor que Redime

by on 11:53

      Conceder ao final de uma missa que uma mãe do Candomblé, um líder da Umbanda, um espírita e um ministro luterano dê uma benção é reduzir Jesus a um líder religioso qualquer e Colocar o amor acima de sua obra e pessoa. Também permitir a presença de um ministro de seitas cristãs numa missa católica é confessar que Cristo tem mais de uma Igreja e assumir que a Igreja católica é apenas uma dentre outras igrejas cristas. Mas não foi o Amor que Jesus pregou? Foi. Mas o amor manifestado em sua pessoa e obra de redenção, pois Deus tanto amou o mundo que deu seu único Filho pra salvar o mundo. Não foi Oxalá, Brahma, Buda, nem Maomé ou outro quem sofreu paixão e morte na cruz pra nos salvar de nossos pecados e das penas eternas do inferno. Devemos amar sim, a todos, mas ama-los na verdade com verdade e jamais omitido a verdade.


segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Uma Santa com muitas fraquezas.

by on 12:40

 

 

Joana d’Arc uma santa bem diferente das outras santas que conhecemos uma santa que não teve medo de revelar suas fraquezas admiráveis em certas situações, mas Também igual a nós diante de suas imperfeições uma santa que não teve nenhum medo em confessar o seu temor de morrer queimada viva a sua insatisfação por haver sido presa e permanecer no cárcere admirável nos seus atos, porém também semelhante a nós nas suas fraquezas; uma santa que até temeu a morte no fogo e preferiu aceitar se livrar da mão dos ingleses e ir para uma prisão da Igreja recurso usado pelos seus inimigos para enganá-la e depois afirmar que ela havia renegado a sua missão e as suas vozes.

 A diferença é que em relação a nós Joana d’Arc amava a Deus verdadeiramente; o amava acima de tudo e que estava disponível para realizar a sua vontade fosse quais fossem as consequências. Ela entendia que Deus era o Rei de todas as nações e que só ele poderia determinar quem seria realmente o verdadeiro governante destas; por isso ela afirmava que Deus não queria que os ingleses ficassem na França e tivessem o reino da França. Ordenava  que eles retornassem à Inglaterra porque lá era a terra deles e era lá que eles deviam permanecer Joana d’Arc tem uma santidade bem original  que não consiste numa perfeição moral absoluta como que lemos na vida de outros Santos, mas é a aquelas santidade bíblica que consiste em estar reservado para servir ao Senhor; em estar disponível para cumprir a sua vontade, para obedecê-lo em qualquer situação.  Nesse sentido é que podemos entender a santidade de Joana D’Arc apesar de suas fraquezas humanas, apesar de seu medo perante a morte cruel na fogueira, apesar de sua insatisfação perante o cativeiro na prisão dos ingleses, cercada por guerreiros ingleses que muitas vezes ameaçaram de fazer violência sexual a ela. Torna-se assim para nós, o modelo um modelo acessível, ao contemplarmos que ela era plenamente humana que ela também tinha seus momentos de queda.

Como nossos temos se torna um exemplo para que nós não desistamos de nos o altar para Deus que procurar a Malu e servi-lo apesar de nossas limitações humanas este é o exemplo muito original muito marcante infelizmente pouco conhecido desta vida que é santa porque voltada para servir ao Senhor como ela mesma afirmou aos juízes e seus julgamento: Deus o primeiro a ser servido

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

ASSUNÇÃO: uma festa mariana comum ao oriente e ao ocidente.

by on 16:49

 

última grande festa do ano litúrgico bizantino (que termina no dia 31 de agosto) é Mariana: Dormição da SS. Mãe de Deus, Kóimesis no grego e Uspénie no eslavo eclesiástico, palavras que aludem justamente ao ato de dormir. E a tradicional representação iconográfica de 15 de agosto mostra a Virgem estendida no leito de morte, rodeada para o último sono pelos apóstolos, vindos prodigiosamente dos lugares onde pregavam o evangelho, tendo ao centro Jesus Cristo que acolhe a sua alma, representada como uma menina envolta em faixas e por ele sustentada.

A partir do dia 1º de agosto, o Oriente bizantino prepara-se para a festa com um jejum (do qual também fala São Teodoro Estudita, morto no ano 826) e dado que, além da pré-festa do dia 14 de agosto, os textos litúrgicos falam do trânsito de Maria Santíssima ao céu até o dia 23 de agosto, pode-se afirmar que este é o mês mariano dos fiéis ortodoxos.

A celebração dessa solenidade no dia 15 de agosto foi fixada com um edito do imperador do Oriente, Maurício (582-602), confirmando uma tradição, sem dúvida, mais antiga. No Ocidente, a festa foi introduzida, juntamente com outras três festas marianas, pelo papa Sérgio I, coincidindo as datas de sua celebração. Quanto ao conteúdo o tropário principal assim sintetiza o mistério:

Em tua maternidade conservaste a virgindade
e em tua dormição não abandonaste o mundo, ó Mãe de Deus.
Foste levada para a vida sendo a Mãe da Vida,
e por tuas orações resgatas nossas almas da morte.

Tropário (Modo 1)

Logo, é posto em evidência o ministério de intercessão que a Mãe de Deus e nossa desempenha após sua entrada (também corpórea) no céu. O kondakion do dia, a segunda oração mais repetida, o confirma:

Nem o túmulo nem a morte prevaleceram sobre a Mãe de Deus,
que, sem cessar, reza por nós e permanece firme esperança de intercessão.
Com efeito, aquele que habitou um seio sempre virgem
assumiu para a vida aquela que é a Mãe da Vida.

Kondakion (Modo 2)

Embora os evangelhos não falem sobre o fim da vida de Maria, existe uma antiga tradição patrística, com informações provindas, outrossim, dos apócrifos, e que está na base do Ofício litúrgico bizantino do dia 15 de agosto.

[...] breve hino extraído da Ode sexta do Cânon da festa, ainda hoje recitado pelos cristãos de tradição constantinopolitana, cujo autor é São Cosme de Maiúma:

A ti, o Deus Rei do universo,
concedeu coisas que estão acima da natureza,
porque, como no parto te conservou virgem,
assim no sepulcro conservou incorrupto o teu corpo
e com a divina trasladação o glorificou.

[...]

Vinde de todos os confins do universo,
cantemos a bem-aventurada trasladação da Mãe de Deus!
Nas mãos do Filho ela depositou a sua alma sem pecado;
com a sua santa Dormição o mundo é vivificado;
e é com salmos, hinos e cânticos espirituais,
em companhia dos anjos e dos apóstolos,
que ele a celebra na alegria.

Hino das Vésperas
(São Germano de Constantinopla)

Como nos demais textos litúrgicos bizantinos, da maioria dos hinos, que se repetem há mais de mil anos, se desconhece o nome do autor: Eis um exemplo tirado ainda do Ofício de Vésperas:

Oh, os teus mistérios, ó Pura!
Apareceste, ó Soberana, trono do Altíssimo
e nesse dia te transferiste da terra para o céu.
A tua glória brilha com o resplendor da graça.
Virgens, subi para o alto com a Mãe do Rei!
Ó cheia de graça, salve, o Senhor é contigo!
Ele que doa ao mundo, por teu intermédio,
a grande misericórdia.

Entre os lugares santos venerados em Jerusalém que se relacionam ao mistério final da vida da Mãe de Deus, não existe somente a Basílica da Dormição cuidada pelos Beneditinos católicos, mas há também o Túmulo da Virgem, que está aos cuidados dos ortodoxos, próximo ao jardim do Getsêmani e onde recentes escavações confirmam que a sepultura remonta, de fato, à época em que viveu Maria Santíssima, e pode ter sido o lugar de seu breve sepultamento. A tradição bizantina, claramente expressa na oração, acredita na morte e no sepulcro da Virgem, mas também na sua antecipada glorificação ao céu com o corpo e a alma, à semelhança e em virtude de quanto aconteceu ao seu divino Filho. Assim começa o texto próprio das Grandes vésperas do dia 15 de agosto:

Ó maravilha inaudita!
A fonte da vida é posta no túmulo
e o sepulcro transforma-se em escada que leva ao céu.
Alegra-te, ó Getsêmani,
santuário sagrado da Mãe de Deus!...

A tradição narra que o apóstolo Tomé, tendo chegado atrasado para o sepultamento da Virgem e querendo rever seu amado semblante, fez reabrir o túmulo, mas este foi achado vazio e a mesma Mãe de Deus anunciou, numa visão, que havia ressuscitado e subido ao céu junto do seu Filho divino.

Se nos textos litúrgicos da festa encontramos várias alusões à tristeza dos Apóstolos que não verão mais junto deles a Mãe de Jesus, predomina, porém, a alegria pelo triunfo da Theotókos.

Diz um hino das Laudes:

A tua gloriosa Dormição alegra os céus,
faz exultar a multidão dos anjos:
a terra toda exulta de alegria
elevando a ti um canto de adeus,
ó Mãe do Senhor de todas as coisas,
Virgem santíssima desconhecedora de núpcias,
que libertaste o gênero humano da antiga condenação.

A festa da Dormição da Santíssima Mãe de Deus - este nome, como também a representação iconográfica (visíveis inclusive nos mosaicos de Santa Maria Maior e Santa Maria em Trastevere, em Roma) permaneceu comum no Oriente e no Ocidente por mais de um milênio.

O termo Assunção, que provém da França, é bem mais tardio ­ «comemora um fato e também atualiza a doutrina e projeta sobre a nossa vida transitória uma luz de eternidade. Esse fato, embora não relatado pela Escritura, tornou-se realidade na consciência da Igreja através da tradição. Maria que é mulher e que morre na terra como todo ser humano, alcança o seu Filho que é Deus e que está no céu. Ademais, esta mulher que podemos legitimamente chamar de representante da humanidade enquanto Nova Eva, mulher perfeita enquanto Pura Mãe de Deus, não perdeu nenhum de seus atributos naturais, não se abstraiu em alguma alegoria impalpável: ela permanece Maria. Mas o que ela é, no resplendor do seu ser real, as festas no-lo desvelam».

Com esta citação de um teólogo russo ortodoxo concluímos, retomando do Ofício das Vésperas bizantinas uma última invocação:

...Ó imaculada Mãe de Deus,
sempre vivente com o Rei da vida e Filho teu,
reza sem cessar para que seja conservada
e salva de toda insídia do adversário a multidão de teus filhos,
pois nós estamos debaixo da tua proteção
e te glorificamos por todos os séculos".

Fonte:

DONADEO, Madre Maria. O Ano Litúrgico Bizantino. São Paulo: Ed Ave Maria, 1998

sábado, 18 de julho de 2020

A IMACULADA PELA GRAÇA, QUE CONCEBEU O IMACULADO POR MERITO E NATUREZA.

by on 17:10

Se pensarmos bem, Nossa Senhora da Conceição foi sempre rainha e padroeira do Brasil, da Terra de Vera Cruz, muito antes ainda de 1904 e 1930, e até mesmo antes da sua miraculosa aparição em 1717 no rio Paraíba. No dia 25 de Março de 1646, quando D. João IV proclamou solenemente Nossa Senhora da Conceição como rainha e padroeira de Portugal, as terras brasileiras eram também parte do Reino de Portugal, com efeito, e tal como outros territórios espalhados pelo mundo, foram igualmente contempladas nessa aclamação. A partir dessa data, os monarcas portugueses nunca mais usaram coroa real, como sinal de humildade e obediência para com aquela que consideravam a verdadeira soberana do Reino de Portugal.

Com a definição dogmática decretada por Pio IX, em 1854, e as aparições de Lourdes, em 1858, a devoção à Nossa Senhora da Conceição, mais do que substituída ou piedosamente confundida, foi sendo gradualmente assimilada pela devoção à Imaculada Conceição de Nossa Senhora. Enquanto a primeira se refere à concepção do Menino Jesus por ação do Espírito Santo, a segunda diz respeito à concepção da própria Virgem Maria sem pecado original. No ventre de Santa Ana, numa relação normal com São Joaquim seu marido. (Por isso Maria embora não herdasse o pecado original, tinha o débito do pecado, por ser de natureza humana decaída e por isso necessitava que alguém o pagasse por ela. No caso Cristo, o seu Filho. ) Apesar de serem conceitos distintos, não são antagônicos, aliás complementam-se, uma vez que Maria foi concebida sem a mínima mancha de pecado, ou seja Imaculada, para ser uma digna  mãe de Deus. Já que a própria pureza não habitaria num vaso impuro e não seria conveniente que o próprio Filho de Deus tivesse como mãe uma pessoa que só por uns segundo fosse a Filha da Ira divina.

Atualmente, a Nossa Senhora da Imaculada Conceição é considerada a padroeira não só de Portugal, mas de toda a lusofonia espalhada pelo mundo. Como a Nossa Senhora da Conceição do rio Paraíba apareceu muito antes da independência do Brasil, também se justifica que a sua devoção se estenda, no mínimo, a todo o espaço geográfico correspondente à cultura de língua portuguesa, por razões de pertença histórica e de proximidade religiosa e cultural.


BASEADO NUM TEXTO DO SITE O DOGMA DA FÉ



quinta-feira, 2 de julho de 2020

A PANDEMIA E A NOSSA MORTALIDADE

by on 11:54

A PANDEMIA E A NOSSA MORTALIDADE
Foi preciso uma pandemia, para que todos tomassem consciência de sua mortalidade. Se há um fato humano mais negado pela modernidade é que há morte. Não era assim na Idade Média. As pessoas temiam mais perder a salvação do que a morte. Por isso havia a Preparação para uma boa morte. E uma boa morte nunca era aquela repentina, como desejam hoje. Mas a que desse tempo de você arrepender-se e confessar seus pecados,  receber a unção dos enfermos e a santa comunhão. Dessa forma estava preparando para o julgamento de Deus. Hoje as pessoas só temem a morte, porque pra elas, na pratica, a morte é o fim de tudo e se for pra morrer, que se morra de repente, sem nenhum sofrimento e sem a consciência de que se está morrendo. Pra afastar a realidade da morte cemitérios viraram parques e  túmulos não são  mais catacumbas, mas canteiros com flores. Tudo pra se fazer se esquecer de que somos mortais e que a morte é uma sempre presente.
A pandemia veio lembrar que se pode morrer e morrer aos montes.  Morrer sem o conforto de uma boa confissão, sem a unção dos enfermos, sem o corpo de Cristo, já que muitos  padres  atualmente, também entendem que morrer de Covid e bem pior do que morrer sem a Graça de Deus. Por isso o poder tirano que os governos exercem hoje sobre as pessoas é seguido com entusiasmo. Tudo é válido pra não morrer.  Até parece que não se morria antes; que nunca morreram milhões de pessoas em pandemias. As pessoas de nossa época se escandalizam quando nas guerras medievais,  a principal preocupação eram de conceder a  absolvição dos pecados os moribundos.  E que Santa Joana d´Arc, chorava mais por os ingleses haverem morrido sem confissão, do que por haverem sido mortos na guerra. Afinal, este é o maior mal de uma guerra e de uma pandemia: Morrer sem estar preparado pra encontrar Deus.  Mas como Deus, foi retirado da sociedade e as pessoas fizeram de Deus apenas um, nome comum, invocado quando se tem apenas medo de morrer e não de perder a salvação, a morte, tornou-se o maior mal que pode ocorrer a um ser humano. Antes, para um cristão autêntico, se acreditava no que disse Jesus: “Que adianta um homem ganhar o mundo inteiro se perder a sua alma?”  E que de nada adianta se proteger com mascara, gel, distanciamento social, por causa de uma pandemia  como se apenas  esta matasse.  A morte nos espreita como um ladrão e não sabemos quando e nem como vem. Mas foi preciso uma pandemia,  pra voltarmos a consciência de   que somos mortais. Infelizmente  a mesma não estar servido pra retornarmos  a fé  de  que  o essencial é  não perder a salvação; muito mais do que perder esta  Vida.
Francisco Silva de Castro

sábado, 30 de maio de 2020

quarta-feira, 27 de maio de 2020

E se Joana d´Arc não tivesse existido?

by on 10:20


Imagine que a Virgem Guerreira não existisse. Que ela não ouviu vozes, que ela não ajudou o rei Charles.  O que teria acontecido?






Muito simplesmente, o Tratado de Troyes, que nunca foi questionado, teria sido aplicado. Em outras palavras, o pequeno rei franco-inglês, Henrique VI, se tornaria rei da Inglaterra e rei da França.  No entanto, boa parte da nobreza inglesa era de origem francesa, começando com a mãe do rei, Catarina de Valois. Na corte inglesa, todo mundo falava francês - e até occitano de Eleanor da Aquitânia, neta de trovador.  Isso explica por que ainda hoje 63% do vocabulário em inglês é composto por palavras de origem francesa.O rei Henrique VI e sua corte já haviam se estabelecido em Paris, onde o pequeno monarca foi coroado em Notre-Dame por querer ser sagrado em Reims. Em Paris, onde o clima é mais saudável do que em Londres. Além disso, o reino da França contava cerca de vinte milhões de súditos, enquanto o da Inglaterra contava apenas quatro! É uma aposta segura que o reino da França teria naturalmente absorvido o do outro lado do canal. O idioma inglês teria desaparecido. O francês teria se tornado a língua universal. O curso da história teria sido virado de cabeça para baixo.
Devemos nos arrepender?
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