"Eu recebia a Eucaristia na época da páscoa."
Na Idade Media a comunhão freqüente não era um hábito. Muitas pessoas se contentavam em assistir a missa. Era preciso até um acompanhamento espiritual para se receber o Corpo de Cristo.
Santa Joana d´Arc indica este costume quando respondendo aos juízes que recebia a Eucaristia na época da páscoa. Antes perguntaram se confessava muitas vezes, ela responde que sim. Muitas vezes ao cura (padre) de sua da Domrremy ou na ausência dele a um padre mendicante, provavelmente dominicanos ou franciscanos. Em relação ao sacramento da Reconciliação ela disse esta bela frase: "Nunca é demais limpara a própria consciência."
Parece porem, que Santa Joana d´Arc, desde o inicio de sua missão, passou a receber o corpo de Cristo com mais freqüência. Seu confessor pessoal, monge agostiniano, Frei Pasquerel, afirma que ela procurava saber nos povoados, por onde passava ou ficava hospedada, qual era o dia primeira comunhão das novos comugantes, para se misturar a estes e receber a Eucaristia.
Eis um tempo favorável, A Quaresma, para voltarmos nossa atenção a estes dois grandes sacramentos: A Eucaristia do Corpo e sangue de Cristo, pelo qual fomos redimidos das penas do inferno e conduzidos ao Reino do Pai, e a Confissão ou penitencia, que nos faz reconciliar com o Deus que é amor, e que nós expulsamos pelo pecado, mediante a reconhecimento público de que todos somos pecadores e caímos sete vezes num só dia; e isto a escritura diz do justo. Imagine as quedas de um católico comum. Intensifiquemos nossa preparação para receber Senhor, que era muito desejado por Santo Joana d´Arc; Esta chegou a implorar muitas vezes para receber o corpo de Cristo aos juízes e estes não permitiam, porque ela mantinha as roupas de homem. Embora a mesma Joana tenha se comprometido a vestir uma roupa de mulher, só para receber a Eucaristia, se garantissem a ela, que poderiam volta aos trajes de homem ao voltar à cela. Mas eles não aceitaram. Ela só recebe o Corpo de Cristo no dia sua morte, isto, após seis meses de um sofrido cativeiro. E nós, que temos , principalmente agora, este tesouro, esta dádiva de receber nosso salvador tantas vezes, quantas vezes quisermos, não o recebemos ou se o recebemos não preparamos devidamente para acolher com um coração contrito, humilhado e comprometido com a conversão, o nosso salvador que nos ama e ama tanto que quis ser nossa verdadeira comida e nossa verdadeira bebida, para que tenhamos em nós, a vida eterna. A Vida em plenitude como ele mesmo prometeu. Realmente, ele veio para que todos tivessem vida. Não apenas esta, passageira, mas a única, a eterna, aquela que ele nos deu pela oferta de seu corpo e sangue, no altar da cruz.
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