terça-feira, 20 de novembro de 2012

O verdadeiro Católico e sua postura frente a miséria



                        Ser anticomunista não é ser necessariamente cristão e católico. O Nazismo e  o fascismo era ferrenho anticomunista e  nada cristão e católico. O Capitalismo endeusa o dinheiro e coloca o ser humano como escravo das riquezas.  Para ele serve a condenação de Jesus dita para  os ricos em relação as riquezas. "Não podeis servir a dois senhores.  Deus e as riquezas." Não se pode servir a dois senhores que desejam ser senhores absolutos, porque estes não estão em acordo entre si e ambos querem ser servidos de forma exclusiva. Os homens se escravizam ao dinheiro. São capazes de matar, mentir e oprimir por amor a ele. Portanto, são dois senhores em disputa pelo homem. Quem ama a Deus sob todas as coisas não é escravo do dinheiro. O Comunismo coloca acima do ser humano o Partido. A ideologia. Sacrifica a liberdade em nome de repartição dos bens, pela força. O Partido se identifica com a nação.  Por isto, qualquer ameaça ao partido é considerada uma traição à nação. O Comunismo também endeusa a riqueza, porque não tolera que haja desigualdades econômicas e inveja os que possuem bens materiais. O Capitalismo gera miseráveis e o comunismo gera escravos. O Fascismo e o nazismo produzem adoradores do Estado. Endeusam o Estado e a pátria e sacrificam o individuo. Também se impõe pela força e anulam a liberdade. Todos estes sistemas políticos e econômicos são opostos ao Evangelho de Cristo.
            Jesus pregou que acima dos bens materiais está a vida e a pessoa. Denunciou a ganância dos ricos. Declarou bem-aventurados os pobres. Porem nunca anunciou que se deveria conseguir a superação das injustas desigualdades econômicas pela força; mas pela relativização dos bens. Porque nenhum  rico garantirá a sua vida por causa dos bens que possui. Nem todo o dinheiro do mundo é capaz de salvar alguém da morte ou curar uma doença incurável. Também não é capaz de comprar o amor sincero, mesmo dos filhos. Jesus declarou livres aqueles que não se prendem ao poder e ao dinheiro. Condenou tanto  o capitalismo, o comunismo, os fascismos e nazismos. E anunciou o Reino de Deus, que consiste em amar a Deus acima de todas as coisas e por amor a Deus o próximo; mas  amar de foram concreta e não apenas com esmolas e belas palavras.  Esmola não elimina a miséria.  Todo anticomunista elogia a Igreja quando ela realiza obras de assistência social. Mas a critica quando ela denuncia a ganância dos ricos e as injustas leis do mercado. Na verdade, são católicos oportunistas porque só estão com a Igreja quando esta defende o poder e as desigualdades entre as pessoas. E a  recusam quando a mesma denuncia as causas injustas da miséria. Que haja pobres sempre, é diferente de haver pessoas abaixo da linha da pobreza. Desigualdade absurdas são injustas, principalmente no aspecto econômico. São Paulo disse: Tendo o que vestir e o que comer  estamos satisfeitos”  Porem, os ricos querem acumular cada vez mais. Só tem dois pés mas compram milhares de sapatos; possuem  várias casas  enquanto muitos não possuem nenhuma. E outras gritantes diferenças em todos aos aspectos. Jesus condenou  o acumulo de bens na parábola do rico que mandou aumentar os celeiros.
            O verdadeiro católico alegra-se quando o governo dá prioridade aos pobres e se empenha em eliminar a pobreza. Rejeita  o comunismo  e o fascismo, mas se esforça para cumprir o preceito de Jesus. Amar e lutar para diminuir as diferenças entre pobres e ricos de modo que todos tenha uma vida digna. Desta forma, seu objetivo na economia é realizar o que acontecia na comunidade dos apóstolos. “Não havia necessitado entre eles.” Amar os pobres e lutar em favor deles não é ser comunista. O comunista não visa o  pobre, mas o partido e o poder. O cristão sincero visa o amor recíproco entre aqueles que confessam Jesus como Filho de Deus e Senhor.

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