Existiu esta mulher? Sim e viveu na parte
final da Idade Média. Era analfabeta em sua própria língua, a francesa. Nunca
leu uma parte das Sagradas Escrituras. Mas sem dúvida, ouviu muitas vezes em
forma de histórias contadas por sua mãe, fatos da Bíblia e ouviu com muita atenção.
Guardou o essencial. Ela ansiava por assistir uma missa. E não era porque entedia
o que o padre dizia. A missa em sua época era toda em latim, até mesmo as leituras
bíblicas. Muitas missas nem sermão tinham. Eram celebradas sem fieis. Esta mulher viveu no final da Idade
Média, quando esta já não havia a mentalidade cristã do tempo de são Francisco de Assis e de
Santo Tomás de Aquino. Quando os reis já não queria uma federação de Países cristãos,
comprometidos a adorar e servir a Jesus Cristo, sob a autoridade da Igreja na pessoa
do papa. Eles queriam era terras,
poder... e alguns queriam ser o papa em seus países.
Ela não tinha tradução simultânea das
palavras da missa. De forma alguma. E como poderia entender a missa? Ela
entendia e muito bem. Muito mais do que muitos católicos de hoje que leem,
cantam nas igrejas aos domingos e ficam sem entender nada, mesmo quando a missa
é adaptada à língua moderna, com os bons dias e olá tudo bem? Porque
o que esta mulher entendia era que a missa tornava presente o mistério de sua
redenção. Ela acreditava que Jesus Cristo HAVIA SOFRIDO PAIXÃO E MORTER PARA Livrá-la
das penas do inferno E QUE NA MISSA, ELA
ASSISTIA AO VIVO, A PAIXÃO E MORTE DE
CRISTO. Ela também acredita que ao receber a hóstia, não recebia uma parte do
corpo de Cristo, um pedaço de carne disfarçada de pão. Em suas próprias
palavras ela disse que "não a permitiram receber “O MEU SALVADOR" O
seu salvador vinha até ela na missa. A sua maior angustia, quando ficou três meses
presa, foi não receber na missa, o seu salvador.
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Quando padres e agentes de pastoral
falam hoje, que o povo, se afasta da Igreja porque na missa ainda se uma
linguagem que não é popular e porque não entendem nada, que esta ainda não imita o mundo chamando as
pessoas de galera e aí moçada, todo mundo tá feliz e outras palavras moderninhas,
houve uma mulher, que não era um senhora beata e velha, que não era uma esposa
oprimida, que buscava refugio na religião, mas que entendia a missa. E o que é
preciso para o povo entender a missa? Saber latim, saber as orações da missa
decoradas? Não. O essencial é: saber que Jesus sofreu paixão e morte na cruz
para salvar os pecadores. Saber que é pecador e foi libertado do pecado pela
morte de Jesus. Saber que na missa, por meio de sua morte e ressureição Cristo,
se entra em comunhão com o Cristo ressuscitado. Isto é o essencial para
entender a missa: reconhecer que foi libertado do pecado pela morte de Cristo.
Saber que Cristo entra em comunhão conosco como pessoa por seu corpo e sangue,
sob as aparências materiais de pão e vinho E isto é o que e a missa.
Esta é a missa que Santa Joana d´Arc entendia e que muitos clérigos não aceitam
hoje. Porque quando entendemos e aceitamos o verdadeiro e único sentido da
missa, não é preciso saber latim, ler as
Escrituras, cantar ,agitar os braços na Igreja e bater palmas. O Essencial é
crer e saber que Jesus Cristo veio ao mundo, para salvar os pecadores dos quais
eu sou o primeiro. Que recebo sob as aparências de pão e vinho o meu Salvador Jesus Cristo, que guarda a minha pessoa para a
Vida Eterna. É ter a plena certeza interior
de haver sido santificado e livre do pecado pela paixão e morte de Cristo e confessar
que fomos salvos das penas eternas do inferno, pela cruz de Cristo; que ficamos
unidos a Ele, por seu corpo e sangue, oferecidos para a remissão ode nossos
pecados.
Prof.
Francisco Silva de Castro
Em
22 de dezembro de 2012
Prezado Professor,
ResponderExcluirMeu nome é Kleber, sou católico, sou militar e gostaria de saber se o Sr. possui mais informações sobre essa Sra. Medieval.
Att.
Kleber.
kleberwar@yahoo.com.br