Separação absoluta entre o Estado e
o catolicismo é impossível. Mesmo que seja defendida até por alguns clérigos. O cristianismo
se diferencia de outras religiões, principalmente as religiões animistas ou
esotéricas pelo seu aspecto social e político. Na medida em que admite mandamentos
ordenados por Deus que devem orientar toda a vida social. Em relação ao cristianismo
e principalmente em sua vertente Católica, a Religião jamais e uma questão ode
foro intimo. Não há como separar no catolicismo o cidadão laico do
cidadão da fé. Ele é católico todos os dias o dia inteiro em todos os lugares.
Não pode agir com católico na missa e como um agnóstico ou ateu no gabinete. é justamente
nesta sua ação no século que o laicismo estatal cria enormes dificuldades para
o político, o medico ,o professor, enfim para o cidadão católico. Porque em determinada
situação ele deverá obedecer a Deus ou a Estado
se este for laico ou indiferente ao catolicismo. Preferir Deus ou os
homens e suas leis.
O cristianismo foi perseguido durante
três séculos porque não admitia obedecer a lei romana de oferecer sacrifícios
aos deuses. Não impedia ou mandava perseguir os pagãos, mas rejeitava sues
cultos aso deuses e ao imperador. Por sito forma considerados subversivos.
Enquanto o cristianismo foi a religião do povo, mas não do Estado
foi fácil aos cristãos à margem da vida política do Império. Bastava se afastar de suas praticas. Mas quando este por
meio de Teodósio em 395 se tornou a Religião oficial do Império, o imperador e conseqüentemente o Estado tinha que se sujeitar aos mandamentos de Deus. Seria
um contra senso, um absurdo, um i imperador cristãos freqüentar um templo pagãos
e seus ritos. Ele não poderia
fazer sito sem pecar contra o primeiro mandamento que manda adorar apenas
um, Deus e não aceitar mais que um. Por sito um governador ou presidente
que vai à missa de manhã e a tarde oferecer presentes para Iemanjá não é de
fato católico. E qualquer autoridade, mesmo religiosa que com sua presença apoiar outras religiões, está pecando contra o primeiro mandamento. O Deus,
revelado em Cristo Jesus e por Cristo, deve se dar Adoração exclusiva.
Mas não é só no culto que o católico
tem deveres para com Deus. O governante católico
jamais poderia apoiar financeiramente o carnaval como suas orgias e devassidão.
Sancionar leis que descriminalizando o aborto, a lei que estabelece punir quem denúncia
que praticas homossexuais são pecados mortais, que apoiasse e incentiva o
divorcio, que permite casamento entre pessoas do mesmo sexo. Por
isto na Cristandade um rei que sancionasse a lei do aborto seria logo
excomungado e seus súditos liberados de obediência a ele. E entenda-se. Esta
ação não seria ingerência do poder religioso no poder civil. De forma alguma Porque
neste caso e nos outros exemplificados se estaria punido primeiramente os
católicos e cristãos, que deveria agir segundo a sua fé enquanto governante
medico, professor ou em qualquer situação.
Quando Jesus diz que o Reino não é
deste mundo ele não esta dizendo que as nações deste não lhe devem obediência.
De forma alguma. Ele apenas está afirmando que o Reino dele não é uma das
nações que existia em sua época. Um território delimitado com seus exércitos.
Mas Jesus mesmo disse que todo poder lhe foi dado no céu e na Terra e também que ele iria apascentar as nações
com cetro de Ferro. Além disso, as Sagradas Escrituras afirmam que o Messias
está submetendo todos os seus inimigos debaixo de seus pés. Os inimigos do
Messias são aqueles que não admitem a sua lei e não o reconhecem como Senhor e
Deus. Este aspecto do Reinado social de
Cristo foi amenizado e hoje é ignorado e substituído por uma atitude individualista
e afetiva de que Jesus tem a ver apenas com a minha vida pessoal, que Jesus é
unicamente amor, bondade tolerância pra com todos inclusive para com o erro, as
falsas religiões, a mentira, enfim, aceita tudo. E sito não é o Evangelho.
Jesus insiste muito em que devemos rejeitar o mal e fazermos o bem. Ele mesmo
foi vítima do ódio do mundo porque mostrou que as obras do mundo eram más. O cristianismo
trouxe nova mentalidade em relação à política, à economia e as relações pessoais.
Por isto não impossível Estado laico no sentido deste ser indiferente aos mandamentos de Cristo. Estado
laico e catolicismo se excluem porque o católico vive no Estado e deve está sujeito
a Cristo e a lei do Evangelho na Igreja. E nenhuma lei humana pode ser contra a
lei de Cristo. Por isto não há como haver Estado laico numa sociedade católica e
os que defendem a separação absoluta do Estado
e da Fé Católica estão indo de encontro com a doutrina de
Jesus. Claro que o Estado por ser veiculado à Cristo não deve perseguir ou
obrigar pessoas de outras crenças a se tornarem cristãos e muito menos definir
dogmas e doutrinas, indicar cargos eclesiásticos e outras ações exclusivas da
Igreja. Jesus também jamais ordenou
isto. Mas não este deve apoiar, incentivar, freqüentar crenças pagãs. E suas leis
devem fundamentadas na Lei natural e nos princípios do Santo Evangelho de
Cristo. Se em nossos dias de certa forma não há como humanamente se
expressando, retornarmos a viver como
nos tempos da Cristandade só resta aos fiel católico se abster de qualquer cargo político e de imiscuir-se nas cosias do mundo, para se manter fiel à sua fé e
professar sua fidelidade à Cristo Rei obedecendo só e apenas às leis que não
estão de encontro com que ensina a Santa
Igreja.
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