Santa Teresinha
tinha para com Santa Joana d´Arc, sua conterrânea, a quem chamava de querida
irmã, muito mais do que uma devoção. Era uma identificação de espirito. Pode se
dizer que o que Joana não transmitiu em palavras o faz Teresinha ao indicar o
caminho da infância espiritual. Ambas eram com crianças abandonadas ao amor
misericordioso de Deus. Joana viveu este caminho em ações e Teresinha em Atos e mensagens,
Que ambas, agora no céu, nos façam partilhar das alegrias de verdadeiras amizades
em Cristo, além do tempo e do espaço.
"Oh! não, eu não teria tido medo de ir à guerra.
Com que alegria, por exemplo, no tempo das cruzadas, teria partido para
combater os hereges. Sim! eu não teria tido medo de levar um tiro, não
teria tido medo do fogo!" (4)
"Quando penso que morro em uma cama! Eu quereria morrer em uma arena!" (5).
"Adormeci por alguns instantes contava ela à Madre Inês - durante
a oração. Sonhei que faltavam soldados para uma guerra contra os
prussianos. Vós dissestes: É preciso mandar a Irmã Teresa do Menino
Jesus. Respondi que estava de acordo, mas que preferiria bem que fosse
para uma guerra santa. Afinal, parti assim mesmo.
""Um soldado francês defensor da Igreja, admirador de Joana d'Arc". Assim a pequena Teresa assinava seu Cântico para obter a canonização da venerável Joana d'Arc.
Joana,
a Virgem de Orleans, e Teresa, a Virgem de Lisieux, dois modelos do
católico militante e combatente contra os inimigos da Santa Igreja e da
Civilização Cristã. Duas grandes santas que embora tendo levado gêneros
de vida tão diversos - a vida estritamente militar de uma, e a vida
contemplativa da outra - conservam, contudo, profundas afinidades de
alma entre si.
Santa Teresinha não viu Joana
canonizada. E esteve longe de imaginar que o Papa Pio XI haveria de
apresentá-la ao mundo católico como "uma nova Joana d'Arc” (18 de maio de 1925) e que, no decurso da 11 Guerra Mundial, a exemplo da Pucelle d'Orleans, Pio XII a declararia "patrona secundária de toda a França"!' Da revsita Catolciismo, Prof. Plinio correia de Oliveira.
" como Joana d’Arc, minha irmã querida, queria murmurar teu nome na fogueira, ó Jesus…
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