Por qual
motivo, nós, os católicos veneraram tanto Maria? Não foi ela uma mulher, uma criatura de Deus
tanto quanto qualquer um de nós? Mas a reverenciamos com orações, milhares de
imagens, procissões, promessas, com se ela fosse uma deusa, uma criatura de
outra natureza e não tanto humana como nós. Externamente seu culto é muito mais
notado do que o de Jesus. Fala-se muito mais em aparições dela do que de Jesus.
Seus títulos são inumeráveis e para cada titulo uma imagem diferente. Qual a
razão para todo este quase endeusamento de Maria, que em sua época era
conhecida apenas como uma mãe e esposa de um carpinteiro.
Sem nenhum
exagero pode se dizer que o único culpado de nós, os católicos cultuarmos tanto
Maria foi o próprio Deus. Não FOI ELE
QUE QUIS QUE O SEU ÚNICO FILHO AMADO FOSSE FORMADO NESTE MUNDO DE UMA MULHER? (
Gl. 4,4) O verbo de deus não quis se fazer carne sendo concebido no ventre
materno de Maria? (Mt 1,16 ) E o Espírito Santo foi o que desceu sobre ela a
cobriu com sua sombra para fazer por seu poder que ela concebesse o próprio
Filho de Deus feito nosso irmão, homem como um de nós, com uma verdadeira mãe,
assim como nós temos uma. Que outra deusa pagã em toda história humana foi
elevada por outro deus a tão grande dignidade?
Na verdade, as deusas em varias situações estavam em conflitos com os
deuses masculinos. Eram sensuais, vingativas, soberbas... Que criatura na face
desta terra pode conceber aquele que é eterno, em seu ventre?
Sem dúvida, a
compreensão de que Jesus não era apenas um grande profeta, um homem importante,
mas o próprio Deus feito homem, o filho de Deus , Deus mesmo em pessoa, em
nossa natureza humana, elevou Maria acima de todas as criaturas e de todas as
deusas do passado, do presente e dos futuro.
Quem não reconhece a dignidade ímpar de Maria frente a todas as
criaturas, mesmo diante dos anjos, só pode justificar esta rejeição ou não crendo que Jesus é Deus, mesmo
enquanto homem filho de Maria, ou que Maria não é sua verdadeira mãe e que a
encarnação foi uma farsa.
O Culto
católico a Maria nada mais é do que o entendimento de que ela é a mãe do filho
unigênito de Deus. Mãe de forma verdadeira, mesmo sendo este preexistente, ele
passou a existir como verdadeiro homem, a partir dela e nela e formado por ela,
pelo poder do Espírito Santo. Foi gerado como nós fomos gerado embora sem ter
origem de um homem. Maria nunca foi uma barriga de aluguel. Ela nunca foi uma
mãe de faz de conta. Assim como Jesus nunca foi um homem de faz de conta.
Amamos e
cultuamos Maria, a Serva do Senhor, porque reconhecemos que nela Deus realizou
grandes coisas e por isto a proclamamos bem-aventurada como ela mesma
profetizou. (Lc 1,48-49)
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