sábado, 18 de julho de 2020

A IMACULADA PELA GRAÇA, QUE CONCEBEU O IMACULADO POR MERITO E NATUREZA.

by on 17:10

Se pensarmos bem, Nossa Senhora da Conceição foi sempre rainha e padroeira do Brasil, da Terra de Vera Cruz, muito antes ainda de 1904 e 1930, e até mesmo antes da sua miraculosa aparição em 1717 no rio Paraíba. No dia 25 de Março de 1646, quando D. João IV proclamou solenemente Nossa Senhora da Conceição como rainha e padroeira de Portugal, as terras brasileiras eram também parte do Reino de Portugal, com efeito, e tal como outros territórios espalhados pelo mundo, foram igualmente contempladas nessa aclamação. A partir dessa data, os monarcas portugueses nunca mais usaram coroa real, como sinal de humildade e obediência para com aquela que consideravam a verdadeira soberana do Reino de Portugal.

Com a definição dogmática decretada por Pio IX, em 1854, e as aparições de Lourdes, em 1858, a devoção à Nossa Senhora da Conceição, mais do que substituída ou piedosamente confundida, foi sendo gradualmente assimilada pela devoção à Imaculada Conceição de Nossa Senhora. Enquanto a primeira se refere à concepção do Menino Jesus por ação do Espírito Santo, a segunda diz respeito à concepção da própria Virgem Maria sem pecado original. No ventre de Santa Ana, numa relação normal com São Joaquim seu marido. (Por isso Maria embora não herdasse o pecado original, tinha o débito do pecado, por ser de natureza humana decaída e por isso necessitava que alguém o pagasse por ela. No caso Cristo, o seu Filho. ) Apesar de serem conceitos distintos, não são antagônicos, aliás complementam-se, uma vez que Maria foi concebida sem a mínima mancha de pecado, ou seja Imaculada, para ser uma digna  mãe de Deus. Já que a própria pureza não habitaria num vaso impuro e não seria conveniente que o próprio Filho de Deus tivesse como mãe uma pessoa que só por uns segundo fosse a Filha da Ira divina.

Atualmente, a Nossa Senhora da Imaculada Conceição é considerada a padroeira não só de Portugal, mas de toda a lusofonia espalhada pelo mundo. Como a Nossa Senhora da Conceição do rio Paraíba apareceu muito antes da independência do Brasil, também se justifica que a sua devoção se estenda, no mínimo, a todo o espaço geográfico correspondente à cultura de língua portuguesa, por razões de pertença histórica e de proximidade religiosa e cultural.


BASEADO NUM TEXTO DO SITE O DOGMA DA FÉ



quinta-feira, 2 de julho de 2020

A PANDEMIA E A NOSSA MORTALIDADE

by on 11:54

A PANDEMIA E A NOSSA MORTALIDADE
Foi preciso uma pandemia, para que todos tomassem consciência de sua mortalidade. Se há um fato humano mais negado pela modernidade é que há morte. Não era assim na Idade Média. As pessoas temiam mais perder a salvação do que a morte. Por isso havia a Preparação para uma boa morte. E uma boa morte nunca era aquela repentina, como desejam hoje. Mas a que desse tempo de você arrepender-se e confessar seus pecados,  receber a unção dos enfermos e a santa comunhão. Dessa forma estava preparando para o julgamento de Deus. Hoje as pessoas só temem a morte, porque pra elas, na pratica, a morte é o fim de tudo e se for pra morrer, que se morra de repente, sem nenhum sofrimento e sem a consciência de que se está morrendo. Pra afastar a realidade da morte cemitérios viraram parques e  túmulos não são  mais catacumbas, mas canteiros com flores. Tudo pra se fazer se esquecer de que somos mortais e que a morte é uma sempre presente.
A pandemia veio lembrar que se pode morrer e morrer aos montes.  Morrer sem o conforto de uma boa confissão, sem a unção dos enfermos, sem o corpo de Cristo, já que muitos  padres  atualmente, também entendem que morrer de Covid e bem pior do que morrer sem a Graça de Deus. Por isso o poder tirano que os governos exercem hoje sobre as pessoas é seguido com entusiasmo. Tudo é válido pra não morrer.  Até parece que não se morria antes; que nunca morreram milhões de pessoas em pandemias. As pessoas de nossa época se escandalizam quando nas guerras medievais,  a principal preocupação eram de conceder a  absolvição dos pecados os moribundos.  E que Santa Joana d´Arc, chorava mais por os ingleses haverem morrido sem confissão, do que por haverem sido mortos na guerra. Afinal, este é o maior mal de uma guerra e de uma pandemia: Morrer sem estar preparado pra encontrar Deus.  Mas como Deus, foi retirado da sociedade e as pessoas fizeram de Deus apenas um, nome comum, invocado quando se tem apenas medo de morrer e não de perder a salvação, a morte, tornou-se o maior mal que pode ocorrer a um ser humano. Antes, para um cristão autêntico, se acreditava no que disse Jesus: “Que adianta um homem ganhar o mundo inteiro se perder a sua alma?”  E que de nada adianta se proteger com mascara, gel, distanciamento social, por causa de uma pandemia  como se apenas  esta matasse.  A morte nos espreita como um ladrão e não sabemos quando e nem como vem. Mas foi preciso uma pandemia,  pra voltarmos a consciência de   que somos mortais. Infelizmente  a mesma não estar servido pra retornarmos  a fé  de  que  o essencial é  não perder a salvação; muito mais do que perder esta  Vida.
Francisco Silva de Castro
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