Os padres da Igreja já ensinavam a oração pelos mortos, mesmo sem definir esse estagio intermediário chamado purgatório. Logo rezar pelos mortos a fim de que seus pecados veniais fossem perdoados originou a doutrina do purgatório, pois as lamas do céu não precisam ais de orações e as do inferno também não se beneficiam porque do inferno não podem sair. A Igreja só fez definir em que consistia essas orações pelos mortos que na teologia dos pais da Igreja ficava muito vaga. Como se fosse orações a posterior pelo morto em vida feita em favor dele após a morte. A doutrina do purgatório esclareceu que todo pecado gera uma pena temporal. Ou seja, exige uma satisfação a Deus. Jesus mesmo disse a um paralítico que curou. "Vai em não peques mais a fim de que não te aconteça algo pior." (Jo 5,14) E em outra parte: "o Servo que conheceu a vontade do seus Senhor e não a conheceu receberá muitas chicotadas."(Lc12,47) Não se refere a um condenado mais a um servo displicente que ainda pode ser recuperado pelas chicotadas. O que indica um estado em que as penas devidas aos pecados são removidas e o indivíduo que morreu na graça de Deus porem não satisfez a justiça divina possa pela misericórdia divina, satisfaze-la após esta vida; só assim tornar-se compreensivas as orações pelos mortos, já conhecida pelos pais da Igreja, porque por meios de nossas orações podemos abreviar esse estado de purificação e satisfação dos que tem como consequenciais de seus pecados já perdoado em vida penas temporais a receber.
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