"Todos honrem o Pai, assim como honram o Filho." Jo 5,23
"Que crer no Filho tem a vida eterna, mas quem não crer no Filho, pesa sobre ele a ira de Deus."
O Evangelho apresenta Jesus, não como mais um mestre da sabedoria, ao lado de outros,ou igual a Zoroastro, a Buda e Confúncio. Não! Jesus é apresentado como a plena e absoluta revelação de Deus. Nele e por Ele Deus se manifesta aos homens e só por ele os homens podem ter acesso a Deus. Daí a razão do cristianismo ser intolerante com outros doutrinas. E o é não por ódio aos outros mestres ou aos seguidores destas religiões. Sua intolerância nasce da plena convicção de que Jesus é o único meio pelo qual Deus vem a nós e pelo qual todos vão a Deus. Na verdade, a verdadeira intolerância do cristianismo é um impulso de amor de fazer conhecer a Cristo, libertar dos falsas doutrinas e das superstições, aqueles que desconhecem o Senhor. É o natural desejo de compartilhar a alegria de ser cristão e não de aumentar o numero de seguidores de Cristo, apenas de nome, e não de fato.
No que refere ao ecumenismo, se o entendermos, como uma mistura de credos, em que Jesus é reduzido a mais um grande mestre da humanidade, se ele é admirável apenas pela sua doutrina de amor recíproco, e esta doutrina é maior do que a pessoa dele mesmo, em sua natureza de Deus feito homem, então este jamais pode ser aceitado por um cristão. Ecumenismo que visa fazer um hindu mais hindu, um muçulmano mais muçulmano, deixou há muito tempo de se cristianismo. Se tornou a religão do homem e dos valores do homem.
O único ecumenismo aceitável é o da esperança e o da fraternidade cristã. E como o significado deste dito ecumenismo da esperança. consiste no verdadeiro anseio de que todos os homens reconheçam Cristo como o enviado pelo único Deus verdadeiro, como o filho de Deus, que nos amou e se entregou por nós, como o nosso unico Redentor. A ação deste ecumenismo é rezar para que Deus realize esta unidade sob o reinado de seu amado filho. O Ecumenismo de fraternidade é não perseguir, não impor Cristo à força, e naquilo em que não envolver atos religiosos, mas o serviço sociais, em favor dos irmãos necessitados, trabalhar em conjunto, onde os cristãos devem mostrar muito mais alegria a força do amor ao próximo. Não é se misturar para rezar pela paz com quem não acredita no príncipe da paz. E na serenidade de sua fé mostrar que crer em Cristo; é não quer que os outros o amem pela força mas o amem pelo testemunho o de amor de cristãos fervorosos. Este é o ecumenismo fraternal. Não tem como objetivo uma nova mentalidade religiosa que rebaixa Cristo a mais um líder espiritual da humanidade e nem reduz o cristianismo à doutrina de amor fraterno. É sim o testemunho de fé à pessoa de Jesus e a certeza de obedece-lo e ama-lo acima de tudo porque ele é o Deus que os amou e ama e a quem devemos adorar.
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