Vivemos o tempo em que o mais importante, é estarmos de bem conosco, ou procurar o que nos dar prazer. Tudo é licito se me dá prazer e ao outro. O que é agradável aos sentidos é o correto. Por isso, evita-se tanto em falar em pecado. Até se admite que haja pecados e pecadores. Mas para os pecadores, se fala apenas da infinita misericórdia de Deus. Mas silenciam a conversão e a mudança de vida e o mal que o pecado causa. Pois Deus é Amor que tudo aceita. Qualquer referencia a uma situação que coloque o outro em risco de pecado, feita por um católico piedoso, e que ver o grande mal que é o pecado, é entendido como MORALISMOS EXTREMADOS. Criticar o carnaval, cujo o objetivo é extravasar nos excessos de comida, bebedeiras e sexo, é MORALISMOS EXTREMADOS. Jesus veio trazer a liberdade aos pecadores. Jesus é benção, diálogo, compreensão. Afirmar e proclamar que o divórcio é um mal em si mesmo e que transforma esposos e esposas divorciados, que casaram novamente, em adúlteros, segundo o mesmo Jesus, é MORALISMOS EXTREMADOS. Falar contra o aborto, que alem de ser terrível pecado, é crime é apenas MORALISMOS EXTREMADOS.
O grupo dos católicos liberais , modernos ,ignoram o grande mal que causa o pecado e só mostram o amor e a misericordia de Deus. São melindrosos para falar na necessidade de conversão e em situação de pecado. Não importa que uma pessoa seja homossexual ativo, tenha uma vida sexual desregrada. O que importa é que a mesma seja feliz. Há o grupo que só ver o pecado. São os puritanos. Se fazem de juízes e aplicam a sentença antes de mostrar o caminho, a saída e mais que isto: que a misericórdia de Deus é maior sim, do que o pecado, mas que para ser perdoado, é preciso reconhecer-se em estado de pecado e converte-se. Mas não se pode chegar a um pecador já com um discurso de condenação. Devemos seguir a estratégia de Jesus. Aproximação, Conversa sincera e amiga. Ganhar a confiança do pecador. Puritanos, são os que se preocupam mais com o pecado dos outros e esquecem dos próprios pecados. E não são aqueles que denunciam o pecado e por amar o pecador, o desejam livre de toda forma de pecar. Rezam e trabalham pela conversão destes.
O segundo grupo age como Jesus. Não receia em falar do pecado e do grande mal que o mesmo nos faz. Aproxima-se dos pecadores mostrando seu amor, mas não evita em remendar que os mesmos não pequem mais. João 8, 11. Para os católicos liberais modernos, teria sido mais coerente, Jesus ter dito a adúltera conduzida pelos fariseus, estas palavras: "Ninguém te condenou? Nem eu te condeno. Vai minha filha e seja feliz." Porem ele disse: "Não peques mais" Deixar de pecar é possível a um ser humano? Deixar de pecar, de cair, não; mas deixar um certo pecado ou situação de pecado, sim. E acima de tudo, evitar situações e até mesmo pessoas que nos levem para o pecado."Orai e vigiai. O Espírito está pronto, mas a carne é fraca." Quando Jesus convivia e comia com os pecadores de sua época, não o fazia para apoiar e consentir nos pecados deles. Mas para liberta-los do pecado e mais que tudo, porque os amava, e por este amor que tinha a eles, queria salva-los da morte que o pecado causa ao nosso próprio eu.
Jesus até reconhece que há pecados que trazem conseqüências físicas e disse isto ao paralítico da piscina, que havia curado: "Não peques mais para que não te aconteça algo pior." João 5, 14.
Para o grupo moralista radical há grito comum dos fariseus: Eis aí um pecador. Estás condenado. Vai para o inferno. E não ganha os pecadores para Cristo. Os católicos da turma da paz e do amor, os que gritam que o importante é ser feliz, e que Jesus é amor que tudo aceita e permite, abandonam os pecadores ao seu próprio pecado, e não retiram do caminho da perdição estes irmãos que são escravos do pecado.
O verdadeiro católico age como Jesus. Ama o pecador, aproximas-e deste, porem nunca esconde ou dissimula que o pecado o mesmo comete. Ao contrário, o mostra como um mal maior do que o câncer, do que a pior a doença física. Porque este conduz à morte eterna.( Mateus 5, 30) ao inferno em que os católicos modernistas, também não acreditam mais. Os católicos sinceros, anunciam a misericórdia de Deus, mas também a necessidade de conversão, de penitencia, de oração. Não são moralistas extremados. São cristãos fervorosos e seguidores daquele que disse: "...se permanecerdes em vossos pecados, sereis escravos do pecado, mas se permitirem que o Filho do homem vos liberte, sereis verdadeiramente livres." (João 8, 34-35)
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