quinta-feira, 14 de agosto de 2014

A Santissima Mãe do Salvador



           




  Hoje (14.08.014) li um texto de origem protestante sobre a Virgem Maria, a mãe do Senhor. No início ate era um bom texto. Apresentava Maria como uma pessoa muito especial e não como uma mulher comum. Como a serva fiel de Deus. Embora fizesse questão de ressaltar que Maria também tinha defeitos e pecados como as outras pessoas humanas. Parece que para os protestantes não há nada demais reconhecer pecados em Maria mesmo que ela seja a mãe do Filho de Deus. Do Cordeiro imaculado separado dos  pecadores. Entendem estes, que crer que Maria foi concebida por Deus Imaculada desde primeiro instante de sua existência a iguala a Jesus. Ou faz dela uma pessoa acima da natureza humana.

            Algumas expressões de Católicos podem até exagerar quando se refere à Virgem. Muitas destas insinuam que Maria tem um poder próprio, um trono, que concede o que quer a quem quiser independente de Deus. Como se fosse ela quem houvesse criado o mundo ou morrido para salvar os homens. Reconhecer  estes exageros não é diminuir a Mãe de Nosso Senhor. Mas os protestantes vão em sentido contrário. Qualquer elogio a Maria, qualquer privilegio que ela tenha tido, mesmo de Deus, parece a este endeusamento de Maria. Mas quem deu a Maria a maior honra que se podia dar a uma simples criatura não foi o próprio Deus ao torna-la mãe de seu Filho unigênito?  Não quis o Verbo Eterno fazer-se carne nele e dela? O Puro corpo de Jesus veio do nada ou passou pelo ventre de Maria com se passassem por um túnel, já todo feito?

            Não tem sentido também a insistência em afirmar que Maria teve outros filhos além de Jesus. Afinal é por haver se tornado a Mãe de Jesus que nós católicos a amamos e a veneramos. E porque Jesus é o Filho de Deus desde o início de sua existência no ventre de Maria.  Se o Evangelho cita irmãos de Jesus em nenhum deles cita que Maria e José tiveram outros filhos.  Todo texto protestante mesmo quando começa elogiando Maria toca neste assunto. Como se dissesse: Maria após haver dado a luz a Jesus se tornou apenas a mãe dos filhos de José. Uma mãe de família comum igual a milhares de outras mães. Uma dona de casa. Em nada superior as nossas esposas crentes. Isto quando não cometem a asneira de dizer, em anda superior a qualquer outra mulher.

             Referisse à mãe daquele a quem João Batista, santificado desde ventre de sua mãe, (Lc 1,15) disse que não era digno de desatar suas sandálias; (Mc 1,7) daquele a quem um fariseu afirmou que se fosse profeta não permitiria que uma pecadora pública o tocasse(Lc 7,38) como a uma  mulher pecadora, mesmo que signifique  apenas nascida no pecado, é não entender a santidade e a grandeza daquele que nasceu de seu ventre. Ou mulher que foi concebido no ventre dela mesmo. E embora Jesus coloque a fé acima dos vínculos biológicos (Lc 11,27) não esqueçam que o Espirito Santo afirmou  que Jesus é o fruto Bendito do ventre de Maria, não de uma das Benditas entre as mulheres, mas A  BENDITA ENTRE TODAS. As de hoje, as de ontem e as do futuro. Não uma mulher agraciada como foram tantas outras, Mas A  AGRACIADA. Única sempre Favorecida desde sua existência por Deus. (Lc 1,28) E os verdadeiros crentes reconhecem isto ao proclamá-la Bem-aventurada por todas as gerações porque reconhecem que nela Deus fez grande cosias. (Lc 1,45)

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