É impossível um governante
cristão em um Estado Laico. Porque se este é cristão ele deve governar como
cristão e não como um pagão. Não tem o direito de reduzir a sua vida pessoal
como cristão a um caráter privado. Não pode ser cristão apenas como cidadão entre
as quatro paredes da Igreja, mas o deve ser como governante.
Todo governante que se diz católico e age como se não o
fosse enquanto governa é um verdadeiro apóstata de sua fé. Não pode ser considerado
como verdadeiro católico. Por isto, um Estado laico, no sentido de não reconhecer
Jesus como Rei e Senhor e de não reconhecer a Igreja de Cristo, entendendo
todas as religiões como verdadeira e iguais é impossível se a nação se diz toda
cristão e católica.. Faz com que cristãos que governam renunciem à sua fé em Cristo
para poderem governar. Para o bem de suas almas seriam melhor que renunciassem
a todo governo mundano.
O papel de um Estado cristão em relação as outras religiões
é não obrigar os seus seguirdes a se fazer cristão pela força. É tolerar que
estas existam e facilitar por todos os meios lícitos, para estes conhecem
Cristo, O único Caminho, a única Verdade e a verdadeira Vida. Acima de tudo pelo
testemunho do amor reciproco e pelo anuncio da Palavra.
O Estado Laico recusa a realeza social de Cristo e age
como os servos da parábola que Jesus contou. "Não queremos que este homem
reine sobre nós." (Lc 19,14) Assim com fizeram os judeus recusam aquele
que poderia trazer-lhes a paz. (Lc 19,42) E colocam outro fundamento no lugar
de Cristo Rei dos reis e Senhor dos senhores. Se um governante conseguisse
retirar todo um povo da miséria, mas aprovasse uma só lei contra a Lei de Deus
seria um governante maldito e traria a desgraça para o seu povo, pois com disse
Jesus a vida do homem não está nos bens que possui e não ajuntais para vós
tesouros neste mundo, mas no céu onde ninguém poderá tira-los. Pensemos sobre
isto nestas eleições.
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