Este é o título de um livro católico com objetivos ecumênico. na época de sua leitura eu o achei muito bom. Na verdade ele bom no sentido de explicar a doutrina da Igreja frente as acusação protestantes. Mas o título é péssimo e nada católico. A Bíblia nos une a Interpretação nos separa. Vejo que agora o título é um erro doutrina e anti-católico.E mostra um ecumenismo açucarado e ingênuo.A Bíblia não nos une a comunidade protestante nenhuma. E isto porque eles não crêem na Igreja que veio antes da Bíblia, e na Igreja em que não há interpretação privada da Bíblia. Há definições doutrinais sobre o que realmente a Bíblia nos ensina. Há um magistério, uma autoridade, assistida pelo Espírito Santo, que diz o que devemos crer ou não devemos crer em referência a certas partes da Bíblia, por meio de um magistério assistido pelo Espírito Santo. Compete a este a legítima interpretação da Bíblia.
Aliás, foi a própria Igreja que definiu que só há quatro Evangelhos e não mais que quatro. Que o Novo testamento só tem 27 livros inspirados nem um a mais. E isto eles, os protestantes, aceitam, mesmo que não esteja em nenhuma parte da Bíblia quantos livros o Novo Testamento deveria ter e quais seriam estes.
Aliás, foi a própria Igreja que definiu que só há quatro Evangelhos e não mais que quatro. Que o Novo testamento só tem 27 livros inspirados nem um a mais. E isto eles, os protestantes, aceitam, mesmo que não esteja em nenhuma parte da Bíblia quantos livros o Novo Testamento deveria ter e quais seriam estes.
Protestantes estudados sabem que o cânon bíblico foi estabelecido pelas autoridades eclesiásticas, quer por bispos em suas dioceses quer por concílios regionais, ou seja de um região da Ásia e da África. Mas não admitem que tenham sido estabelecidos por Roma. Ora, Estes bispos e igrejas locais, estavam unidas a Roma. Não eram igrejas separadas do bispo de Roma e quando os concílios universais, liderados pelo papa confirmaram estas relações de livros estes aceitaram. Onde estavam os evangélicos das mil Assembléias de Deus, das milhares de seitas evangélicas, na época? De que concilio fizeram parte? Bispos como Irineu, Atanásio e Agostinho não eram pastores no sentido protestante. Eram bispos e se consideravam Sucessores DOS APÓSTOLOS DE CRISTO. Que pastor pode se dizer sucessor de um dos doze apóstolos se não aceitam a sucessão apostólica e todo fiel e crente é sacerdote, e pode ser um líder interpretar a Bíblia e formar a sua Igreja? Ora, os Mórmons que aceitam a Bíblia, também consideram como sagrado, o livro dos Mórmons? O protestantismo não tem fundamento nem nas escrituras nem na história da Igreja antiga. É a síntese de todas as heresias e e tem em si as heresias piores, pois muitos hereges da Igreja antiga, acreditavam na intercessão dos santos, nos sacramentos e na sucessão dos apóstolos e em muitas outras doutrinas mantidas pela Igreja Católica e nem isto estes acreditam mais; E o pior. a Bíblia os une. Todos de Bíblia na mão investem contra os católicos com fome de leão. Mas também com a mesma Bíblia investem uns contra os outros. De certo a Bíblia os une, mas a interpretação, que saiu da cabeça de cada fundador de sua "igreja," os separa.
Caríssimo Prof. Francisco, Laudetur Dominus!
ResponderExcluirNão custa acrescentar que a bíblia também não nos une porque Lutero a mutilou, arrancando dela os deuterocanônicos. Assim, nossas bíblias são diferentes, o que é mais um elemento de desunião.
Pax et Salutis