Uma donzela de 19 anos enche da admiração a quantos apreciam
a verdadeira grandeza humana. Não é nenhuma
"estrela" do cinema que, talvez sem personalidade própria, só
sabe representar outras personagens. Joana d'Arc, a Donzela ou Virgem de
Orléans, não representou, mas viveu seu próprio drama no qual, inabalável e
invicta, foi merecedora de glória
imortal.
Três coroas cingem-lhe
a fronte:
A
primeira, tecida de louro, galardoa a guerreira intrépida e vitoriosa. Somente nas lendas se viu
semelhante coroa na cabeça de uma
mulher.
A segunda coroa, composta de palmas, é o premio da mártir, da inocência
perseguida, caluniada, maltratada e
sacrificada na horrenda fogueira.
Finalmente a terceira coroa, de intacta
alvura, ostenta os lírios imortais da virgindade.
Uma glória
tão genuína da Igreja Católica não devia permanecer no esquecimento que
injustamente a cobria durante séculos.
No século passado a França se lembrou de sua salvadora. Muito contribuiu para
este ressurgimento a edição dos processos de condenação e reabilitação, feita
em 1841-49, em 5 volumes, por J. Quicherat. Uma nova edição em 2 volumes
apareceu em 1920. No mesmo ano uma lei elevou o aniversário da morte de Joana
d'Arc — 30 de maio — a festa nacional.
A cidade de
Orléans e o Episcopado francês esforçaram-se por honrar, tornar conhecida e
levar à honra dos altares a virgem mártir. Apareceram artigos, geralmente sobre
questões litigiosas, e biografias, constituindo farta literatura. Sua vida e sorte tão
extraordinárias empolgaram também os poetas, que, com maior ou menor fidelidade histórica, cantaram seu louvor.
Citemos: Shakespeare (em Henrique VI), Voltaire, Schiller, Shaw, Claudel.
No Brasil
Joana d'Arc já não é uma desconhecida. Em 1920, ano da canonização, os
salesianos de Niterói editaram uma
resumida Vida de Santa Joana d'Arc. Em 1935 o escritor gaúcho Érico Veríssimo
contou de modo ameno a sua vida. O autor reproduz bem o ambiente histórico,
confundindo e misturando, porém verdade e lenda.[...] A finalidade desta
brochura é tornar conhecida a vida
extraordinária da virgem guerreira e mártir e esclarecer dividas, suscitadas
pelo influxo sobrenatural, orientador de seu comportamento, e pelo processo
escandaloso instruído por pessoas eclesiásticas, em parte enganadas, em parte
francamente indignas. A apoteose da solene reabilitação em 1456 e a canonização
em nossos dias — 1920 — esclarece a verdadeira posição e mente da Igreja
Católica. Infelizmente, a propaganda anticatólica dos nossos protestantes,
espíritas e maçons pretendo tirar da heroína de Orléans argumentos contra a
Igreja Católica. Esta a razão por que inserimos o livrinho entre os cadernos
"Vozes em Defesa da Fé".
Uma donzela de 19 anos enche da admiração a quantos apreciam
a verdadeira grandeza humana. Não é nenhuma
"estrela" do cinema que, talvez sem personalidade própria, só
sabe representar outras personagens. Joana d'Arc, a Donzela ou Virgem de
Orléans, não representou, mas viveu seu próprio drama no qual, inabalável e
invicta, foi merecedora de glória
imortal.
Três coroas cingem-lhe
a fronte:
A
primeira, tecida de louro, galardoa a guerreira intrépida e vitoriosa. Somente nas lendas se viu
semelhante coroa na cabeça de uma
mulher.
A segunda coroa, composta de palmas, é o premio da mártir, da inocência
perseguida, caluniada, maltratada e
sacrificada na horrenda fogueira.
Finalmente a terceira coroa, de intacta
alvura, ostenta os lírios imortais da virgindade.
Uma glória
tão genuína da Igreja Católica não devia permanecer no esquecimento que
injustamente a cobria durante séculos.
No século passado a França se lembrou de sua salvadora. Muito contribuiu para
este ressurgimento a edição dos processos de condenação e reabilitação, feita
em 1841-49, em 5 volumes, por J. Quicherat. Uma nova edição em 2 volumes
apareceu em 1920. No mesmo ano uma lei elevou o aniversário da morte de Joana
d'Arc — 30 de maio — a festa nacional.
A cidade de
Orléans e o Episcopado francês esforçaram-se por honrar, tornar conhecida e
levar à honra dos altares a virgem mártir. Apareceram artigos, geralmente sobre
questões litigiosas, e biografias, constituindo farta literatura. Sua vida e sorte tão
extraordinárias empolgaram também os poetas, que, com maior ou menor fidelidade histórica, cantaram seu louvor.
Citemos: Shakespeare (em Henrique VI), Voltaire, Schiller, Shaw, Claudel.
No Brasil
Joana d'Arc já não é uma desconhecida. Em 1920, ano da canonização, os
salesianos de Niterói editaram uma
resumida Vida de Santa Joana d'Arc. Em 1935 o escritor gaúcho Érico Veríssimo
contou de modo ameno a sua vida. O autor reproduz bem o ambiente histórico,
confundindo e misturando, porém verdade e lenda.[...] A finalidade desta
brochura é tornar conhecida a vida
extraordinária da virgem guerreira e mártir e esclarecer dividas, suscitadas
pelo influxo sobrenatural, orientador de seu comportamento, e pelo processo
escandaloso instruído por pessoas eclesiásticas, em parte enganadas, em parte
francamente indignas. A apoteose da solene reabilitação em 1456 e a canonização
em nossos dias — 1920 — esclarece a verdadeira posição e mente da Igreja
Católica. Infelizmente, a propaganda anticatólica dos nossos protestantes,
espíritas e maçons pretendo tirar da heroína de Orléans argumentos contra a
Igreja Católica. Esta a razão por que inserimos o livrinho entre os cadernos
"Vozes em Defesa da Fé".
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