. Durante todo o período medieval a Igreja estava unida ao
poder temporal ou aos reinos e os monarcas só governava com o apoio de Roma ou dos papas. Não havia o
Estado moderno com território definido e governo próprio e um soberano absoluto.
Mas haviam reinos e diversos e feudos. E todos estes estavam unidos no ideal de
professar e defender a fé cristã. Esta união entre a Igreja vai se tornar mais
oficial com o surgimento do absolutismo real, em que os reis
exigirão intervir na criação de dioceses e na indicação de bispos para a
ordenação, e até mesmo na aceitação dos
documentos publicados por Roma. Este regime esteve presente no período do
Brasil Império com o nome de padroado e concedia ao Imperador interferir em assuntos
administrativos eclesiásticos e até limitar a interferência de Roma. Foi esta
concessão que possibilitou ao Imperador D. Pedro II, que era maçom, a não
aceitar a condenação da maçonaria pelo papa e mandar prender Dom Vital , bispo
do Para. Neste aspecto a união entre a Igreja e o Estado estava prejudicando a própria
Igreja. Com o modernismo o Próprio
Estado se proclama acima e livre de todo religião. Mas com fica o individuo católico
e fiel perante um Estado agnóstico, laico e ate mesmo ateu? Terá que agir ora como chefe de Estado, ora
como católico em sua vida pessoal e privada. Poderá participar da Santa missa,
mas como chefe de Estado não poderá recusar a sancionar uma lei que estabeleça
o aborto, como o fez o Rei da Espanha, que ainda se diz católico.
É possível ser verdadeiro católico
diferenciando o politico do fiel e crente? Ser uma coisa numa ocasião e em
outra agir em contradição com sua fé e sua consciência? Foi por fidelidade a
sua fé que Santo Tomás Morus preferiu a morte a acatar um, Rei papa, na Inglaterra
usurpador do poder eclesiástico por questões pessoais. Não se pode ir a Igreja
rezar e fazer tudo errado, principalmente realizar atos que estão em evidente
contradição com o Santo Evangelho e os mandamentos. Ser prefeito e governado ou
presidente e abortista, pro divorcio, pró
adultério e ao amor ao lucro e ao liberalismo econômico. Tudo que um cristão de
verdade não deverá fazer.
Se estivéssemos dependendo dos
deputados ditos católicos na congresso nacional, a lei que criminaliza
anti-apologia gay, teria sido aprovada a muito tempo. Infelizmente na Igreja católica em
seu clero e em seus ditos fiéis há o maior silencio nestas questões, só poucas vozes se levantam
com coragem contra toda a agenda anticristã. E o Brasil ainda tem a coragem de
se proclamar o país mais católico do mundo. Os evangélicos mostraram qual deve
ser o caminho em nossa época para a nova cristandade, pois graças aos deputados
evangélicos, para vergonha dos homens da Igreja, a lei por gay foi retirada da
pauta. Para um Estado cristão de fato é fundamental formar políticos verdadeiros
crentes que assuma a vida politica com o objetivo de barrar mesmo tudo que vai
de encontro aos dez mandamentos e ao Evangelho de Cristo. Precisamos de pessoas
que vivam na pratica o que nos disse Nosso Senhor Jesus Cristo. “Buscai
PRIMEIRO O REINO DE DEUS...e DAI A DEUS
O QUE A DEUS PERTENCE” e pertence a Deus de forma absoluta a nossa obediência
aos seus mandamentos tanto na vida
publica , nas ações de Estado e na vida civil e não apenas no cumprimento de
ritos religiosos nas quatro paredes da Igreja.
Para os governos a religião ideal é a que se resume nas
praticas de rituais e até folclóricas. Lavagens de escadaria de Igreja
como ocorre na Bahia com sambistas são aplaudidas
e desejados por governantes ateus e católicos
de fachadas. E mais ainda quando elas estão acompanhadas da benção do padre
macro ecumênico que do alto da torre derrama agua benta nos adoradores de
oxalá. Romarias, novenas e promessas são um alivio para qualquer estado laico.
Mas a religião que Cristo nos trouxe exige uma forma de vida diferente da vida
do mundo, dos valores do mundo. Foi por isto que os cristãos foram perseguidos
no Império Romano. Porque a fé que professavam fazia deles honestos, recusavam
a magia e a idolatria e o endeusamento do imperador romano. Mexeu com as
estruturas do Estado que acolhia todas as religiões. Nenhuma civilização até
hoje foi mais ecumênica do que o Império Romano. E voltamos à mesma situação.
Existe fé cristã sobre a Terra? Sim, dirão: vejam como a shows para louvar o
Senhor: Queremos Deus, Enchei-vos, Haleluia, padres gravados músicas de louvor a Deus, canais de TV que alardeiam divulgar a
fé cristã com milagres e testemunhos de mudança de vida. Mas é esta a fé que
Jesus deseja? Foi a Esta fé que ele se referiu? Não. Com certeza Jesus estava afirmado
que não haveria sobre a Terra, nos dias próximos ao fim deste mundo, a
fidelidade à sua lei, e à sua pessoa. Os homens o honrariam com os lábios, o
chamariam de Senhor, Senhor, mas seu coração guardam outras intenções. O
sucesso perante o mundo, o reconhecimento e aceitação de todos. Ateus, esotéricos,
ecologistas, enfim, de todos. Um mundo pluralista em que afirmar que um Deus se
fez homem e por isto mesmo ele é a verdade absoluta é politicamente incorreto.
Porque traz divisão, rixas, debates, na verdade cumpre a profecia do mesmo mestre:
divide as famílias por causa de seu nome. O humanismo com disfarce de cristão
tudo faz para não melindrar a consciência humana. Tudo tem que ser paz e amor e
concórdia mesmo que a verdade vá para debaixo do tapete ou se acredite em afirmações
contraditórias ao mesmo tempo..
E qual deve ser a postura do católico
fiel perante os mandamentos de Deus e ao ensino de sempre da Igreja? Ser católico
em casa, no no trabalho, no lazer em tudo lugar e situação. Agir com católico em suas ações politicas se
for prefeito, governador ou presidente. Porque é fácil ira a missa pelo aniversario
da cidade mas é muito difícil vetar um a lei do casamento gay e ainda ter
coragem bastante, ser corajoso ou viril o bastante, pra dizer: faço isto porque
sou católico e cristão e minha fé proíbe agir contra os mandamentos de Deus
tanto como cidadão ou administrador. Prefiro perder o meu cargo a perder a
minha alma, a vida verdadeira. São estes católicos que farão surgir a nova Cristandade,
que começará pelos indivíduos e
progressivamente conquistará o Estado. É preciso que católico vote só em católico
de verdade. O que nosso povo que é católico de fachada nem se quer se dar conta. Com a mesma naturalidade
que via as novenas de São Francisco, vai no dia 02 de fevereiro homenagear o ídolo
pagão IEMANJÁ. Catolicismo assim é falso
catolicismo. E uma mascara do paganismo antigo que não se importa como questões
éticas e morais. E assim que age as religiões de autoajuda e as que buscam
controlar as forças da natureza. Não importa ao pai de santo se você é
divorciado. João batista teria morrido bem mais rápido em nossa época ao acusar
um presidente de adultero e se fosse católico e nem se quer teria o apoio de
muitos bispos, como fizeram com o bispo que teve a coragem de falar o que estava no Código
de direto canônico e que os outros bispos sabiam, mas fingiam nem se quer saber: Que
praticar o aborto resulta em exclusão automática da comunhão com a Igreja aos
que o praticam ou favorece.
Só quando católicos fiéis estiveram a frente
do poder o Estado perda retornar ao império de Nosso Senhor Jesus Cristo, pois
é ele o único soberano Senhor de todas as nações da terra.
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