A missão política e militar de Santa
Joana d´Arc nos ensina que Deus é o Senhor de todas as nações e que os fatos da
História lhe pertencem. Seu governo não se exerce apenas sobre a natureza e aos
indivíduos, mas também sobre as sociedades e os povos. Para aqueles que desejam
que a religião seja apenas um assunto de foro pessoal e não tenha nenhuma influência
na esfera política e social, Santa Joana d´Arc diz que todos os Reinos da
Terra, todas as nações, pertencem a Deus e que Ele os governa conforme a sua
vontade porque toda a autoridade no mundo vem de Deus. Inclusive as autoridades
que exercem o mal.
Quando Deus permite que um mau governante
seja eleito, isto nada mais é do que o resultado do afastamento do povo da lei
de Deus e do endeusamento de si mesmo. Novamente deixa de obedecer a Deus e come
do fruto do conhecimento do bem e do mal. Toda vez que um governo decide para
todos os seus governados que o mal é um bem e que o bem é um mal, este usurpa o
poder devido só a Deus e estabelece para o povo a tirania e o sofrimento. Desta
forma o povo recebe por suas obras más, a punição de seus pecados, por meio de
um governo opressor.
Santa Joana d´Arc une, mas não mistura
o campo político e a esfera religiosa. Perante o surgimento da modernidade
em que cada país terá sua autonomia política e sue governo próprio ela
estabelece a Relaxa sócio -política de Cristo, ao afirmar que só Deus é o
Rei de todas as nações e que seus governos estão submetidas à sua autoridade. Mas Deus não seu poder. Ele
quer que os povos o amem e o sirvam livremente. De forma que é o povo e o governante que deve
entregara Deus seu país e governo. Isto foi o que Santa Joana pediu ao Rei da
França após a sua coroação. Entregue a Deus o Reino da França, disse ela. O
monarca ou governante. nada mais é do que o lugar-tenente de Deus. Seria isto uma
teocracia? No sentido de que o poder religioso governa ou administra os bens matérias
não. Mas se entendermos no sentido de que a vontade de Deus e o
cumprimento de sua lei são defendidos e promovidos, sim.
O Evangelho deve inspirar e elaboração
de todas as leis. E estas leis devem estar em conformidade com a fé em Deus e
adesão à sua vontade. É até blasfemo invocar a proteção de Deus na Constituição
e depois sancionar leis contra a Lei de Deus. De forma que uma nação em que
Deus seja servido com o Senhor absoluto não se pode permitir a elaboração de
leis que favoreçam a feitiçaria, os cultos satânicos, as correntes filosóficas
totalitárias e materialistas A Igreja devem ser protegida e possuir plena
liberdade para anunciar Cristo a todos. Leis que sejam contra a dignidade dos filhos
de Deus como as que permitem abortos, eutanásia, permissividade sexual e
atentados contra a pessoa individual e à família devem ser rejeitados.
Entre Deus e o povo deve haver a mesma
aliança que houve entre Deus e o povo de Israel. Havia separação entre o poder político e religioso em Israel, mas nunca oposição ou absoluta autonomia como ocorre
hoje, obrigando o governante a ser católico do gabinete para fora e a agir como
um ateu em sua gabinete de governo. Não se pode servir a dois senhores rivais. Neste
caso ao mundo sem Deus e limitando-se à pratica religiosas subjetivas sem
influencia social e política.
Um governante cristão nunca sancionara uma
lei permitido o aborto, ou qualquer outra lei que fosse de encontro aos princípios do Evangelho.
Perderá antes o poder e não perderá sua fidelidade a Deus. Eis ai a síntese da
Cristandade. Governos submetidos ao rei do céu. Foi esta mensagem que Santa Joana
d´Arc nos deu com a sua missão suscitada por Deus. Não escreveu livros sobre o assunto.
Mas confirmou com o sacrifício de sua vida, que Deus deve, sim, ser o Senhor no
mundo da política e que todas as nações
da Terra lhe pertencem.
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