“Creio em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor.”
Neste
artigo do credo professamos a nossa fé na divindade de Cristo, ao confessarmos
que ele é o único Filho de Deus. Não é filho como foram os reis, os profetas e o povo de
Israel. Mas é o Filho por natureza. O único que compartilha o ser de Deus. No
credo Niceno esta filiação é mais clara. Ele é o unigênito consubstancial ao
Pai. Deus de Deus, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro. Jesus é também o Cristo,
o ungido pelo Espírito Santo para anunciar o Reino de Deus. Como Cristo Jesus
cumpre as profecias referentes ao messias de Israel nascido na descendência de Davi,
por meio de José o esposo da mãe de Jesus, a Virgem Maria.
Jesus
é o Nosso Senhor, no sentido de que não é só o Cristo de Israel, mas o Senhor
da História porque por sua ressurreição recebeu do Pai como verdadeiro homem
todo o poder no céu e na Terra. As expectativas do povo de Israel foram muito além
do que eles esperavam,. Um rei para os judeus. O restabelecimento da dinastia de
Davi. Jesus veio para todos os povos,. Resgatando-os do pecado nos transferiu para
o reino de Deus, onde somos libertados da condenação eterna. Ele é, pois o Rei dos Reis e Senhor dos
Senhores.
Muitos aceitam a doutrina de Jesus. Porque
esta fala de amor entre as pessoas, de solidariedade e perdão. Mas esquecem de
que a autoridade de sua doutrina não vem do conteúdo da mesma. Vem de sua própria
pessoa. É por ser o Filho único Deus, sob a condição humana, que Jesus tem autoridade
para exigir o amor ao outro, a solidariedade entre as pessoas. Afinal antes
dele muitos outros ditos mestres falaram de paz, amor e fraternidade. Porem só
Jesus falava com autoridade pessoal. É por sua pessoa de Filho de Deus que
Jesus pode cobrar o fiel cumprimento à sua doutrina. Por isto não é o bastante
aceitar a doutrina de amor pregada por de Jesus. É fundamental aceitar o que
ele declarou sobre si mesmo. Jesus não se apresentou como mais um filho de Deus
e nem também como mais um profeta. Mas como o Filho. Como o caminho a verdade e
a vida. Ele é o único por meio do qual podemos chegar a Deus. E o único em quem
Deus se revela. Não apenas pela doutrina dele, mas em virtude dele mesmo. Pois
é dele mesmo que toda seus ensinamentos recebem o valor. De modo que rejeitar
Jesus como Filho de Deus e Senhor e aceitar apenas seus ensinamentos como se ele fosse mais um mestre ou grande sábio
faz do Evangelho uma possibilidade
dentre outras. Quando só em Jesus é que temos a salvação e nenhum outro nome
houve ou haverá sobre a Terra por meio do qual possamos ser salvos. Jesus é o mestre,
mas a sua autoridade reside em sua natureza de Filho eterno de Deus. Por isto
suas palavras são as únicas que nos conduzem à Vida eterna.
Francisco Silva de Castro
07 de março de 13
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