quinta-feira, 4 de junho de 2015

Sim ao Culto e não à Lei




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         Hoje num pais em que o Estado faz questão de se declarar laico e que se irrita com posições éticas e morais vinculadas à Lei de Deus comemora-se um feriado religioso da Igreja seguida, ao menos nominalmente, pela maioria da população. E porque governo permite que os católicos tenham um feriado tipicamente católico como  o de Corpus Christi? Simples. Culto não interfere na vida política do Estado. Os católicos podem sim chamar Jesus de Senhor, Senhor, e até adora-lo na Eucaristia, mas não podem fazer o que Ele diz quando isto significa ir contra leis anticristãs do Estado. Num país laico um católico eleito deve agir como se  não fosse católico e sancionar o crime do aborto, a eutanásia o Casamento civil gay mas não pode se recusar a fazer isto em nome de sua fé; só é permitido a ele o culto, a festa e as orações na Igreja. É assim que Estado laico e os modernistas ditos católicos entendem a fé. Relegada a uma questão  de foro intimo.



         O Cristianismo foi perseguido justamente porque exerceu uma desobediência civil ao Império romano. Não quis considerar Jesus mais um deus ao lado do imperador e nem admitiu que este fosse um deus. Era completamente ante-ecumênico. Eis a razão de tantos mártires. Se tivessem se imitado a cantar hinos a Jesus como os pagãos faziam aos seus deuses teria sido deixado em paz. Mas o criação rompeu com a forma de viver do mundo antigo. Não praticavam violência com os membros da mesma fé, não adulterava. Não aceitava o aborto e infanticídio. Para o Estado Laico Jesus pode ser louvado adorado, mas não é permitido dizer que o pecado é pior do que perder um olho e uma perna. Ou melhor, nem se deve dizer que existe pecado. Que o Adultério e as imoralidades mancham o homem interiormente. Que não se deve pecar mais e que  só um homem e uma mulher quando se unem se tornam uma só carne e que o divorcio nunca foi penando por  Deus pois o que ele uniu não ser separado pela lei do homem.



         Não só a favor do padroado, ou seja, a Igreja conceder privilégios eclesiásticos aos chefes de Estado, e nem do Cesaropapismo, ou seja, o Papa governar como um imperador indicado reis e governantes. Mas sou e não posso deixar de ser a Favor do Reinado Social de Jesus Cristo. Pois sua lei abrange não só indivíduos, mas as nações. E os que se professam cristãos  devem exercer o governo como cristãos e católicos segundo a Lei de Nosso Senhor Jesus Cristo. Deve o Estado numa nação de maioria Católica sim proteger a Igreja, não incentivar as falsas religiões, embora não deva perseguir os indivíduos que a seguem, mas acima de tudo honrar Jesus como soberano e único Senhor Para que não caiem na condenação de Deus já dita ao povo de Israel. Este povo honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim. Chamam-me de senhor; afastai-vos de mim, não os conheço vos que praticais a iniquidade. No entanto, os católicos brasileiros valorizam muito mais as festas e devoções do que a Lei de Deus. Revoltar-se-ia mil vezes mais com a retirada do calendário religioso do feriado do dia de Nossa Senhora Aparecida do que com a provação do aborto. Claro culto não incomodo e não muda nada.



         Que neste dia de Corpus Christi adoremos Jesus na Eucaristia e sejamos fiéis a ele cumprimento seus mandamentos porque são só que cumprem seus mandamentos  é que verdadeiramente o amam.



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