ARCA DA ANTIGA ALIANÇA
"Levando nos ombros a arca da aliança os
sacerdotes e TODO POVO EM PROCISSÃO obedeceram a ordem de Deus que culminaram
no Cerco de Jericó"
As Transladações
da Arca da Aliança foram procissões.
"Marcharam os
guerreiros diante dos sacerdotes que tocavam a trombeta, e à retaguarda
seguia a Arca; e durante toda a marcha ouvia-se o retinir das
trombetas"
1. A Procissão da Arca ao redor de
Jericó: Josué 6, 6-19
2. Procissão
da Arca rumo à Terra Prometida: Nm 10,33;
3. Condução
da Arca à Jerusalém: 2 Sm 6,1-19;
4. Condução da Arca para o Templo de
Salomão: 1Rs 8,1-8;
5. Arca levada ao acampamento e o
retorno desta dos filisteus: 1Sm 4, 3-7;
5, 1-5.; 6, 8-15
O nome procissão é
originário do latim processione, significa “marchar para frente”.
Designa um ritual religioso, em que sacerdotes, irmandades e seguidores de um
culto caminham, geralmente em filas, entoando ou recitando preces, levando
expostas as imagens ou relíquias veneradas. As procissões são realizadas pelos
mais diversos cultos, destinam-se a expressar os sentimentos religiosos e a
realçar a pompa das solenidades.
No Antigo Testamento, ao
menos uma duzia de salmos fazem referência a uma procissão ou peregrinação.
Também se pode ver em: (2 Sam 6,1) e (1 Cro. 16) aonde se descrevem solenes
pompas, com cantos de salmos e grande júbilo do povo, que celebravam o
translado da Arca da Aliança, e também em (1 Re. 8) e (2 Cro. 5) Os judeus
realizavam procissões para Páscoa, Pentecostes e para a festa dos Tabernáculos,
e se dirigiam a Jerusalém. Nos primeiros séculos da era
cristã foi muito comum ver os cristãos reunidos, ainda no tempo da perseguição,
para levar em procissão o corpo dos mártires até o lugar de seu sepulcro,
Na Idade Média continuou a
prática de celebrar procissões publicas. Os protestantes atacaram fortemente
este costume, por isso o Concilio de Trento aprovou tão louvável costume.
Depois de Trento, os papas tem mandado celebrar em diversas ocasiões procissões
publicas.
Quanto ao sentido e valor das procissões temos que ter em conta que a Igreja nesta terra é um povo imenso que avança em procissão a Cidade Eterna, a Jerusalém Celestial (Ap 7,1-12). Assim pois, as procissões tem um alto significado de antecipar simbolicamente o mistério último da Igreja que é a peregrinação até o céu. Além disso, são atos de culto público a Deus, que ao mesmo tempo leva consigo um caráter de proclamação e manifestação externa e pública da fé.
Em nossas procissões, as
imagens representam Cristo, Maria, o Espírito Santo, a Trindade ou algum santo
(a), nosso irmão e intercessor (Hb. 12,1) que caminha conosco enquanto
peregrinamos na terra.
As imagens SÃO representações de
pessoas QUE VIVERAM, AMARAM E SERVIRAM A
DEUS. Estão no Céu com Cristo e intercedem por nós. Tal qual o nosso, seus
corpos foram templos do Espirito Santo. Podem ser representados porque tinham
carne e ossos como nós o temos. Jesus reconheceu que imagens podem representam
pessoas. Ele reconheceu que uma imagem de César na moeda representava Cesar, imperador de Roma; por isto disse. “Daí
a César o que é de Cesar...”
IMAGENS DE SANTOS DE DEUS NÃO SÃO ÍDOLOS.
As imagens representam a
presença dessas pessoas, como a Arca representava a presença de Deus. A Arca representava o próprio Deus no meio do povo,
por isso quando a Arca é levantada, Moisés diz: "Levanta-te, Senhor,
e dissipados sejam os teus inimigos, e fujam diante de ti os que te odeiam.
(Num 10,35)"
Diz a Bíblia que sobre a
Arca iam dois querubins de ouro, feitos por ordem de Deus, assim sendo, os
israelitas levavam imagens em suas procissões. Como a Arca era venerada, e, por
conseguinte seus anjos também, veneramos as representações sagradas de nossos
irmãos heróis (Hb 6,12) na fé ou de Maria e Cristo, ao vê-las e rezar diante
delas elevamos nossa mente ao céu, e os santos que não cessam de interceder por
nós e pela redenção da humanidade (Ap 6,9-11)(Apoc 8,3-4) ,(Mt 18,10),
oferecem nossas preces ao Pai (Apo 5,8), pelo único Mediador da Salvação (ITim
2,5) Jesus Cristo, Senhor Nosso.
O católico tem o dever de manifestar
publicamente a sua fé, lembrando-se das terríveis palavras de Jesus Cristo:
“Aquele que, nesta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e
de minhas palavras, também o filho do Homem se envergonhará dele quando vier na
glória do seu Pai com os santos anjos” (Mc 8, 38).
Texto inspirado no conteúdo do site:
Oásis de Maria.
http://oasisdefatima.blogspot.com.br
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