Ser anticomunista não é ser
necessariamente cristão e católico. O Nazismo e o fascismo era ferrenho
anticomunista e nada cristão e
católico. O Capitalismo endeusa o dinheiro e coloca o ser humano como escravo
das riquezas. Para ele serve a condenação de Jesus dita para os ricos em relação as riquezas. "Não podeis
servir a dois senhores. Deus e as
riquezas." Não se pode servir a dois senhores que desejam ser senhores absolutos,
porque estes não estão em acordo entre si e ambos querem ser servidos de forma
exclusiva. Os homens se escravizam ao dinheiro. São capazes de matar, mentir e
oprimir por amor a ele. Portanto, são dois senhores em disputa pelo homem. Quem
ama a Deus sob todas as coisas não é escravo do dinheiro. O Comunismo coloca
acima do ser humano o Partido. A ideologia. Sacrifica a liberdade em nome de
repartição dos bens, pela força. O Partido se identifica com a nação. Por isto, qualquer ameaça ao partido é considerada
uma traição à nação. O Comunismo também endeusa a riqueza, porque não tolera
que haja desigualdades econômicas e inveja os que possuem bens materiais. O Capitalismo
gera miseráveis e o comunismo gera escravos. O Fascismo e o nazismo produzem adoradores
do Estado. Endeusam o Estado e a pátria e sacrificam o individuo. Também se
impõe pela força e anulam a liberdade. Todos estes sistemas políticos e econômicos
são opostos ao Evangelho de Cristo.
Jesus
pregou que acima dos bens materiais está a vida e a pessoa. Denunciou a ganância
dos ricos. Declarou bem-aventurados os pobres. Porem nunca anunciou que se
deveria conseguir a superação das injustas desigualdades econômicas pela força; mas pela relativização dos bens. Porque nenhum rico garantirá a sua vida por causa dos bens
que possui. Nem todo o dinheiro do mundo é capaz de salvar alguém da morte ou
curar uma doença incurável. Também não é capaz de comprar o amor sincero, mesmo
dos filhos. Jesus declarou livres aqueles que não se prendem ao poder e ao dinheiro.
Condenou tanto o capitalismo, o
comunismo, os fascismos e nazismos. E anunciou o Reino de Deus, que consiste em
amar a Deus acima de todas as coisas e por amor a Deus o próximo; mas amar de foram concreta e não apenas com esmolas e belas palavras. Esmola não
elimina a miséria. Todo anticomunista
elogia a Igreja quando ela realiza obras de assistência social. Mas a critica
quando ela denuncia a ganância dos ricos e as injustas leis do mercado. Na verdade,
são católicos oportunistas porque só estão com a Igreja quando esta defende o poder
e as desigualdades entre as pessoas. E a recusam
quando a mesma denuncia as causas injustas da miséria. Que haja pobres sempre,
é diferente de haver pessoas abaixo da linha da pobreza. Desigualdade absurdas
são injustas, principalmente no aspecto econômico. São Paulo disse: Tendo o que
vestir e o que comer estamos satisfeitos”
Porem, os ricos querem acumular cada vez
mais. Só tem dois pés mas compram milhares de sapatos; possuem várias casas enquanto muitos não possuem nenhuma. E outras gritantes
diferenças em todos aos aspectos. Jesus condenou o acumulo de bens na parábola do rico que
mandou aumentar os celeiros.
O
verdadeiro católico alegra-se quando o governo dá prioridade aos pobres e se empenha
em eliminar a pobreza. Rejeita o comunismo
e o fascismo, mas se esforça para
cumprir o preceito de Jesus. Amar e lutar para diminuir as diferenças entre
pobres e ricos de modo que todos tenha uma vida digna. Desta forma, seu objetivo
na economia é realizar o que acontecia na comunidade dos apóstolos. “Não havia
necessitado entre eles.” Amar os pobres e lutar em favor deles não é ser comunista.
O comunista não visa o pobre, mas o
partido e o poder. O cristão sincero visa o amor recíproco entre aqueles que confessam
Jesus como Filho de Deus e Senhor.
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