domingo, 20 de fevereiro de 2011

CREIO NA VIDA ETERNA

Muitas vezes quando recitamos o Credo dizemos que acreditamos na Vida Eterna e na Ressurreição da carne. Mas parece que esta vida e ressurreição é como se não fosse para nós. algo inacessível ou uma espécie de consolação ao termino desta vida na terra já cheia problemas e sofrimentos. Estamos para o pessimismo do Eclesiastes 9, 4-6, quando este diz que é melhor um  cão  vivo do que leão morto e que os mortos de nada tem consciência, igualando-os a um animal na morte.E esquecem que o próprio Jesus afirmou, que o Deus de Abraão, Isaac e Jacó é o Deus dos vivos, e não dos mortos.Lc 20,37-38 O ditado popular comum entre católicos, não é porventura igual ao dos que não crêem? Morreu acabou-se! Chegou o fim para ele. Os mortos de nada sabem. A sociedade  cristã atual deixou o pavor que sentia do inferno, mas também perdeu a certeza de que há um céu. De que Jesus veio para nos permitir acesso a esta vida em abundância. E muitos católicos ficam surpresos quando se professamos de nossa morte não é o fim de tudo. Fomos criados para a vida e para a Ressurreição. Não estaremos dormindo na inconsciência, como pregam  e crêem os protestantes, a espera de uma ressurreição;o final dos tempos. E no credo, quando afirmamos que cremos na Comunhão dos Santos, isto não significa, que cremos na união dos canonizados no céu; dos que são propostos à veneração publica. Porque aqui, santos ,indicam todos os cristãos vivos ou não; no sentido de que tanto os podemos ajudar com nossas orações, como eles nos ajudam, com a sua intercessão por nós junto a Deus. No entanto há católicos que preocupados em evitar alguma semelhança com o espiritismo, que é a Crença nos mortos e a religião da morte (Já que para os espíritas se morre muitas vezes, tanto da terra para o mundo espiritual, como do mundo espiritual para a Terra, por causa das milhares de reencarnação.) acabam por tornar a fé na vida eterna uma mera espera sem firme convicção.Inferior a esta nossa vida mortal. E muitos a negam. Se não fosse pela ambição da vida eterna, como muito bem expressou nosso mestre em Cristo, São Bento  "desejar a vida eterna com toda cobiça espiritual"R. 4,46.Abade, os monges não teriam fugindo do mundo e os mártires não teriam sofrido a morte, por medo de perder a vida. Não teríamos razão para renunciarmos a nós mesmos e abraçarmos nossa cruz diária, por uma vida da qual nada sabemos ou que na verdade duvidamos que exista. Sem a crença na vida Eterna e no julgamento imediato de nossas almas, logo após a morte biológica, nossa religião se transforma em Terapia e não impulsiona a renunciar os nossos vícios e pecados. Por isso em nossa época ,há tanta publicidade para curas, libertação de problemas materiais e psicológicos, desejo de prosperidade, tanto  em  meio evangélico como no católico. Há muita ênfase no louvor  e na dança, na festa celebrativa. O mundo vive o presente, usufrui do prazer agora. Os que tem fé não dão mais o testemunho de que vale a pena renunciar até mesmo uma parte do nosso corpo, para não entrar de corpo inteiro na condenação eterna. Por isso a religião é um consolo para agora. Uma terapia a mais, tal e qual os cristais , os aromatizadores, meditação e muitos outras. Tudo para se viver melhor neste mundo. Afinal, viver bem aqui é uma certeza. No outro... ninguém sabe se há uma outra vida mesmo. Isto pensam os que não estão maduros na fé. O verdadeiro crente sabe e crer que  Jesus ressuscitou dos mortos, para ser o Senhor de todos: mortos e vivos. E também sabem que renunciando a tudo por amor a Cristo, neste mundo, estarão com ele no Reino do paraíso, após a morte, para a glória que se manifestará  a todos na Ressurreição dos mortos no dia do Juízo universal sempre contemplarão a glória de Deus e reinarão por todos os séculos dos séculos.

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