quinta-feira, 22 de novembro de 2012

EXEMPLOS BÍBLICOS DE PROCISSÃO




 ARCA DA ANTIGA ALIANÇA

"Levando nos ombros a arca da aliança os sacerdotes e TODO POVO EM PROCISSÃO obedeceram a ordem de Deus que culminaram no Cerco de Jericó"
 
 As Transladações da Arca da Aliança foram procissões.

         "Marcharam os guerreiros diante dos sacerdotes que tocavam a trombeta, e à retaguarda seguia a Arca; e durante toda a marcha ouvia-se o retinir das trombetas"

1.   A Procissão da Arca ao redor de Jericó: Josué 6, 6-19

2.   Procissão da Arca rumo à Terra Prometida: Nm 10,33;

3.   Condução da Arca à Jerusalém: 2 Sm 6,1-19;

4.   Condução da Arca para o Templo de Salomão: 1Rs 8,1-8;

5.   Arca levada ao acampamento e o retorno desta dos  filisteus: 1Sm 4, 3-7; 5, 1-5.; 6, 8-15
        
         O nome procissão é originário do latim processione, significa “marchar para frente”. Designa um ritual religioso, em que sacerdotes, irmandades e seguidores de um culto caminham, geralmente em filas, entoando ou recitando preces, levando expostas as imagens ou relíquias veneradas. As procissões são realizadas pelos mais diversos cultos, destinam-se a expressar os sentimentos religiosos e a realçar a pompa das solenidades.

        
         No Antigo Testamento, ao menos uma duzia de salmos fazem referência a uma procissão ou peregrinação. Também se pode ver em: (2 Sam 6,1) e (1 Cro. 16) aonde se descrevem solenes pompas, com cantos de salmos e grande júbilo do povo, que celebravam o translado da Arca da Aliança, e também em (1 Re. 8) e (2 Cro. 5) Os judeus realizavam procissões para Páscoa, Pentecostes e para a festa dos Tabernáculos, e se dirigiam a Jerusalém.  Nos primeiros séculos da era cristã foi muito comum ver os cristãos reunidos, ainda no tempo da perseguição, para levar em procissão o corpo dos mártires até o lugar de seu sepulcro,


 
         Na Idade Média continuou a prática de celebrar procissões publicas. Os protestantes atacaram fortemente este costume, por isso o Concilio de Trento aprovou tão louvável costume. Depois de Trento, os papas tem mandado celebrar em diversas ocasiões procissões publicas.

         Quanto ao sentido e valor das procissões temos que ter em conta que a Igreja nesta terra é um povo imenso que avança em procissão a Cidade Eterna, a Jerusalém Celestial (Ap 7,1-12). Assim pois, as procissões tem um alto significado de antecipar simbolicamente o mistério último da Igreja que é a peregrinação até o céu.  Além disso, são atos de culto público a Deus, que ao mesmo tempo leva consigo um caráter de proclamação e manifestação externa e pública da fé.

         Em nossas procissões, as imagens representam Cristo, Maria, o Espírito Santo, a Trindade ou algum santo (a), nosso irmão e intercessor (Hb. 12,1) que caminha conosco enquanto peregrinamos na terra.
         As imagens SÃO representações de pessoas QUE  VIVERAM, AMARAM E SERVIRAM A DEUS. Estão no Céu com Cristo e intercedem por nós. Tal qual o nosso, seus corpos foram templos do Espirito Santo. Podem ser representados porque tinham carne e ossos como nós o temos. Jesus reconheceu que imagens podem representam pessoas. Ele reconheceu que uma imagem  de César na moeda representava  Cesar, imperador de Roma; por isto disse. “Daí a César  o que é de Cesar...”
IMAGENS DE SANTOS DE DEUS  NÃO SÃO ÍDOLOS.
         As imagens representam a presença dessas pessoas, como a Arca representava a presença de Deus.  A Arca representava o próprio Deus no meio do povo, por isso quando a Arca é levantada, Moisés diz: "Levanta-te, Senhor, e dissipados sejam os teus inimigos, e fujam diante de ti os que te odeiam. (Num 10,35)"
         Diz a Bíblia que sobre a Arca iam dois querubins de ouro, feitos por ordem de Deus, assim sendo, os israelitas levavam imagens em suas procissões. Como a Arca era venerada, e, por conseguinte seus anjos também, veneramos as representações sagradas de nossos irmãos heróis (Hb 6,12) na fé ou de Maria e Cristo, ao vê-las e rezar diante delas elevamos nossa mente ao céu, e os santos que não cessam de interceder por nós e pela redenção da humanidade (Ap 6,9-11)(Apoc 8,3-4) ,(Mt 18,10), oferecem nossas preces ao Pai (Apo 5,8), pelo único Mediador da Salvação (ITim 2,5) Jesus Cristo, Senhor Nosso.

        
          O católico tem o dever de manifestar publicamente a sua fé, lembrando-se das terríveis palavras de Jesus Cristo:
“Aquele que, nesta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e de minhas palavras, também o filho do Homem se envergonhará dele quando vier na glória do seu Pai com os santos anjos” (Mc 8, 38).
        
Texto  inspirado no conteúdo do  site:
Oásis de Maria.
 http://oasisdefatima.blogspot.com.br

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