terça-feira, 25 de janeiro de 2011

FIDELIDADE A CRISTO E A IGREJA


Contemplo confuso as divisões internas atuais na Igreja. Inovações estranhas, atitudes de escândalo.Muitos movimentos e grupos. Para uma parte, e quem sabe até a maioria, a Igreja não colocou em pratica tudo o que o Vaticano II realmente desejava. Falta dar à mulher maiores direitos. Porque não ordena-la se na sociedade civil as mulheres assumem cada vez mais postos de comandos? E o celibato obrigatório precisaria no mínimo ser flexibilizado com a permissão de homens casados. A moral sexual precisa mudar com a acolhida dos grupos diferentes, com a aceitação dos preservativos, contracepção...dizem. Na liturgia é preciso uma maior inculturação. 


A missa ideal ainda não é a que aspirou o Concilio. A comunidade deve aparecer mais como co-celebrante, e deve se levar em conta na liturgia a cultura do povo,etnias, danças... Há o grupo que assumiu formas evangélicas e pentencostal. Usam a mesma terminologia dos pentencostais como batismo no Espírito Santo, profecia, discipulado, acampamento cristão, missas de curas e dons extraordinários, como falar línguas estranhas. Um católico não renovado é um meio católico, embora muitos destes pareçam mais como meio protestantes.

 
E há os que desejam que Igreja estivesse tal e qual como no tempo da Cristandade. Restrita aos templos e denunciando o mundo todo. Excomungando chefes de Estado, ameaçando com as penas do inferno os pecadores,forçando a conversão dos não crentes ou pelo menos dificultando a vida destes se não se convertessem; conclamando uma cruzada contra os muçulmanos e comunistas, fechados para o mundo embora usufruindo de sua tecnologia, mas alheio aos problemas éticos, sociais e morais do nosso tempo, como se este mundo tivesse como retornar à Idade Média.


Perante toda esta situação é necessário se enquadrar ou ser rotulado. Se voce defende a doutrina da Igreja e também uma forma atualizada de expressa-la, outros meios de catequização, se reconhece todos os concílios, inclusive o Vaticano II e aceita a nova missa, se esta for bem celebrada, percebe mudanças positivas vindas com o Vaticano II, como maior importância aos leigos, à leitura da Sagrada Escritura, a conversão pelo testemunho e persuasão e nunca pela coação, é tachado de neo-conservador ou pseudo-c0nservador.
 

Se rejeita no todo o Vaticano II e a missa da reforma litúrgica deste, é para uns considerado cismático e herege mais que os protestantes; se considera que a Igreja é mais carismática, enfatiza o estudo e a leitura da Bíblia, é um protestante disfarçado e já a perto da apostasia. Como agir perante tal realidade? Não temos, os leigos, autoridade na Igreja e nem poderíamos para mudar numa ou outra direção.

Por mais que não seja aceito em todo ou em parte, o Concilio Vaticano II não será revogado e nem os novos movimentos recusados pela autoridade eclesiástica. Só há um caminho para o católico que ama verdadeiramente a Igreja e se reconhece filho desta. A oração e a obediência. Obediência sim, no que se refere aos mandamentos de Deus, as instruções dos papas ,no que eles sempre ensinaram, sem alterações ou ambiguidades.E uma vida intensa de oração pelo Papa, bispos e padres. Nas questões polêmicas, controversas,ou inovações, devemos ignorar, ou apenas esclarecer, em ocasiões oportunas e com prudência. orientar, mas nunca acusar, forçar divisões, olhar os irmãos católicos que se identifiquem com uma destas correntes, como cismáticos hereges e membros de uma outra Igreja. Esta é o que É. Una, Santa, apesar de muitos pecadores, porém indestrutível. Sempre houve crises na historia da Igreja. O que é mais percebido a crise atual é que em nosso tempo a grande parte ficou com a modernismo e o liberalismo. 

Muitos ainda não estão satisfeitos com o resultado do Concilio Vaticano II. Inclusive bispos ,gostariam de já ter eliminado o celibato obrigatório para a ordenação, de padres;de ter mulheres ordenadas, divorciados casados na Igreja novamente, e que o papa se declarasse apenas um bispo entre iguais e não o chefe supremo.Tivesse um mero primado de honra. Porem, o povo, aquele que fez romarias, reza, e recebeu apenas um rudimentar formação católica de primeira comunhão, este nem sabe que houve um Concilio Vaticano II. 


Muitos nem sabem desta crise, destas divisões internas. Para o bem destas almas, que por certo ficariam escandalizadas com esta realidade, é que devemos pedir com fé, determinação e fervor, a Nosso Senhor Jesus Cristo, que unifique os filhos da Igreja. Que todos se façam um como ele pediu ao Pai. Para que o mundo tão distante de Deus, ou melhor, na verdade contra Deus, volte a crer e a servir a Deus nosso pai, por Cristo Nosso Senhor. Peço ao Santo apóstolo Paulo, o apóstolo das nações, que alcance de Jesus Rei, a unidade da Igreja, a unidade dos bispos com o papa e que todos se voltem para anunciar apenas Jesus Cristo, nosso Salvador, e o seu reinado em cada um de nós e partir de cada um, em todas as nações.

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