domingo, 6 de fevereiro de 2011

A LITURGIA E A IGREJA

O Papa Pio XII escreveu na Encíclica Mediator Dei sobre a Sagrada Liturgia:
" Já que a sagrada liturgia é exercida sobretudo pelos sacerdotes em nome da Igreja, a sua organização, o seu regulamento e a sua forma não podem depender senão da autoridade da Igreja." (...) E sobre o desenvolvimento da liturgia no decorrer da história: "A sagrada liturgia , com efeito, consta de elementos humanos e de elementos divinos. Esses, tendo sido instituídos pelo Divino Redentor, não podem, evidentemente, ser mudados pelos homens; aqueles, ao contra´rio, podem sofrer várias modificações, APROVADAS pela hierarquia sagrada, assistida pelo Espírito Santo, segundo as exigências do tempo, das coisas e das almas. Disso se origina a estupenda variedade dos ritos orientais e ocidentais;"

Estes trechos da Encíclica Mediator Dei do Papa Pio XII, escrito antes da reforma litúrgica do Vaticano II nos faz assumir uma atitude de prudência em relação à própria reforma da liturgia. Não se pode rejeitar radicalmente e no toda a reforma litúrgica sem ao memso tempo rejeitar a hierarquia licita e legitima que ordenou a mesma reforma. Como bem frisou Pio PioXII toda reforma só pode depender da autoridade legitima da Igreja. No caso, o Papa e os bispos. Ora, o Vaticano II foi presidido por uma papa legitimo e bispos também legitimo. Uma autoridade licita. E por esta razão com autoridade, para segundo o mesmo Pio XII."Certamente a Igreja é um organismo vivo e, por isso, ainda no que diz respeito à sagrada liturgia , firme a integridade de seu ensinamento , cresce e se desenvolve ,adaptando-se e conformando-se às circunstanciais e exigências que se verificam no correr dos tempos. MD 52 E com referência à língua vernáculo na Sagrada Liturgia da Santa Missa: "Em muitos ritos o uso da língua vulgar pode ser assaz útil para o povo, mas somente a Sê Apostólica tem o poder de concede-lo. MD n° 53. A Sê Apostólica já se pronunciou sobre o uso da língua dos povos. Embora como pensam e desejam muitos nunca tenha abolido o Latim. É preciso se portar frente a tal situação com coerência. Não rejeitar por si mesmo e em todo a nova liturgia renovada, já que esta foi implantada por autoridade legitima. E jamais aceitar os acréscimos e inovações feitas sem a devida autorização do Sê Apostólica manifestou-se muitas vezes contra os grandes abusos litúrgicos que se realizam em nome do Concilio e da Reforma litúrgica. Antes, denunciá-los e provar que estes nunca corresponderam ao que desejava e deseja o Concilio Vaticano II. Missas de cura, de vaqueiro, de baladas, danças na missas, palmas, missas afros, nada disso foi autorizado pelo Concilio e pela Sê Apostólica. Não competi ao padre criar e acrescentar novos ritos ao que já existe e nem muito menos suprimi-los. A Instrução Redemptionis Sacramentum, já deu todas as orientações que devem ser seguidas em relação ao novo Rito. Fiéis pegarem as sagrada hóstias e darem a si mesmo o corpo e sangue de Cristo; comunhão sob duas espécies em missas campais, distribuição da sagrada comunhão apenas por ministros, enquanto o padre fica no altar ocioso e que bem poderia ter a possibilidade de faze-lo sozinho pois ele é o único ministro ordinário da Eucaristia e da Sagrada comunhão; homilias que mais parecem discursos de candidatos a cargos políticos ou conversa de fim de tarde na calçada; longas, cansativas e vazias; nada disto foi autorizado pela autoridade competente. É preciso fazer valer a Santa Missa tal e qual está no missal. Denunciar os erros no dialogo fraterno na caridade e mais que isso. Orientar os fiéis para que fiquem sabendo que nem tudo o que padre faz ou deixa fazer é certo e foi permitido.
E acima de tudo oremos, rezemos muito, pedindo a luz do Espírito Santo para os novos padres. Que eles pela luz do Espírito Santo possam fazer a Santa Missa ser novamente um culto de adoração a Deus cujo o Centro não é o próprio povo e não é ele, o padre.E está muito alem do que quis e determinou o Vaticano II. É preciso salvar a própria liturgia nova; pois a mesma se encontra completamente, em muitos casos, descaracterizada como o santo sacrifico de Cristo na cruz. Atendei Senhor a nossa prece. Que seja celebrada em todas as dioceses e paróquias a missa do missal.
MD- Mediator Dei

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