quarta-feira, 30 de março de 2011

O CRISTIANISMO PERANTE AS RELIGIÕES

Em tempos de Ecumenismo e aceitação de todas as religião como boas, úteis e necessárias, o cristianismo corre serio risco de ser entre todas as religiões penas mais um caminho, uma alternativa para quem opta pro ser religioso. Ora, esta mentalidade ecumênica ou eclética abala os próprios alicerces do Cristianismo, pois foi justamente por se apresentar como a Religião revelada por Deus e a unica na qual o próprio Deus se faz homem e intervém como humano na história, que o diferenciou de todas as religiões da antiguidade. Os Apóstolos e os mártires preferiram morrer a admitir outra forma de se chegar a Deus, a não ser por meio de Cristo, confirmando  o que o próprio Jesus já houvera dito. "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao Pai, a não ser por meio de mim." E em outra ocasião; "quem recusa o Filho rejeita também o Pai." No decorrer da história o cristianismo assumiu variadas formas de relação com o mundo. Na idade antiga reagiu com firmeza passiva perante as perseguições, porem com uma fé inabalável e  o testemunho de que apenas em Cristo se poderia ter a salvação; porem evitou matar o perseguir os pagãos e as pessoas de outros credos. Isto até o tempo de Teodosio, quando houve a estatização do cristianismo, tornando-se esta, a religião do  império romano. A partir desta data como a religião do Estado era o cristianismo, qualquer outra forma de expressão religiosa significa  um ameaça ao próprio o Estado. Porem não esqueçamos que foi justamente a profunda convicção de estar com a verdade e não com uma parte da verdade que trouxa para cristianismo essa posição de religião oficial. Nunca se esquecer que foi a persistência em testemunha a fé me Cristo e o sangue dos mártires que o elevou a ser a religião oficial do império e jamais a força das armas ou a perseguição aos outros credos da época. Se a partir da estatização os lideres cristãos passaram a coibirem,dificultar e perseguir os pagãos isto se deve a nova realidade de o mesmo haver ser tornado uma religião oficial.
Em nossas dias se manifesta outra foram de relação do cristianismo como outras religiões. Reconhece nestas elementos verdadeiros e positivos. Apoia encontros inter-religiosos e eventos multi-religiosos em que cada um mantém a sua fé.  Este ecumenismo cai no extremo oposto ao da perseguição medieval ,para o extremo de considerar todas as religiões boas e verdadeiras, invalidando desta forma a mediação única de Cristo. De modo que o importante e fundamental  seria perguntar a um muçulmano se ele crer em único Deus. Claro que este responderá que sim. Porém o cristão perguntaria se ele crer no Deus que nos últimos tempos nos falou por meio do  Filho; Filho este, por meio do qual ele criou o mundo, e que sustenta todo universo por meio da sua palavra. Que é a imagem de seu próprio Ser, o resplendor de sua glória. Hb 1, 1-3. A resposta  a esta pergunta, eis aí a principal diferença entre ser monoteísta e ser cristão. Não basta ser monoteísta para ser cristão. Os judeus, os muçulmanos o são e também os deístas. Para ser Cristão deve-se crer que Deus se revelou por meio de seu único Filho que por nenhum outro temos acesso a Deus, mas só por Jesus; que o mesmo se manifestou humanamente como homem. Eis a essencial do cristianismo que bloqueia de principio todas e qualquer dialogo ecumênico, já que diálogo se fez entre partes iguais em que uma acrescenta a outra o seu valor o sua verdade. ?Tendo o cristianismo como principio ser o portador da verdade, pois a verdade é Cristo não pode assumir uma relação de paridade com outras crenças sem prejudicar a si mesmo. Só a firmeza na fé cristã, reconhecendo o que Cristo o que ele afirmou de si mesmo, porém  sem utilizar o Estado, como antes para coibir e perseguir não cristãos, mas pelo testemunho do Amor que brota da fé Cristo, amor tanto as pessoas com o ele, evitando toda forma de mistura como outros credos , em que o mesmo Cristo esteja em igualdade ou em posição secundária, pois só Ele é o caminho, a verdade e a vida. Eis o cristianismo dos apóstolos. Dos mártires e da Igreja Católica.

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