segunda-feira, 11 de junho de 2012

CONVERSÃO DOS CATÓLICOS

É por todos conhecido a conversão de muitos católicos à ditas igrejas evangélicas. Principalmente nos últimos anos. Em minha cidade surge praticamente um denominação pentencostal a cada mês. O contrario é geralmente desconhecido. Ou seja, não se tem conhecimento de conversão de evangélicos ao catolicismo, embora isto aconteça e quando acontece os convertidos, na maioria dos casos, são pastores ou aqueles que já nasceram no protestantismo. Quais as causas destas conversões de católicos? Aponto como principal causa a falta de convicção do batizado na Igreja Católica da qual ele é um membro. Que deve conhecer o que esta ensina e praticar o que a mesma manda. Acontece, que para se tornar católico basta que a familia, que na maioria das vezes,  já não é católica praticante, leve o filho pra ser batizado. No passado , ainda se batiza as crianças por medo que  estas morressem sem o batismo e não fossem para o céu. Hoje, se batiza porque é um evento social seguido pela maioria, que na verdade nem se dar conta que é católico.  E depois de batizada, esta mesma criança cresce num ambiente que indiferente à Igreja. Seus pais não rezam, vão à missa eventualmente. Suas praticas católicas se limitam a ser devotos de algum santo. Muitos chegam à primeira Eucaristia e só a partir desta ocasião recebem, muitas vezes distorcida e incompleta, iniciação catequética.

Quando adultos vivem como se não tivessem religião alguma. Retornam à Igreja para casar-se, o que nada mais é do que um evento social, principalmente para a mulher, que sonha em vestir-se de noiva e oferecer um banquete aos amigos e aos familiares. Compreensão do que seja o sacramento do matrimônio, e que só a Igreja Católica o tem como sacramento, estes não sabem. E o circulo reinicia com  o batizados dos filhos deste casal. E a vida continua como se não fossem católicos. Embora se declarem católicos, na verdade  não o são. Podemos dizer que se batizaram no catolicismo. Isto estou afirmando em relação a esmagadora maioria. Poderiam objetar que na Igreja há muitos Movimentos, Associações, Grupos de Católicos,  em que os mesmos são católicos por convicção. Sim, há de fato. Mas o que ocorre é que os participantes destes grupos se converteram ao catolicismo por causa dos grupos. São católicos porque o grupo é católico. E na maioria das vezes, conhecem, na verdade, mais  a espiritualidade do grupo ou movimento do que a própria doutrina católica. Quando acontece do grupo acabar, ou saírem do mesmo, voltam a ser católicos de  estatísticas. Outra forma de conversão de batizados na Igreja Católica é a pastoral, ou de fazer alguma coisa na Igreja. Significa aquela, em que a pessoa começa a freqüentar a missa, é conhecida por muitos na cidade, uma vez a chamam para fazer a leitura e esta começa a assumir tarefas na paróquia. Faz leituras, recolhe as ofertas, ajuda nas festas dos padroeiros. Mas conhecimento de doutrina e dos deveres de um católico, não possuem. Se por acaso acontecer de ficar inativa dentro da paróquia, ou se tiver um problema com o padre ficando sem  as tarefas pastorais, deixam também a Igreja. Muitos destes se tornam depois evangelhos  porque são acolhidos com muito mais atenção e interesse em forma-los, no que se refere à doutrina, para que sejam evangélicos preparados, se por acaso reencontrarem um católico,  e poder dizer a estes que os mesmos são idolatras, que adoram Maria e tudo o mais que as denominações protestantes afiram sobre o catolicismo.

As causas para esta triste realidade principalmente no Brasil já foram apontadas. A ausência de convicção nas familias  do que realmente significa ser católico. Para o brasileiro, católico  é todo aquele que  tem devoção aos santos, vai à missa, e pode fazer tudo o que um evangélico não faz. Mas qual seria o meio pra reverter esta situação? formação continua. Eis o meio.  O Testemunho  dos padres de uma convicção firme sobre a doutrina da Igreja. Quantas oportunidades desperdiçadas  com homilias inúteis, distorcidas, voltadas para problemas materiais, contaminadas de ideologia de esquerda. Praticamente nada de catequese. É preciso aproveitar as festas dos padroeiros para dar aula de catequese aos católicos. Estas festas, principalmente dos santos que o povo  ver como milagreiros, reúnem milhares de  pessoas. Estamos nos aproximando  do dia de Santo Antonio. Em Barbalha, Ceará, a festa de Santo Antonio virou praticamente um bacanal tal e qual era os bacanais em honra do deus Baco, deus do vinho e dos prazeres. Dá-se tanto importância ao pau da bandeira, com se este fosse mágico. E do santo só sabem uma coisa,  e falsa: Que ele é o santo casamenteiro. O grande Antonio, português de Lisboa; o frade franciscano fervoroso seguidor de São Francisco de Assis, transformado em agenciador de casamentos. Que lástima! Ele que foi denominado o Martelo dos hereges, ser tratado como um deus pagão. Onde estão os padres desta paróquia que não ensinam a  verdadeira história de Santo Antonio? 
Deveriam ler alguns de seus sermões durante as novenas se não o fazem Mostrarem que o mesmo foi um servo de Deus e fiel seguidor de Jesus Cristo. Que ele não é o santo casamenteiro, já que ele mesmo não casou. Dedicou sua vida e seu corpo a Deus. Que falou tanto e tão bem sobre Deus que sua língua ficou incorrupta depois de morto.  

Nesta festa de Barbalha,  o que há de fato acontece  é o  forró regado a  muita cachaça  e muita folia. Prato cheio para os evangélicos de Barbalha mostrarem que os "católicos" agem como os antigos pagãos. O que resulta disto, é que muitos dos ditos devotos de Santo antonio, quando encontram um pastor, este os convence a verem em Santo Antonio  um ídolo pagão e que a Igreja ensina doutrinas falsas, acolhe o erro, a bebedeira, a luxúria, a depravação. Por este motivo, muitos deixam a Igreja, que na verdade jamais seguiram. Mas somos obrigados a reconhecer que também não receberam a verdadeira doutrina. Da Igreja, viram só o que é menos importante, a casca, a poeira sobre o quadro. A negligencia da maioria dos vigários, na preparação de bons católicos, é que causa a conversão  dos batizados.  E o acréscimo do  numero de evangélicos. Se continuar deste modo, em breve, até  os católicos  de batismo,    serão minoria no Brasil.

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