domingo, 15 de setembro de 2013

O significado da Missa


            A Santa Missa não é um mero ritual. Nem apenas um encontro da comunidade para louvar a Deus e pedir. Na verdade, na missa não vamos fazer algo para Deus: Cantar, rezar; vamos contemplar o que Deus fez por nós em Cristo Jesus. Deus nos amou tanto que deu o seu único filho para a morte,  a fim de nos libertar da condenação do pecado.

         Mais do que a reapresentação do sacrifício de Cristo ou ritualização do mesmo, é a missa,  o único e suficiente sacrifico de Cristo agora mesmo. Neste momento presente. Todas as orações, cânticos, gestos devem expressar este sentido. Cristo ofereceu-se livremente à morte por obediência à lei de Deus. Por amor ao Pai e à sua vontade. Porque escolheu um caminho que desagradou aos grandes do mundo e suscitou o ciúme nos falsos lideres religiosos da época.

         Na ultima ceia com os apóstolos, Cristo quis mostrar através de gestos o verdadeiro significado de sua morte. Não seria Ele, apenas, mais um injustiçado da História. Mas o Redentor de todos os homens, pois sua morte foi doação de si mesmo pelos pecadores. E fez muito mais. Nos deixou seu corpo e sangue que seriam oferecidos na cruz para ser nosso alimento espiritual. Fez-se realmente presente pelas aparências de um alimento comum. Para nos fortalecer neste combate contra o pecado e o mundo.

         Se não compreendermos a missa como o Sacrifício de Cristo, único, o mesmo e definitivo sacrifício do Calvário, esta será apenas mais uma forma de culto a Deus. E não o único e perfeito culto de adoração para Deus. O definitivo, aquele que aboliu todos os sacrifícios antigos de animais e até de humanos. A missa é, pois muito mais do que cantos, orações, gestos. É o sacrifico de Cristo ao Pai para Redenção dos nossos pecados. E o melhor rito é aquele que deixa transparecer da forma mais clara este sentido. A missa não uma mera ceia fraterna entre pessoas amigas. É a comunhão com uma pessoa. Cristo Ressuscitado. É também  vivencia de amor a Deus, quando fazemos de nossa vida uma oferenda a Deus unida a Cristo. Vivamos com amor a Santa Missa.

Um comentário:

  1. Pena que a Missa de Paulo VI não transparece o sacrifício, mas confunde. Por exemplo,a definição da Missa como o memorial da Paixão e "Ressurreição". O termo correto seria só memorial da Paixão, uma vez que a Missa é a renovação do sacrifício,e, portanto, a Ressurreição seria os frutos da Missa.

    Além do mais, a Missa se celebra com o padre versus populum e no altar central não se encontra o tabernáculo; eliminou uma série de gestos e costumes habituais do padre antes da consagração; não há exortação aos fiéis a presença real de Jesus com gestos de genuflexões,exame de consciência, comunhão na boca e de joelhos.

    A oração do ofertório é citada como benção dos bens da terra e trabalho do homem suprimindo a oração "Recebe,Santa Trindade, está oblação" que resume que a Missa é um sacrifício propriciatório à Santa Trindade.

    As orações do Cânon não distingue o padre dos fíeis, mas enfatiza uma celebração comunitária. Está contido na Oração Eucarística III:"De eras em eras Vós reunis o povo contigo, para que de leste a oeste uma oferenda perfeita possa ser oferecida à glória de Vosso nome". Isso está claro, visto que não há o confiteor do padre separado do confiteor dos fiéis.

    Enfim, muitos elementos que faz transparecer uma ação de graças do povo de Deus,um banquete,uma missa luterana.

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