"E não a tocou durante o tempo em que ela estava gravida do filho, a quem Ele chamou Jesus, quando este nasceu."
Este é o verdadeiro sentido do versículo 25 do capitulo 1 do Evangelho de Mateus. Para o autor do Evangelho não há nenhuma preocupação em afirmar que Maria e José tiveram relações após o nascimento de Jesus. De forma que qualquer tradução que transcreva este versículo desta forma: " ele só teve relações com ela depois que esta deu à luz um filho" está errada.
O Evangelho reforça com esta frase que Jesus não só foi concebido de forma milgarosa mas que tambem veio ao mundo de forma diferente. Está desta modo implicita a virgindade de Maria no parto. Ele é um reforço a profecia de Isaias 7,14 em que uma virgem não só conceberia um filho, mas que tambem daria à luz a um Filho, continuando Virgem. Por isto para a concepção do Evangelista, embora José, tenha sido autorizado a receber Maria como esposa e tivesse direito de ter com ela uam vida conjugal normal não fez porque entendeu a profecia de que ela deveria ter Jesus como Virgem.
Não interessa ao evangelista o que houve depois. Até porque para os judeus que conheciam José e Maria eles tinham uma vida de casal normal. Ela era a mãe de Jesus. E não a Virgem Maria. Mesmo que fosse a mãe só de Jesus, com o cremos, todos tinham Jesus como filho carnal de José.
Mas por certo, se José respeitou a virgindade de Maria até o parto, porque a deixaria de respeitar depois? O próprio Anjo do Senhor chama Maria de mãe do menino e nunca de mulher de José, após o nascimento de Jesus. (Cf.Mt 2, 13-16 ) E José sabendo que Jesus é o Filho de Deus não olharia para Maria como apenas a sua mulher porém como a mãe virgem de seu Senhor. Isto é natural se cremos na concepção e no nascimento virginal de Jesus.
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