domingo, 12 de março de 2017

Oração e Vigilanica





Jesus na noite em que foi preso ainda teve preocupação em intuir os apóstolos que estavam cansados e  querendo dormir. Jesus disse-lhes. “Orai e vigiai para não caírdes em tentação, pois a carne é fraca.” Mt 26, 41.  Se ele, cordeiro imaculado e separado dos pecadores, sentiu todo o peso da fraqueza da carne, ante a angustia que sentiu em sua alma em vista de sua paixão próxima, imagine nós marcados pelo pecado e enfraquecidos por tantos pecados pessoais. Se não rezarmos constantemente e acima de tudo, se não vigiarmos evitando as ocasiões em que podemos cair, certamente cairemos. Quem pode por fogo em seu peito e não queimar suas vestes? Diz o livro dos provérbios. 6, 27.
Há muitos que ficam escandalizados quando pessoas religiosas,que vivem rezando cometem  pecados que estes  que não se sabe nem dos descrentes. Mas esquecem de que não basta apenas rezar. Não entendem que para muitos a  oração em si pode ser também mero formalismo ou repetição formulas. A autentica oração deve ir do coração e ser uma transbordação da intimidade com Deus. Não é um devocionismo. Até mesmo na oração devemos ter a intenção correta. Jesus disse que os fariseus não rezavam certo porque seu objetivo era ser visto pelos homens e  não  para agradar a Deus. Mt 23,5
Santa Joana d´Arc ensinou aos seus guerreiros que se eles quisessem a vitória deviam se certificar se estavam agindo de forma correta perante Deus. E mostrou em que consistia agir de forma correta. Proibiu as prostitutas nos campos de guerra, os jogos de azar, as blasfêmias e só permitiu se aproximar das orações, que se faziam antes das batalhas, os soldados que se confessassem.  A muito custo evitou pilhagens e a execução dos prisioneiros que não eram nobres, devido a brutalidade daqueles homens de guerra. Em relação também à nossa piedade religiosa, devemos nos perguntar se estamos agindo corretamente perante Deus. O que buscamos?  Por que rezamos? Temos em vista a Glória de Deus e a salvação das almas ou apenas o costume de repetir tantas devoções? Cremos que a força da oração estar em nossa confiança no amor de Deus ou na força ou quantidade de palavras, com se estas fossem mágicas?
E não basta rezar. Deve-se fugir das ocasiões de pecado. Não devemos tentar a Deus nos expondo ao perigo. Somos marcados pela concupiscência. Temos a carne fraca. Se Jesus nos ensinou a pedir na oração do Pai Nosso, que Deus não nos deixe cair na tentação, é porque sabia que a tentação é tão forte que só Deus pode nos livrar dela. Façamos como Jesus; oremos com intensidade e acima de tudo vigiemos, evitando as ocasiões de pecado para não cairmos pela fraqueza da carne.

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