domingo, 27 de fevereiro de 2011

VIVER O CATOLICISMO

O catolicismo oficial, dos sacramentos, do magistério, do ofício divino, não é popular. Devemos popularizar o que é oficial, sem no entanto criticar, ou rejeitar expressivamente as manifestações populares, porem orientar aos católicos, para não se limitarem as orações e promessas aos santos.  Tornar a orações das horas, tão popular para o povo, como o santo Rosário da Virgem mãe de Deus; Conhecer para amar, e viver o ensino do magistério dos papas através do estudo  das encíclicas e exortações e divulga-los.

A partir deste domingo (27/02/11) e  em todos os domingos, estarei postando trechos das instruções e encíclicas dos papas agrupadas nas seguintes temas:
-Moral Sexual,
- Doutrina e Liturgia;
-Doutrina social da Igreja.

Inicio com a Declaração da Congregação para a Doutrina da Fé, publicada em 1975. Persona Humana, sobre a vivência da sexualidade católica, que alem de desconhecida é ignorada pela maioria dos que se afirmam católicos. Espero contribuir para torna-la conhecida  e obedecida, através dos que acompanham as postangems deste blog. Intercedam por mim jundo a Deus, para que persevere nes propósito de fazer Nosso Senhor Jesus Cristo  amado e obedecido, primeiramente por mim e também por todos os irmãos na fé.


SOBRE ALGUNS PONTOS DE ÉTICA SEXUAL
1. A pessoa humana, segundo os dados da pesquisa científica contemporânea, é tão profundamente afetada pela sexualidade, que esta deve ser considerada como um dos fatores que conferem à vida de cada um dos indivíduos os traços principais que a distinguem. É do sexo, efetivamente, que a pessoa humana recebe aqueles caracteres que, no plano biológico, psicológico e espiritual, a fazem homem e mulher, condicionando por isso, em grande escala, a sua consecução da maturidade e a sua inserção na sociedade. É essa a razão de as coisas referentes ao sexo, como cada um poderá facilmente verificar, nos nossos dias serem assunto freqüente e abertamente tratado nos livros, nas revistas e nas publicações periódicas, bem como pelos outros meios de comunicação social. Nestes últimos tempos, aumentou a corrupção dos costumes de que é um dos mais graves índices uma desmesurada exaltação do sexo; ao mesmo tempo, pela difusão dos meios de comunicação social e dos espetáculos, ela tem vindo a invadir o campo da educação e a infectar a mentalidade geral. Se é verdade que, neste contexto, tem havido educadores, pedagogos ou moralistas, que puderam contribuir para fazer compreender e integrar na vida os valores próprios de um e outro sexo, outros, em contraposição, propuseram concepções e modo de comportamento contrários às verdadeiras exigências morais do ser humano, indo mesmo até ao ponto de favorecer um hedonismo licencioso. Daqui veio como resultado que, mesmo entre os cristãos, pontos de doutrina, critérios morais e maneiras de viver, até há pouco fielmente conservados, no espaço de poucos anos foram fortemente abalados; e são em grande número hoje em dia aqueles que, perante tantas opiniões largamente difundidas em oposição com o doutrina que eles receberam da Igreja, chegam a perguntar-se o que é que devem ainda manter como verdadeiro.
2. A Igreja não pode ficar indiferente diante de uma tal confusão dos espíritos e de um semelhante relaxamento dos costumes. Trata-se, na verdade, de um problema da máxima importância para a vida pessoal dos cristãos e para a vida social do nosso tempo.[1] Os Bispos são levados a verificar cada dia as dificuldades crescentes que experimentam os fiéis para tomar consciência da sã doutrina moral, particularmente em matéria sexual, assim como os pastores para a expor com eficácia. Eles sabem que são chamados, em virtude do seu múnus pastoral, a corresponder às necessidades dos fiéis das suas greis, pelo que se refere a este ponto bem grave; e já foram publicados importantes documentos sobre esta mesma matéria por alguns deles ou por inteiras Conferências Episcopais. Entretanto, dado que as opiniões erróneas e os desvios que delas resultam continuam a alastrar por toda a parte, a Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, no exercício da sua função relativamente à Igreja universal[2] e por mandato recebido do Sumo Pontífice, julgou necessário publicar a presente Declaração.
(Continua no próximo domingo)



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