quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Mulheres sacerdotes? Por que não?

No que se refere a ordenação de mulheres é preciso entender que Jesus Cristo ao escolher homens para ficarem com ele, os escolheu porque estes representam a paternidade espiritual sobre os fieis, como muito bem explicou o padre Paulo Ricardo em seu blog. Ora, uma mulher não pode ser chamada de pai. Não competi à mulher exercer a paternidade espiritual na Igreja já que o Cristo encarnou sob o sexo masculino e é como esposo da Igreja que é mostrado. A mulher se ordenada assumiram uma simbologia sem nenhum significado teológico e ainda mais perderia o que é próprio dela na comunidade Igreja. O dom da maternidade, do doar-se, de acolher próprio da psicologia feminina. Não entendo porque numa sociedade que defende tanto a diversidade e o papel próprio de cada um, vejam como discriminação à mulher ter um papel diferente dentro da Igreja em nada inferior ao homem enquanto membro da Igreja, já que ambos foram redimidos por Cristo e são filhos de Deus pelo mesmo batismo. Igualar todos, conceder a todos todos os mesmos ministérios é o mesmo que defender um corpo humano onde todos os membros fossem a cabeça. Onde ficariam os outros membros? E por não serem a cabeça são estes menos necessários? Que sacerdote ou papa, não se arrolharia ao pés da virgem Maria ao vê-la em pessoa? E ela não foi padre. Na verdade nem sabemos se acompanhou as mulheres que seguiam Cristo. O evangelho não a indica no grupo das mulheres que ajudavam (Lc 8, 1-3) e vejam bem: JESUS NÃO CHAMOU NENHUMA PRA O GRUPO DOS DOZE. Mas a Virgem, em dignidade e santidade supera todos os apóstolos e padres e papas que já houve ou haverão. E era um mulher. Se não o fosse não teria gerado o autor da vida o filho de Deus. Cada mulher é filha da Virgem Maria. Deve espelhar-se nela. Na sua doação. O sacerdócio é um ministério não é um poder, um privilegio. É uma tarefa confiada por Jesus ao sexo masculino porque representa a paternidade espiritual dos pastores sobre o rebanho. Assim como um homem não poderá nunca ser mãe, um mulher nunca poderá ser pai, já que nasceu para ser mãe. E esta diversidade é a verdadeira riqueza da Igreja e a que mostra a maior dignidade da mulher. Não é igualando tudo e todos que se irá valorizá o indivíduo. Na diferença é que se percebe a necessidade e importância de cada um.

Um comentário:

  1. Caríssimo Prof. Francisco, Laudetur Dominus!

    "Não é igualando tudo e todos que se irá valorizá o indivíduo. Na diferença é que se percebe a necessidade e importância de cada um."

    Excelente peça do bom senso que mostra o quão irracional é essa ideologia que procura igualar a tudo e atodos, transformanda a sociedade numa verdadeira "papa de farinha", onde o bem e o mal se tornariam indistinguíveis.

    Pax et Salutis

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