O que poderia ser um beneficio e uma necessidade num país. cuja maioria diz professar o catolicismo, é na verdade um grande perigo. Não pela disciplina em si, e nem mesmo pela confessionalidade do ensino religioso. Pois o professor de educação religiosa tem o direito de educar em conformidade com a sua fé e em defesa desta, na mesma proporção em o que o aluno tem o direito de ser educado na fé que professam os pais. E a constituição atual do Brasil e a Lei da Educação de 1996, garante a Educação Religiosa com opcional para o aluno. Mas a torna obrigatória nas series do ensino fundamental para as escolas públicas.
O perigo a que me refiro consiste em que o Estado não dispões de professores preparados, e religiosos de fato, principalmente católicos, para oferecerem uma educação católica genuína. Muitos são lotados nesta disciplina para completar a carga horária. E alguns destas ão até ateus. Como pode um ateu dar aula de educação religiosa? Para o aluno de uma familia católica há também o perigo de ser lotado um professor do evangelismo protestante. Estes, sem duvidas não terão o menor receio de ensinar a doutrina protestante e de DESTACAR com muita ênfase nos erros e as "doutrinas falsas da Igreja Católica". E como nosso catolicismo popular é formado por pessoas que pertencem ao primeiro de catolicismo conforme apresentei no texto os três tipos de catolicismo, acontece que o aluno que pelo batismo é católico de formação católica não recebe nada. Outro aspecto é a formação do professor. As faculdades de Teologia para leigos estão impregnadas de marxistas ou adeptos da Teologia da libertação. Não comungam com a doutrina da Igreja em questões éticas e morais e relativizam tudo. Até a catequese dada nas paróquias é deficiente e muitos outros só tem a formação da primeira comunhão. Acontece que as aulas de educação religiosa ou são substituídas pelos conteúdos de outra disciplina ou se resumem a uma historia distorcida da Igreja ou a uma exposição superficial das doutrinas da religiões. E não é este tipo de educação religiosa que a Igreja defende que seja oferecida aos alunos de familias católicas.
Se o ensino religioso difere da catequese não pelo fato de o mesmo não ser confessional. Não pertencer ao corpo doutrinário de uma Igreja. Pois o aluno tem o direito de ser educado em conformidade com o fé da familia. Mas o pluralismo religioso presente na escola publica a carência de professores não torna possível este pratica. Embora seja garantido ao aluno que pertence a outro Igreja se ausentar das aulas de Religião se esta for oferecida por um professor católico, que como foi dito antes, deve sim ,confessar que é católico e ensinar o que ensina a Igreja. Pois Educação Religiosa não é o mesmo que formação cidadã ou a antiga disciplina de moral e cívica. É a formação própria de uma Igreja a forma como esta celebra e se organiza; no que crer e o que espera. Não é catequese porque não visa a preparação para se receber um sacramento. Seja a Eucaristia ou a crisma. Também difere da catequese pela abordagem mais geral, mas ética e pratica do catolicismo. O conteúdo visa indiretamente sim, uma formação moral e cívica do educando, mas tendo como fundamento a fé que este professa e tendo com origem e sustentáculo desta vida ética o Deus revelado por Jesus e em Jesus. A ênfase nas virtudes teologais, Fé, Esperança e Caridade, nas virtudes Cardeais como Temperança, a Fortaleza, são essenciais na formação religiosa católica e de certa forma estão presentes em todas as comunidades que professam Cristo como Filho de Deus e Redentor. Este aspecto deve ser o conteúdo central do Ensino católico na escola. Formar para ser um bom cidadão CATÓLICA mas consciente de que o é pela graça de Deus, recebida da Igreja mediante os sacramentos em virtude da paixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo. A lei de Deus também deve ser apresentada de forma concreta ,se possível com historias em que seja contemplado de forma positiva cada mandamento. Aspectos mais doutrinários como os principais mistérios da fé devem ser deixados para as aulas de catecismo porem nunca podem ser ignorados. Principalmente precisam colocados como a doutrina que nos identifica em relação as outras confissões cristãs ou religiões, porem sem nenhum objetivo apologético. Apenas informativo e instrutivo.
Infelizmente não é este o ensino religioso que temos nas escolas publicas municipais, onde o mesmo é obrigatório para o estabelecimento escolar. Temos professores despreparados e sem o mínimo acompanhamento das paróquias. Desta forma para uma familia católica praticante que não deseja que o seu filho venha a perder a fé ou a aprender tudo errado, o melhor e solicitar ao diretor da Escola a ausência de seu filho nas aulas de Religião e ensina-lo em casa ou numa paróquia que tenha bons e boas aulas de catequese. Sigam o exemplo do evangélico. Este jamais deixaria o filho conhecer a doutrina católica. Porque os católicos são tão indiferentes a isto? A resposta a este pergunta já foi respondia. Há catolicismo de todo tipo. Simplesmente é este o motivo.
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