quinta-feira, 4 de outubro de 2012

A SINGULARIDADE DO CRISTIANISMO

Naõ há como negar que em sua essência  o cristianismo sempre  foi e é sectário e proselitista. Este não teria sido perseguido durante três séculos, se não  o fosse. Roma era tolerante com todas as religiões e todos os deuses. Mas nunca admitiu que uma religião afirmasse que todas as outras eram e são falsas. Só um povo da antiguidade defendia culto exclusivo ao seu Deus.  O povo judeu. E tendo Jesus nascido judeu,  se revelando como a realização da promessa de Deus, apresentando-se como o Cristo anunciado pelos profetas, naturalmente, jamais admitiria outro cristo igual a Ele. Ou a adoração a outro Deus quem não fosse o Pai.

No entanto, o sectarismo cristão, embora pregasse o Deus unico e a falsidade e imperfeição das outras religiões, se diferenciava das religiões pagãs, porque não tinha como meta  a morte dos seus seguidores. Mas que se livrasse de seus culto sanguinários e de suas doutrinas erradas e conhecessem a Cristo. O seu proselitismo não se fazia pelo uso da força ou do poder, mas pela pregação da palavra. E acima de tudo, pelo convencimento do Espírito Santo, na alma dos que ouviam.

Jamais o cristianismo teriam conquistado quase o mundo todo, construindo a civilização  ocidental, se fosse sincrético e ecumênico. Se ao lado de Cristo, houvesse admitido algum deus romano ou pagão. Os Atos dos Apóstolos, a vida dos santos e pastores, o testemunho dos mártires, revelam ao mundo, esta consciência que todos os cristãos sempre tiveram de estar com a verdade e da necessidade de denunciar a  mentira das  religiões pagãs. O ardor missionário de São Paulo, que tinha como meta, fazer-se de tudo  com o  fim de conquistar o maior numero para Cristo.  A firmeza com que ele disse que os pagãos, ao cultuarem deuses que não são verdadeiros e nem existem, oferecem seus sacrifícios ao demônios, demonstra que o cristianismo nunca teve em meta defender nem mesmo  o que poderia haver de bom nas outras religiões, ou  pregar tolerância ao erro e aos falsos deuses. Pelo contrario, o missionário cristão estava disposto, não a matar, mas a perder a própria vida, para que Jesus se tornassem conhecido e amando, pois estes o amavam acima de tudo e neste  amor a Ele, mostravam a verdadeira caridade ao outro, ao anunciar Jesus, aos que se encontravam nas trevas do paganismo. 

Este cristianismo autentico, seguro, convicto, fervoroso no amor a Cristo é que faz grande falta em nossos dias. Que o Espírito Santo suscite novos missionários, que no espírito de São Paulo anunciem Jesus, o único salvador, para todos os povos que ainda não  conhecem e o amam.

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