A Santa Missa não é um mero ritual. Nem apenas
um encontro da comunidade para louvar a Deus e pedir. Na verdade, na missa não
vamos fazer algo para Deus: Cantar, rezar; vamos contemplar o que Deus fez por
nós em Cristo Jesus. Deus nos amou tanto que deu o seu único filho para a morte,
a fim de nos libertar da condenação do
pecado.
Mais
do que a reapresentação do sacrifício de Cristo ou ritualização do mesmo, é a
missa, o único e suficiente sacrifico de
Cristo agora mesmo. Neste momento presente. Todas as orações, cânticos, gestos
devem expressar este sentido. Cristo ofereceu-se livremente à morte por obediência
à lei de Deus. Por amor ao Pai e à sua vontade. Porque escolheu um caminho que desagradou
aos grandes do mundo e suscitou o ciúme nos falsos lideres religiosos da época.
Na
ultima ceia com os apóstolos, Cristo quis mostrar através de gestos o verdadeiro
significado de sua morte. Não seria Ele, apenas, mais um injustiçado da
História. Mas o Redentor de todos os homens, pois sua morte foi doação de si mesmo
pelos pecadores. E fez muito mais. Nos deixou seu corpo e sangue que seriam oferecidos
na cruz para ser nosso alimento espiritual. Fez-se realmente presente pelas aparências
de um alimento comum. Para nos fortalecer neste combate contra o pecado e o
mundo.
Se
não compreendermos a missa como o Sacrifício de Cristo, único, o mesmo e
definitivo sacrifício do Calvário, esta será apenas mais uma forma de culto a
Deus. E não o único e perfeito culto de adoração para Deus. O definitivo,
aquele que aboliu todos os sacrifícios antigos de animais e até de humanos. A
missa é, pois muito mais do que cantos, orações, gestos. É o sacrifico de
Cristo ao Pai para Redenção dos nossos pecados. E o melhor rito é aquele que
deixa transparecer da forma mais clara este sentido. A missa não uma mera ceia
fraterna entre pessoas amigas. É a comunhão com uma pessoa. Cristo Ressuscitado.
É também vivencia de amor a Deus, quando
fazemos de nossa vida uma oferenda a Deus unida a Cristo. Vivamos com amor a
Santa Missa.
Pena que a Missa de Paulo VI não transparece o sacrifício, mas confunde. Por exemplo,a definição da Missa como o memorial da Paixão e "Ressurreição". O termo correto seria só memorial da Paixão, uma vez que a Missa é a renovação do sacrifício,e, portanto, a Ressurreição seria os frutos da Missa.
ResponderExcluirAlém do mais, a Missa se celebra com o padre versus populum e no altar central não se encontra o tabernáculo; eliminou uma série de gestos e costumes habituais do padre antes da consagração; não há exortação aos fiéis a presença real de Jesus com gestos de genuflexões,exame de consciência, comunhão na boca e de joelhos.
A oração do ofertório é citada como benção dos bens da terra e trabalho do homem suprimindo a oração "Recebe,Santa Trindade, está oblação" que resume que a Missa é um sacrifício propriciatório à Santa Trindade.
As orações do Cânon não distingue o padre dos fíeis, mas enfatiza uma celebração comunitária. Está contido na Oração Eucarística III:"De eras em eras Vós reunis o povo contigo, para que de leste a oeste uma oferenda perfeita possa ser oferecida à glória de Vosso nome". Isso está claro, visto que não há o confiteor do padre separado do confiteor dos fiéis.
Enfim, muitos elementos que faz transparecer uma ação de graças do povo de Deus,um banquete,uma missa luterana.