quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Cremos na Ressureição

by on 10:53

        

         O cristianismo não foi e nem é  a única religião que acredita na vida após a morte. Pagãos e outros credos  aceitam que depois da morte a consciência, o nosso eu, ou o essencial de nós mesmos sobrevive. Jesus mesmo. acreditava que todos os mortos ressuscitam e que para Deus, todos estão vivos. Mas o cristianismo é a única religião, que acredita que nossos corpos mortais ressuscitarão. Não limita a vida após a morte,  à imortalidade da alma. 

         Não fomos criados para nos tornarmos fantasmas sem carne e nem ossos. Neste aspecto, Jesus não  ressuscitou da morte para o mundo dos mortos. A ressurreição de Jesus não foi apenas  preservação da  sua consciência pessoal. Foi muito, além disso, assim como por Ele e nele, também ressuscitaremos. E a ressureição implica na reconstituição de nossa natureza humana. Fomos criados formados de corpo e alma. A Redenção atinge também o nosso corpo. Ele é templo do Espírito Santo. Embora se desfaça no túmulo corroído pelos vermes, em virtude da alma que sobrevive à morte do corpo,  o teremos essencialmente igual ao que se decompôs, 

         Não somos espíritas para quem o corpo é descartável como uma  garrafa, que uma vez retirado o liquido é  jogada fora. De forma alguma. Somos um composto que se desfaz pela morte em virtude do Pecado. Para um ser consciente de sua própria identidade,  a morte é uma tragédia. Se não fosse  o Pecado, viveríamos na Terra o tempo querido por Deus e depois, sem passar pela morte que é a separação (contra a natureza espiritual do nosso ser) do  corpo  de nossa alma, iríamos direto para o céu. Mas pelo pecado entrou no mundo a morte. E a vida veio até nós pela morte de Jesus Cristo, que morrendo venceu a morte por sua ressureição corporal e real. Jesus não se tornou um fantasma sem carne e nem ossos. Não!  Ele pertence também ao nosso mundo, o  mundo dos vivos. Nisto é que a ressurreição de Jesus se diferencia da crença comum de outras religiões. Jesus poderia ficar conosco tal e qual era antes de morrer. Ser tocado, andar, abrir portas, comer e beber. Se não  o faz é  porque  não  seria útil aos homens e muitos o temeriam e ao invés de ama-lo e   o serviriam por amor. Por isto Jesus só apareceu ressuscitado para alguns. E com as portas fechadas. Se aparecesse no meio da multidão todos o veriam. Já que ele sendo um corpo real e material,  seria possível vê-lo com os nossos olhos carnais.

         Rezamos muitos  vezes no Credo “Creio na ressurreição da carne." Mas esquecemos de e agimos com os materialistas, para quem a morte acaba com tudo. Vivemos como se  depois da morte virássemos fantasmas presos ao mundo dos mortos. Não é esta a fé do cristão. Cremos que ressuscitaremos, apenas no fim da história, no final dos tempos, como pessoas. Seremos novamente o José ou Maria, o Pedro ou o João, que éramos antes de morrer. Um corpo sem alma é um cadáver. Uma alma sem corpo é um fantasma, mas não é uma pessoa. Só a ressurreição nos faz novamente pessoas. Participantes da glória em corpo e alma. Temos confiança de que a morte foi destruída pela morte de Cristo e que a ressurreição é o golpe fatal na morte, porque após esta, não haverá mais morte pessoal em nenhum lugar do universo. 
Glória a vós ó Cristo que nos redimistes por vossa morte e Ressurreição.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

JESUS NOSSA UNICA SALVAÇÃO

by on 12:23


PARA OS MODERNOS JESUS DEVERIA TER DITO ASSIM:

Eu sou o caminho (dos prazeres), 

a verdade (aquela que mais me agrada) 

e a vida (aquela que eu decido viver).

PARA OS CATÓLICOS FIÉIS  JESUS DISSE ASSIM:

Sou a Verdade  (  A única que leva a Deus na qual vocês devem crer.)

O Caminho ( O único que conduz a Deus. E que vocês devem seguir.)

A  Vida   ( A ÚNICA QUE TE GUARDA PARA A VIDA  ETERNA.)

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

A SANTIDADE BÍBLICA, PROFÉTICA E TEOLÓGICA DE JOANA D´ARC.

by on 16:12





         Na mentalidade popular santo é aquele que não peca. Não perde a paciência. Sofre calado, toda forma de injustiça e faz boas obras, principalmente dá muitas esmolas. É um tipo de pessoa raríssimo. Tanto que quando queremos justificar nossos defeitos dizemos quase que com orgulho: Não sou santo.
         Quando se conhecem os personagens da Bíblia, como Davi, Moisés, Josué e outros, que não foram sempre modelos de virtude e de paciência, as pessoas ficam escandalizadas com suas atitudes nada correta em certos fatos. E estes personagens foram verdadeiros santos. Porque na Sagrada Escritura o santo não é aquele que nunca pecou ou que deixou de pecar. É aquele que foi separado para Deus. (Ex 28,36-38) Que pertence a Deus e ao seu serviço. Santidade na Bíblia é uma escolha livre por Deus de uma criatura cheia de pecados em beneficio dos outros. Deus expressa isto em relação ao povo de Israel ao dizer que o escolheu não porque era melhor dos que os outros povos. Tudo o que pertence a Deus com a Arca da Aliança, o Templo, os pães da preposição e a própria Terra prometida é santo. E não apenas as pessoas são Santas.
         Não encontrei nenhuma outra forma de santidade mais próxima do conceito bíblico do que Santa Joana d´Arc. Ela não é igual aos outros santos em que após a conversão todos os defeitos humanos somem. Só  aparecem as virtudes em grau heroico. A santidade de Joana é originada numa eleição livre de Deus em favor do povo. “Agradou a Deus agir assim, por meio de uma simples virgem, para expulsar os inimigos do rei.” Disse ela justificado a sua vocação. Suscitada por Deus, toda sua vida se volta para agir de acordo com a missão que este lhe deu. E nunca esconde suas limitações, seus defeitos. Perde a paciência algumas vezes.  Em certos atos é agressiva porque os fatos não correspondem as suas expectativas e uma vez, até desobedeceu as vozes pulando de uma alta torre para escapar da prisão. Talvez estes fatos façam pensar que Santa Joana é menos santa do que os outros. Até mesmo porque foi fazer guerra e nesta época de pacifismo a qualquer custo uma santa guerreira desagrada modernistas e católicos sentimentais, tipo RCC ou  outros, em que tudo deve ser paz e amor.

         Santa Joana d´Arc encarna também o aspecto profético da santidade. Ela se define com uma mensageira do Rei dos Céus. Da verdade de Deus. É vontade de Deus que os ingleses deixem o território da França. É vontade de Deus que o Rei francês seja coroado rei de seu povo. Mensageira da verdade de Deus que não precisa justificar-se politicamente. Deus o quer, pode e ele faz. Mesmo através dos instrumentos mais frágeis. Não foi Davi o simples pastor,  eleito para eliminar o gigante inimigo do povo de Israel? Deus escolhe o que parece não ser,  para humilhar o que se acha.

         No sentido teológico a santidade é pertencer a Deus. É ser separado por Deus,  para servi-lo. Neste aspecto todos nós, que fomos chamados  a sermos cristãos, a sermos um povo consagrado a Ele, somos santos. Desde o nosso batismo. Porque fomos retirados do império o das trevas, do reino de Satanás e transplantados para o Reino de seu filho, por quem temos a redenção de nossos pecados. Então porque a Igreja canoniza (declara santos) alguns cristãos? Há católicos de primeira classe? Não somos todos chamados a sermos bons e fieis católicos? Sem dúvida! Mas há alguns que se destacam  com maior brilho. Não  apenas por seus méritos, e nem por  uma perfeição acima de sua humanidade.  Mas por uma eleição especial de Deus. Por uma vocação especifica. Com os profetas do povo de Israel. Como instrumentos separados por Deus em favor de todo um povo, como o foi Santa Joana d´Arc.
         Também se Roma não houvesse definido  e imposto limitações para as declarações da santidade de uma pessoa, as canonizações,  teríamos um festival de canonizados. A Igreja na América Latina teria canonizado Che Guevara e os ecumênicos Gandhi. Quando a Igreja canoniza, tem o objetivo de perpetuar a memoria daquele cristão católico, através de um culto especifico.  Na verdade, se traduz numa foram humana o testemunho de Cristo junto ao Pai da vida daquele servo.  Por isso,  suas imagens são expostas e templos são erguidos em sua honra, porem nunca para eles. As igrejas templos são dedicadas apenas a Deus.

         Santa Joana d´Arc é o exemplo mais evidente da  santidade que indica uma eleição de Deus para colocar uma pessoa a seu serviço. Muitas pessoas evitam  chamar Joana d´Arc de santa. E nem sabem que ela foi canonizada. Creio que alguns até se escandalizem com esta canonização. Muitas vezes já ouvi me corrigirem indiretamente, quando digo, algo em relação a Santa Joana d´Arc;  dizem em seguida Joana d´Arc e retiram o termo  santa. Talvez seja porque ela não é muito popular no Brasil e aparece em alguns centros de Umbanda. Mas as imagens Jesus também estão  nestes e também da Virgem Maria. Talvez seja uma reação ao conceito de santidade que se impôs na mentalidade popular. Santo não briga. Não faz guerra. Joana fez outra guerra; a maior guerra interior. Defendeu com sua própria vida  o fato  de haver sido suscitada por Deus e o segredo de  santidade consistiu em obedece-lo apesar de suas fraquezas. Ela mesma o disse: “Se eu dissesse que Deus não enviou condenaria.”

         Quando entendemos a santidade na forma bíblica, de pertença a Deus, da escolha livre de Deus, e da resposta livre e amorosa do escolhido, jamais haverá a separação do santo de sua fonte de santidade. Deus. E primeiramente ele não será cultuado como um ente sobre humano que nunca pecou o u cristão de primeira categoria. A graça de Deus é a mesma para todos. O chamado de Deus a santidade é um só.
Francisco Silva de Castro

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

O INIMIGO E O JOIO

by on 11:48


..."mas, enquanto os homens dormiam, veio o inimigo dele, semeou joio no meio do trigo, e retirou-se.Quando, porém, a erva cresceu e começou a espigar, então apareceu também o joio.Chegaram, pois, os servos do proprietário, e disseram-lhe: Senhor, não semeaste no teu campo boa semente? Donde, pois, vem o joio? Respondeu-lhes o senhor: Foi algum inimigo que fez isto."  S. Mateus 13, 24-28

           Nesta parábola Jesus explica a razão do mal no mundo. Compara os filhos das trevas como o joio semeado no campo por um inimigo. Refletindo sobre esta ação do inimigo fiquei me perguntando. E porque este não destruiu o campo? Pelo simples fato de que o inimigo não quer uma demonstração de ódio tão evidente. Se houvesse destruído  o campo  o Senhor em breve faria outro e além disto todos perceberiam que foi a obra de um inimigo. Mas o inimigo quis agir se ser percebido ou identificado. Ele semeou uma semente semelhante ao trigo, que se poderia ser identificada quando crescida. Por sito   o dono do campo pro amor ao trigo permitiu que o joio crescesse como este.

          Trazendo para nossa  época o joio representa todos os que espelham falsas idéias pelo o mundo e as apresentam como  boas idéias ou defesa do ser humano. São como o inimigo que age disfarçado. Vemos que em nossos dias os homossexuais desejam mais do que a liberdade para seus relacionamentos sexuais. Querem casar como se fossem um homem e uma mulher. E  isto não  é por amor ao casamento como Instituição. É para para avacalhar, denegri, ridicularizar o casamento como instituição elevada a sacramento pelo Cristianismo, pois o este,  é sinal da união mística entre Cristo e a Igreja. Não assisto novelas mas é impossível não saber o que estas apresentam. Nos telejornais, nas conversas é o que mais se fala. As novelas estão avacalhado  o casamento. Apresentando a poligamia como um ação legal e possível. Na novela Avenida Brasil, um homem casou em público com tres mulheres com quem já morava junto. E o pior é quem ninguém se escandaliza com isto. Talvez em breve, teremos marchas em defesa da poligamia, como temos em favor dos gays e outras reivindicações anti cristãs e desumanas, porque aviltm a digindiade de filhos de Deus concedida por Nosso Senhor Jesus Cristo.

           As feministas não desejam o dito "direito" de abortar porque defendem a saúde da mulher ou uma paternidade responsável. Lutam pelo direto de jogar fora no lixo a vida de um ser humano em potencial.   Em descartar um gravidez incomoda, que poderia ter sido evitada principalmente em nossa época, em que os meios de anticoncepção são muitos variados e há muito informação sobre estes. Querem consertar o erro de uma gravidez irresponsável com outro ainda maior. Uma homicídio horrendo perante um ser em formação e indefeso.

              Bem disse Jesus que os filhos da trevas são mais espertos do que os filhos da luz. Eles sabem disfarçar o veneno que desejam fazer apreciável  assim  como o inimigo soube danificar o campo onde havia o  trigo do Senhor semeando joio. Mas Jesus disse que o destino do joio como erva má e imprestável só pode ser  um: A fogueira eterna da destruição.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

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