terça-feira, 5 de julho de 2011

A SANTA E COMPLETA HUMANIDADE DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E O CULTO A VIRGEM MARIA

by on 14:14

         A rejeição dos protestantes ao culto publico e geral a Virgem Maria dado pelos católicos, é explicado por estes, como sendo na verdade uma adoração de Maria. Mesmo que estes também reconheçam que Maria nunca foi apresentada como uma deusa pela  Igreja Católica. No entanto, para eles a virgem Maria ocupa no catolicismo um lugar que é devido apenas a Jesus Cristo. Papas, padres e teólogos, bem como pessoas esclarecidas, inúmeras vezes já explicaram que na Igreja Católica não se adora Maria. Venera-se a esta, porque é a mãe de Jesus, que é Deus. Para os protestantes, porem, ter imagens de Maria, rezar a elas, ajoelhar-se perante suas imagens e conduzi-las em procissões é o mesmo que adorar; Mesmo que estes também se recusem a fazer isto para com imagens que representem o próprio Jesus. Que deve ser adorado. E a quem eles adoram porque é o homem Deus.
         De certa forma as inúmeras devoções e títulos da Virgem Maria, certas expressões escritas a seu respeito, como medianeira de todas as graças, a mais perfeita das criaturas, indicam que a pessoa dela é focalizada como central, e que Jesus parece ficar em segundo plano. Num papel secundário. A pessoa de Jesus, homem, aparece menos na religiosidade popular, do que a pessoa da Virgem Maria. Mesmo que o povo saiba que o Filho é maior do que a mãe. Até muitos padres percebem isto, mas em respeito a devoção do povo procuram amenizar certos exageros. Depois do Concilio Vaticano II a Devoção a Santíssima Virgem ficou mais bíblica, mas centrada na Escritura e na tradição apostólica do que em aparições e títulos  de varias imagens que a representam.
         O meio mais útil e certo de não se ter uma falsa devoção a Bendita mãe de Jesus é não esquecer a santa humanidade de Cristo, porque em virtude desta humanidade, recebida de Maria, é que Cristo é verdadeiro homem. E  homem completo. Não é humano só porque tem um corpo humano. Para ele também foi criada uma alma com vontade, consciência humana e com compreensão humana, e que esteve sujeita a um desenvolvimento humano normal. Diante de Deus Pai, a natureza humana do verbo é a mais  perfeita obra da Trindade. Embora sua alma não tenha formado junto com o corpo, uma pessoa humana, pois a pessoa eterna do Verbo, a segunda pessoa da Santíssima Trindade, Deus de Deus, assumiu esta natureza de forma absoluta e completa, ou seja, o corpo e alma do de Jesus, foram assumidos desde a concepção, pela segunda Pessoa da Santíssima Trindade, o Filho; por isso Jesus é Deus. As ações humanas de Jesus pertencem ao Verbo, que não foi criado, mas são ações realizadas pelo homem Jesus, que foi criado para encarnar, humanizar, o Verbo eterno. E criado da carne de Maria. Isto explica porque Maria, sendo mãe do homem Jesus, é  verdadeira mãe de Deus. Só o mistério da encarnação real de Deus, num homem gerado em uma pessoa humana, Maria, daria a esta mulher que o gerou, a condição de mãe de Deus; mãe do Homem-Deus Jesus. Os protestantes não confessam, mas de alguma maneira repudiam que Jesus Deus tenha tido mãe ou tenha uma mãe. Na teologia protestante parece que Maria gerou apenas o corpo de Jesus. Um corpo que depois de nascido nada mais teve a ver com ela. Um fato provisório em vista do fundamental: A morte na cruz. Alguns, em vista da pré-existência da pessoa do Verbo, chegam ao ponto de dizer que Jesus não foi fecundado de um óvulo de Maria. Passou pelo ventre de Maria já inteiro sem nada receber dela. Esquecendo que a natureza humana de Cristo vem de Maria e por Maria. Que um homem perfeito, completo com todas as faculdades de um homem normal, foi assumido, possuído de forma absoluta, pelo Verbo eterno, no mesmo instante de sua concepção no ventre de Maria.. Por isto, em sua Santa humanidade, é o homem Jesus,  a mais perfeita entre todas as criaturas e muito superior a Maria. Porém, em virtude de sua natureza estar eternamente unida ao Verbo, que não é criatura, não é conveniente referir-se a Jesus como criatura. Já que mesmo como homem Ele é Deus  verdadeiro, pelo Verbo, que é o sujeito e a consciência de toda a sua natureza humana.
         Considerando a Santa humanidade de Cristo, em sua relação com o Pai eterno, se entenderá porque Jesus,  refere-se  sempre a Deus, como o único Pai dele e age também como  servo de Deus. E sabendo de sua natureza divina, pela união desta com o Verbo ou a Palavra, o Filho eterno de Deus, chegamos a perceber a dignidade da mãe deste. De forma que Maria deve sempre está associada a Jesus enquanto verdadeiro homem e Jesus a ela; que por ser homem é realmente seu verdadeiro filho. É isto que não é considerado pelos protestantes. Para estes o Jesus nascido de Maria não parece ser o mesmo que  o Filho do Pai. Não parece ser o mesmo a quem eles chamam de Salvador e Senhor, porque é como se este não tivesse mãe e relação  filial com Maria. Os católicos já tomam um rumo contrário. Enfatizam tanto a divindade de Jesus- em que ele é apenas Deus- que se esquecem de sua santa humanidade. Ou esta fica em segundo plano; de forma que Maria assume perante Jesus o papel que ele, enquanto homem exerce em nosso favor perante o Pai Eterno. Daí vem a percepção de que Jesus fica num papel secundário em relação a Maria. Toda mediação se dá entre Maria e Jesus, e a mediação de Jesus junto ao Pai é desconhecida ou não é destacada.
         Para recuperar o culto à santa humanidade de Cristo,   são  importantes as devoções a Nosso Senhor que a destacam. Como  a  devoção à Santa paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, que o mostra oferecendo-se ao Pai pelos nossos pecados e a Devoção ao Seu Sagrado Coração, que manifesta o amor dele ao Pai e para com toda a humanidade; além  também da devoção a Jesus Cristo como Rei, ou messias, que por sua morte foi elevado pelo Pai como Rei do Céu e da Terra. Devoções hoje esquecidas ou pouco estimuladas. Outra forma, é assumir uma maneira correta  e mais clara de referir-se à Santa Mãe de Jesus. Chama-la de a mais perfeita e santa das  criaturas redimidas ou salvas, e não simplesmente como a mais perfeita das criaturas, porque esconde a encarnação do Verbo, do Filho como verdadeiro homem, que foi a maior e mais perfeita criação da Santíssima Trindade.  Indica-la preferencialmente como a Intercessora junto ao Mediador e não como a Medianeira de todas as graças, até porque, a graça santificante, a graça da justificação, não veio por meio ela e esta a recebeu no primário instante de sua Conceição, por causa de Cristo, o autor da Graça. E o mais importante: Unir sempre Jesus à Sua mãe. Não separá-los. Contemplar o coração da mãe pelo do filho e coração do filho pelo coração da mãe. Em resumo: Se queres alegrar a mãe, ADORA O FILHO. Se queres AGRADAR O FILHO, imita a mãe.
+Jesus-Maria+
Francisco Silva de Castro

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A REGRA DE SÃO BENTO. REGULAMENTAÇÃO DA VIDA CRISTÃ

by on 10:14
No Mês de Julho, precisamente no dia 11, a Igreja celebra a memória de São Bento. Para os Amigos da Realeza de Cristo, São Bento é o mestre da vida cristã, devido a sua Regra. Na verdade a regra máxima e única do cristão é o Evangelho de Nosso Senhor. E o próprio São Bento Reconhece na Santa Regra esta verdade. "Com efeito, que página ou palavra de autoridade, seja do Antigo, seja do Novo Testamento, não é NORMA seguríssima para a vida humana?" Regra capitulo 73, versos 2-3.

A Regra nada acrescenta ao Santo Evangelho. Mas regulamenta na vida diária as máximas gerais do Evangelho. É o mesmo Evangelho aplicado a situações concretas do dia a dia. Embora tenha sido escrita para regulamentar a vida de homens, que se retiravam do mundo para servir a Deus, não é indiferente a nenhum aspecto da vida no mundo. Pois tudo o que no mundo os homens realizam, no que diz respeito ao trabalho, organização social e as relações humanas é contemplado pela Regra. A Regra dispõe da organização do mosteiro estabelecendo horários para a oração, o trabalho e o estudo. A forma de governo da comunidade e as normas de gestão de pessoas, quando se refere ao Abade, o pai do mosteiro. A convivência fraterna, a utilização dos bens do mosteiro, as punições para as faltas; o vestuário,  até a alimentação, bem como a maneira de um monge se comportar, que nada mais é do que o  dever de um cristão, que vive o Evangelho na pratica. Tudo o que está estabelecido na Regra é vivido por cada um de nós no mundo. É a forma de vida de um cristão fiel, que  deve ser ao menos parecida com a vida do monge. Daquele que está no mundo, sem ser do mundo; daquele que faz de tudo na sua vida, um serviço a Deus. Do seu trabalho, de seus deveres sociais, das relações com os amigos; tudo é um oficio sagrado de louvor e adoração a Deus, cujo o eixo, o centro, de todos os afazeres que ele realiza no mundo, é a oração. Nas Regra as atividades diárias estão ligadas pelo oficio divino. A recitação dos salmos nas horas estabelecidas, sendo as principais: A oração da manhã e a oração da tarde. Para os monges que vivem em comunidade, esta parte é a mais fácil de ser praticada. Na verdade o mosteiro existe para o oficio divino. Mas o oficio divino pode ser adaptado para os que não são monges. A recitação individual, ou com a família, de uma hora do oficio divino é possível. Principalmente as completas, a  oração da noite. Desta forma o cotidiano é santificado. E mesmo no mundo, podemos viver o espírito monástico, quais os monges no mosteiro. 
A Regra estabelece como deve ser nossas relações pessoais no capitulo 72, quando numa frase, resume toda o esforço que devemos fazer na convivência com os outros:  "Suportem com imensa paciência as fraquezas dos outros, quer do corpo, quer da personalidade (...) com toda pureza entreguem-se ao amor fraterno." E não nos faltam ocasiões para que vivamos esta norma. No trabalho, em casa, nos passeios com os amigos...

A regra Beneditina é a regulamentação dos princípios do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, em todos os aspectos do dia a dia, da rotina de uma pessoa. Nesta nada está esquecido. Trabalho, bens, horários,alimentação,  gestão de pessoas, convivência, tudo nela é estabelecido com equilíbrio e harmonia. É o manual do Evangelho na pratica. É de forma admirável, a santificação do cotidiano. É a vivência do Evangelho na rotina diária.  A Regra de São Bento não nos diferencia das pessoas do mundo quanto as necessidades desta vida. Mas torna diferente a nossa vida no mundo, porque todas as nossas ações, são um culto de adoração e louvor a Deus.

domingo, 3 de julho de 2011

SOLENIDADE DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO

by on 11:39


Embora o dia litúrgico dos dois grandes baluartes da Igreja seja no dia 29 de junho, a celebração no Brasil é transferida para o domingo seguinte a este dia. A missa de hoje celebra a memória eterna destes dois grandes e santos apóstolos de Cristo: Pedro, a pedra, o pastor de toda a Igreja e Paulo, o vaso de eleição, o apóstolo escolhido diretamente por Cristo Ressuscitado e enviado aos gentios. Um dos mais importantes e até mesmo o maior dos missionários, Roguemos a Deus que pela memória dos dois apóstolos a Igreja retome o seu fervor missionário. 
Que o fato de reconhecer valores e reta intenção de seguidores de outras religiões, falta a estas, o essencial, que é Cristo.  Na declaração  Nostra Aetate do Vaticano II sobre o diálogo com as religiões  não cristãs se  diz sobre o islamismo: "A Igreja olha com estima os muçulmanos, Adoram eles o Deus Único; vivo e subsistente, misericordioso e onipotente, criador do céu e da terra, que falou aos homens e a cujos decretos, mesmo ocultos, procuram submeter-se de todo coração, como a Deus se  submeteu Abraão, que a fé islâmica de bom grado evoca. Embora sem o reconhecerem como Deus, veneram Jesus como profeta, e honram Maria, sua mãe virginal, à qual as vezes invocam devotamente."
Não é suficiente que os islâmicos reconheçam Jesus como profeta. O ponto fundamental é que este o vêem não como O PROFETA DE DEUS mas como um profeta inferior a Maomé. Pois para estes Maomé é o único profeta de Deus. O último e definitivo. Eles colocam outro fundamento no lugar de Jesus. E isto é condenado pela palavra de Deus."Ninguém pode por outro fundamento senão aquele que lá está, a saber, Jesus Cristo." 1Cor. 3,10  E também invocar a Santíssimo virgem não faz de uma pessoa cristã e católica; Macumbeiros e o candomblé tem  imagens e invocam a Virgem Maria e nem por isso são católicos. 
Colocada deste forma no documento fica a indagação: É necessário ainda  converter a Cristo pessoa de outros credos, se eles já possuem  um fé licita, eficaz e correta? O que falta aos muçulmanos, budistas e hinduistas se estes já possuem valores religiosos admiráveis e vivem como boas pessoas em sua fé como indica a declaração? Devemos afirmar como Teresa de Calcutá, que o dever missionário do católico é tornar um budista mais budista, um hinduista mais hinduista? E  Cristo fica onde? Reconhecer elementos bons em outros credos é possível e torna de  certa forma a porta de entrada para o anuncio de Cristo, porque estes aspectos positivos de outras religiões nada são do que as sementes do Verbo, que facilitam para a conversão ao Verbo Encarnado, ao unico fundamento, Nosso Senhor Jesus Cristo. 
Que a Igreja volte a ser missionária e com fervor retorne ao dever de anunciar Cristo ao mundo, o único e verdadeiro profeta de Pai, único Salvador, único mestre e Senhor de Todos. Dai-nos Senhor, pela intercessão de São Pedro e São Paulo, verdadeiro ardor e fervor missionário, para anunciar Cristo as nações.

sábado, 2 de julho de 2011

sexta-feira, 1 de julho de 2011

CORAÇÃO DE JESUS REI DO MUNDO, TENDE PIEDADE DE NÓS!

by on 15:45
Eu vos adoro em todas as hóstias consagradas no mundo inteiro e vos peço perdão por aqueles não vos conhecem, e não vos agradecem.  Quisera fosse eu capaz de dar a minha vida para vos fazer conhecido, amado e honrado por todos, neste sacramento de amor e impedir as irreverências e sacrilégios que são cometidos contra vós todos os dias na Santíssima Eucaristia! Eu vos amo, Divino Jesus, e desejo receber-vos com toda a pureza, amor e afeição de vossa Mãe Santíssima, e com o amor e afeição de vosso próprio coração puríssimo. Concedei-nos, Oh Amantíssimo Esposo de minha alma, que ao vir a mim neste santíssimo Sacramento, eu possa receber todas as graças e bênçãos que vós derramais sobre nós, e permiti que eu antes morra do que receber-vos indignamente, sem discernir adequadamente a Vossa Presença em pensamento, atos e palavras.  Amém.
Fonte: The Orthodox Roman Catholic (agradecimento ao leitor Alex A. Borges pela indicação) Encontrada no blog Frates in Unum

quinta-feira, 30 de junho de 2011

SANTOS APOSTOLOS PEDRO E PAULO

by on 10:25

Acreditamos em uma só Igreja, santa, católica e apostólica. Uma, porque Deus é  único de  modo que a sua Igreja também deve ser única. Santa, porque a Igreja pertence a Deus e não qualquer um dos humanos. Católica, porque qualquer pessoa pode aderir a uma só  Igreja e todos deveriam participar da mesma Igreja. Apostólica, porque a Igreja tem uma história ininterrupta que remonta ao tempo apóstolos. Jesus escolheu 12 apóstolos para conquistar o mundo para a Reino de Deus, e isso os apóstolos, quando seu tempo na Terra estava chegando ao fim, escolheram  os sucessores  deles junto do Povo cristão. Esses sucessores foram chamados de "bispos". Estes bispos escolheram  outros para sucedê-los, e assim por diante. Hoje, nossos bispos católicos  estão na linha contínua de sucessão que remonta aos 12 Apóstolos, que foram escolhidos  por Jesus.
            Hoje comemoramos os dois maiores apóstolos. Pedro, Que foi o líder dos doze, o primeiro ser humano  a quem Jesus confiou o cuidado de toda o Igreja. Paulo, não era um dos doze, mas ele, no entanto, foi escolhido e enviado por Jesus Cristo que apareceu para ele depois de ressuscitado. Estes dois homens, santos Pedro e Paulo, fizeram o seu caminho para Roma, depois de realizar muitas coisas para a glória de Deus. Estes dois homens foram  mortos  em Roma;  foram mortos em Roma por causa de sua fidelidade a Jesus Cristo. Por sua mortes, eles consagraram a igreja de Roma para ser a primeira  entre todas as igrejas particulares  do mundo, de modo que a una, santa, católica, e Apostólica Igreja sempre olha para a Igreja de  Roma,  vendo no bispo de Roma  a sua  liderança. O Bispo de Roma exerce a mesma liderança sobre toda a Igreja Católica que exerceu São Pedro no tempo dos Apóstolos. Assim como a Pedro foi confiado o poder de ligar e desligar, também o bispo de Roma tem o poder de ligar e desligar, ou seja, de permitir, proibir, definir as normas da Igreja,  porque este é o sucessor de São Pedro, a quem Jesus disse: Apascenta minhas ovelhas; apascenta meus cordeiros.
            Ao ouvir Pedro dizer a um Paralítico se levante-se e ande , "em nome de Jesus “Cristo “, nos faz querer saber o que está faltando na Igreja hoje. Muitas pessoas têm quebrado a unidade do uma só  Igreja,  numa  tentativa de retornar ao poder dos  tempos apostólicos, mas só a Igreja de Pedro e Paulo pode ser verdadeiramente apostólica. Nada de bom pode ser encontrado fora da Igreja Católica que não possa  também ser encontrado dentro dela. Se estivermos à procura de um segredo que irá renovar a Igreja  a partir de dentro, devemos olhar para as palavras de nosso Senhor hoje. O amor é o segredo. Todo  outro segredo que já foi sugerido não foi proveniente de Deus, mas a partir do mentes de seres humanos caídos, quer revelaram  desejos com a formulação de doutrinas erradas ou  outros interesses. Só há um segredo:  O amor. Pedro e Paulo amavam. Você ama? Você ama Deus acima de tudo? Você ama aos outros como Jesus amou  você? Se você ama Jesus, deve também amar os seguidores dos apóstolos e seus sucessores. Deva amar a Igreja Católica e os membros pecadores da Igreja. Deve aceita-la como Deus a aceita. Santa por sua origem doutrina e objetivos, mas cheia de homens fracos e pecadores  iguais a você.
membermail@jehannedarc.org
(Tradução da internet com ajustem de Francisco Castro)

terça-feira, 28 de junho de 2011

SANTO IRINEU. MARIA A NOVA EVA

by on 09:06
Hoje a Igreja celebra a memória de Santo Irineu. É um dos pais da Igreja nascido no século II na região da Turquia atual. Martirizado por volta de 202. Escreveu contra os gnósticos, uma seita anti cristã que espalhou-se em sua época. Nos escritos de Irineu já se encontra a atenção voltada para Maria, vendo nesta a nova Eva, associada ao novo Adão e como verdadeira mãe de Deus, o Verbo , feito homem; pois o Verbo recebeu de Maria, verdadeiro corpo igual ao nosso, tendo este sido formado dela. Eis os textos sobre a Virgem Maria escrito em seu livro contra contra a heresias.

"Erram, portanto, os que sustentam que o Cristo nada recebeu da Virgem, para poder rejeitar a herança da carne; mas rejeitam assim, ao mesmo tempo, a semelhança. Com efeito, se aquele primeiro recebeu a sua modelagem e substância da terra pela mão e arte de Deus e este não, então não conservou a semelhança com o homem que foi feito à imagem e semelhança de Deus, e o Artífice pareceria inconstante e sem nada que demonstre a sua sabedoria. Isto quer dizer que ele apareceu como homem sem sê-lo realmente e que se fez homem sem tomar nada do homem! Mas se não recebeu de nenhum ser humano a substância da sua carne, ele não se fez nem homem, nem Filho do homem. E se não se fez o que nós éramos, não tinha importância nem valor o que ele sofreu e padeceu. Ora, não há quem não admita que nós somos feitos de um corpo tirado da terra e de um alma que recebe de Deus o Espírito. E é isso que se tornou o Verbo de Deus ao recapitular em si mesmo a obra por ele plasmada, e é este o motivo pelo qual se declara Filho do homem e declara bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra. Por seu lado, o apóstolo Paulo, na epístola aos Gálatas, disse abertamente: "Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher"; e na epístola aos romanos diz: ...acerca do seu Filho, que nasceu da posteridade de Davi, segundo a carne, declarado Filho de Deus, com poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dentre os mortos, Jesus Cristo Senhor nosso. (Gl 4,4;Rm 1,3-4)

"Da mesma forma, encontramos Maria, a Virgem obediente, que diz: "Eis a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra", e, em contraste, Eva, que desobedeceu quando ainda era virgem. Como esta, ainda virgem se bem que casada - no paraíso estavam nus e não se envergonhavam, porque, criados há pouco tempo ainda não pensavam em gerar filhos, sendo necessário que, primeiro, se tornassem adultos antes de se multiplicar - pela sua desobediência se tornou para si e para todo o gênero humano causa da morte, assim Maria, tendo por esposo aquele que lhe fora predestinado e sendo virgem, pela sua obediência se tornou para si e para todo o gênero humano causa da salvação. E por isso que a Lei chama aquela que é noiva, se ainda virgem, de esposa daquele que a tomou por noiva, para indicar o influxo que se opera de Maria sobre Eva. Com efeito, o que está amarrado não pode ser desamarrado se não se desatam os nós em sentido contrário ao que foram dados, e os primeiros são desfeitos depois dos segundos e estes, por sua vez, permitem que se desfaçam os primeiros: acontece que o primeiro é desfeito pelo segundo e o segundo é desfeito em primeiro lugar. Eis porque o Senhor dizia que os primeiros serão os últimos e os últimos os primeiros. E o profeta diz a mesma coisa: Em lugar dos pais nasceram filhos para ti. Com efeito, o Senhor, o primogênito dos mortos, reuniu no seu seio os patriarcas antigos e os regenerou para a vida de Deus, tornando-se ele próprio o primeiro dos viventes, ao passo que Adão fora o primeiro dos que morrem. Eis por que Lucas, iniciando a genealogia a partir do Senhor subiu até Adão, porque não foram aqueles antepassados que lhe deram a vida, e sim foi ele que os fez renascer no evangelho da vida. Da mesma forma, o nó da desobediência de Eva foi desatado pela obediência de Maria, e o que Eva tinha amarrado pela sua incredulidade Maria soltou pela sua fé."
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