quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Maria: O Mais perfeito fruto da Redenção

by on 12:31





É preciso entender que  quando a Igreja  ensina que a virgem Maria foi concebida sem o Pecado Original, a palavra pecado aqui não significa uma ação em desacordo com a lei de Deus. É pecado com o P maiúsculo, pois indica não uma ação, Mas um fato. Uma situação. É a ausência da comunhão com Deus. A falta de sua graça que todos os seres humanos perderam em Adão e com a qual todos nasceram só pelo fato de sermos humanos.
No que diz respeito à Imaculada Conceição de Maria é necessário evitar dois mal entendidos. O primeiro pensar que Maria concebida sem pecado foi ter sido concebida sem ralações sexuais de seus pais. Com se pecado fosse o ato sexual. O segundo é entender que ela concebeu Jesus virgem, sem ter relações com José seu esposo. Isto não  o que ensina a Imaculada Conceição de Maria. Sexo não é sinônimo de Pecado original. O Pecado original é ausência da graça. Por isto todos nós nascemos sem a graça, pois os primeiros hunos a perderam pela desobediência esta graça para eles e para sues descendentes. Viemos a este mundo na desgraça. Ou seja, sem a graça. Só Maria foi Agraciada pro Deus desde sempre. Desde o primeiro instante em que foi concebida no útero de sua mãe, mesmo o tendo sido gerada de uma relação sexual normal e de pais pecadores.
E quem deve Maria a sua santidade especial Unicamente ao filho que ela iria gerar no futuro. Jesus. Não foi para que Jesus nascesse imaculado e separado dos pecadores que Maria foi preservada do Pecado. Sendo ele concebido pelo Espírito Santo não incorreria em Pecado mesmo que a mãe dele houvesse herdado pecado original. Mas  a santidade  do Verbo Eterno, a dignidade  infinita deste pediu uma mãe digna dele. Jesus não teria um vinculo pessoal tão intimo  com ao filiação  com uma mera criatura que fosse só por instante sua própria inimiga ; Filha da ira de Deus. É Maria que deve sua santidade unicamente a Jesus e não  o contrario E a deve porque estava predestinada a ser a mãe do filho de Deus feito homem. Ele a salvou para sua própria gloria impedido oque ela fosse concebida em pecado e sem a graça.
Por haver sido fruto de uma concepção normal e filha de pecadores que tinham o pecado original Maria tinha o debito do pecado; precisava que alguém pagasse por ela este debito. E Jesus o pagou na cruz com o fez para todos nós. Foi também por sua mãe que Jesus morreu. Mas Deus aplicou a ela os frutos da redenção antes do fato histórico da morte de Cristo porque para Deus não há tempo; apenas o eterno presente. E a dignidade e grandeza do filho assim pediam. Louvemos a Deus pela grande misericórdia que teve para com a Virgem Maria reconhecendo  oque ela mesmo afirmou . "Fez por mim grandes cosias aquele cujo nome é Santo."

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

A doutrina da Igreja sobre a vida apos a morte

by on 16:08

CARTA SOBRE ALGUMAS QUESTÕES RESPEITANTES À ESCATOLOGIA 

 SAGRADA CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ

Esta Sagrada Congregação, que tem a responsabilidade de promover e de defender a doutrina da fé, propõe-se hoje recordar aquilo que a Igreja ensina, em nome de Cristo, especialmente quanto ao que sobrevêm entre a morte do cristão e a ressurreição universal.
1) A Igreja crê (cf. Símbolo dos Apóstolos), numa ressurreição dos mortos.
2) A Igreja entende esta ressurreição referida ao homem todo; esta, para os eleitos, não é outra coisa senão a extensão aos homens da própria Ressurreição de Cristo.
3) A Igreja afirma a sobrevivência e a subsistência depois da morte de um elemento espiritual, dotado de consciência e de vontade, de tal modo que o « eu humano » subsista. Para designar esse elemento, a Igreja emprega a palavra « alma », consagrada pelo uso que dela fazem a Sagrada Escritura e a Tradição. Sem ignorar que este termo é tomado na Bíblia em diversos significados, ela julga, não obstante isso, que não existe qualquer razão séria para o rejeitar e considera mesmo ser absolutamente indispensável um instrumento verbal para suster a fé dos cristãos.
4) A Igreja exclui todas as formas de pensamento e de expressão que, a adoptarem-se, tornariam absurdos ou ininteligíveis a sua oração, os seus ritos fúnebres e o seu culto dos mortos, realidades que, na sua substância, constituem lugares teológicos.
5) A Igreja, em conformidade com a Sagrada Escritura, espera « a gloriosa manifestação de Nosso Senhor Jesus Cristo » (cf. Const. Dei Verbum, I, 4), que ela considera como distinta e diferida em relação àquela condição própria do homem imediatamente depois da morte.
6) A Igreja, ao expor a sua doutrina sobre a sorte do homem depois da morte, exclui qualquer explicação com que se tirasse o seu sentido à Assunção de Nossa Senhora, naquilo que esta tem de único; ou seja, o facto de ser a glorificação corporal da Virgem Santíssima uma antecipação da glorificação que está destinada a todos os outros eleitos.
7) A Igreja, em adesão fiel ao Novo Testamento e à Tradição, acredita na felicidade dos justos que « estarão um dia com Cristo ». Ao mesmo tempo ela crê numa pena que há-de castigar para sempre o pecador que for privado da visão de Deus, e ainda na repercussão desta pena em todo o «ser » do mesmo pecador. E por fim, ela crê existir para os eleitos uma eventual purificação prévia à visão de Deus, a qual no entanto é absolutamente diversa da pena dos condenados. É isto o que a Igreja entende quando ela fala de Inferno e de Purgatório.
Pelo que respeita à condição do homem depois da morte, há que precaver-se particularmente contra o perigo de representações fundadas apenas na imaginação e arbitrárias, porque o excesso das mesmas entra em grande parte nas dificuldades que muitas vezes a fé cristã encontra. No entanto, as imagens de que se serve a Sagrada Escritura merecem todo o respeito. Mas é preciso captar o seu sentido profundo, evitando o risco de as atenuar demasiadamente, o que equivale não raro a esvaziar da própria substância as realidades que são indicadas por tais imagens.
Nem a Sagrada Escritura nem a Teologia nos proporcionam luzes bastantes para uma representação da vida futura para além da morte. Os cristãos devem manter-se firmes quanto a dois pontos essenciais: devem acreditar, por um lado, na continuidade fundamental que existe, por virtude do Espírito Santo, entre a vida presente em Cristo e a vida futura (a caridade, efectivamente, é a lei do Reino de Deus, e é pela nossa caridade aqui na terra que há-de ser medida a nossa participação na glória do Céu); por outro lado, os mesmos cristãos devem saber bem que existe uma ruptura radical entre o presente e o futuro, pelo facto de que à economia da fé sucede a economia da plena luz; ou seja, nós estaremos com Cristo e « veremos Deus » (cf. 1 Jo. 3, 2), promessa e mistério inauditos nos quais consiste essencialmente a nossa esperança. Se é certo que a nossa capacidade de imaginar não atinge isso, o nosso coração instintiva e profundamente tende para lá chegar.





 


segunda-feira, 31 de outubro de 2016

O oposto do liberalismo

by on 11:08



"Não queremos que este homem reine sobre nós"  (Lc 19,14)



Sem dúvida o oposto do liberalismo, principalmente em sua vertente filosófica e política é o catolicismo puro. Mas o catolicismo até Pio XII e antes do Vaticano II. Porque a partir deste concilio o Catolicismo aderiu de certa forma a postura liberais. Determinou quase que a Liberdade religiosa é um valor absoluto e não deu o mínimo apoio a Estados que tivessem a Fé Católica como Religião oficial. Caso mais emblemático ocorrido na Colômbia e na Espanha que mudaram suas constituições para permitir um estado laico. De modo que se opor ao liberalismo apenas pelo fato de ser católico coloca este contra a corrente atual da Igreja e o faz ser tachado de reacionário e medieval. Ate porque muitos liberais se afirmam como catárticos convictos.
            A verdadeira oposição ao liberalismo em nossa época é a doutrina  da Realeza social de Cristo tal e qual com ensinada pelos papas antes do Concílio Vaticano II. Os católicos de forma geral não negam que Jesus seja rei. Mas apenas rei dos corações e das pessoas individualmente e não sobre a sociedade. De modo que um Chefe de Estado pode ir a missa de manhã e assinar uma lei liberando o aborto de tarde. Ou comparecer ao um casamento gay à noite. E participar de uma cerimonia de Candomblé e ainda assim se dizer católico.  No entanto quem reconhece Cristo como Senhor absoluto do mundo e Rei sobre a sociedade rejeita tudo o que vá de encontro ao que este mesmo Jesus ensinou. Reconhece que Jesus recebeu todo o poder do Pai também sobre a Terra e não apenas sobre o céu. Que ele foi destinado a governar as nações e não só os indivíduos e que os governantes devem governar submissos a sua lei. Esta é doutrina de Cristo Rei tal como a Igreja sempre a entendeu. E ela não é mais aceita hoje nem pelos bispos e até pelos papas posteriores ao Concilio. Que Jesus seja Rei depois do fim do mundo e no céu, sem problema. A terra pertence aos homens que a governam como desejam. Mas não é esta doutrina católica sobre a Realeza de Cristo. Na verdade hoje, se admite apenas a realeza escatológica (depois de sua volta) de Cristo; mas se recusa sua realeza social. Ser um antiliberal é defender com palavras e ações esta realeza social de Cristo, porque como afirmou Santa Joana d´Arc, os reinos do mundo não pertencem aos reis, mas ao Rei do Céu e ele é quem os governa, quer para o bem dos que o amam e o aceitam, quer para o mal dos que o rejeitam, permitido que venham maus governantes para puni-los.
Reconhecer Cristo como soberano dos reinos do mundo é recusar uma liberdade absoluta. E aceitar como único caminho para Deus, como único Senhor e legislador Jesus cristo; é admitir que só ele deve ser servido em primeiro ligar e acima de tudo. É favorecer a difusão e proteger a sua Igreja que é Católica e Apostólica e empenhar-se para ama-lo sobre tudo e todos. Este católico é o verdadeiro antiliberal em todas as formas.
Francisco Silva de Castro
31/10/016


segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Católico... pela Graça de Deus

by on 17:41










São tantas as vertentes presentes na Igreja Católica na atualidade que não basta dizer que se é católico. Sem duvida se você disser que participa da missa no rito antigo irão dizer que é tradicionalista. Se vai a um evento como o Halleluya  voce é da renovação carismática ou da comunidade Shalom. Já é bem distante a época em que bastava se dizer cristão para ser identificado como Católico, isto porque ser cristão e católico eram sinônimos antes da deforma luterana. Santa Joana d´Arc afirmou simplesmente aos seus juízes: "sou boa cristã, fui bem batizada e como boa cristã morrerei." Porem, hoje você é enquadrado em alguma corrente ou movimento católico, mesmo que queira ser apenas um bom católico como o foram todos os bons católicos do passado.
E porque não basta afirmar católico apenas? Simplesmente porque temos hoje católicos ecumênicos, marxistas, pentecostais e pasmem até que se dizem abortistas e muitos outros. No entanto se você se identifica como católico e sabe que ser verdadeiro católico é aceitar tudo  o que a Igreja sempre ensinou e tudo o que sempre condenou é preciso apresentar-se de uma forma que era comum no passado. Basta dizer: SOU CATÓLICO APOSTÓLICO ROMANO PELA GRAÇA DE DEUS. Os progressistas por certo torceram os lábios porque para eles ser romanos não é ser plenamente católico... mas um papista.  Os pentecostais não se apresentam assim de uma forma geral e os ecumênicos não aceitarão se disser que se é católico pela graça de Deus pois creem que também  é uma graça  divina  ser budista, protestante, animista  e de outros credos.
 Mas o fiel católico sabe que ser católico fiel a Sê apostólica de Roma é um dom de deus em Cristo Jesus e que isto é o único necessário. Esta é a única definição completa e suficiente. SOU CATÓLICO APOSTÓLICO ROMANO PELA GRAÇA DE DEUS!
Francisco Silva de Castro

terça-feira, 6 de setembro de 2016

O Significado da santa Missa

by on 10:46

A missa não celebra o domingo de páscoa, mas a sexta feira santa. Jesus mesmo celebrou a ultima ceia com os apóstolos e institui a Eucaristia para perpetuar a sua morte em favor dos homens. Aos dizer com o pão em suas mãos e depois o cálice com vinho, isto é o meu corpo, isto é o meu sangue, estava indicado a sua morte e não a sua ressurreição. E São Paulo apóstolo também diz: todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste vinho celebrais a morte do senhor ate que ele venha.



 Já que na missa tornarmos presente o sacrifico de Jesus por nós e não a sua ressurreição não justifica fazer da Santa missa uma festa com palmas, danças, e aplausos. Só os que não criam em Jesus é que o insultavam com palavras ásperas e os soldados jogavam se divertindo perante sua morte. No entanto, Maria, João e as santas mulheres contemplavam de longe com profunda dor a morte de Jesus. Devemos na missa ter os sentimentos de dor pelos nossos pecados e a esperança do ladrão arrependido que creu em Jesus como o Rei mesmo o vendo como condenado e pediu a Jesus a graça de estar com ele em sue reino. Assim também devemos fazer cada um de nós, apesar de nossos pecados. Na missa reconhecemos que fomos salvos do estado de pecado não por nossas boas obras, mas pela morte redentora de Cristo e confiar-se a ele. Por isto nada de palmas, cantos com ritmos de samba e baião. A missa é contemplação e compaixão na morte de Jesus por nós e também esperança de que como Cristo morreu e ressuscitou, nós por Cristo  também ressuscitaremos.
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