sábado, 19 de maio de 2012

A VERDADEIRA UNIDADE

by on 10:15

De 20 a 27 de maio, os cristãos são convocados a rezar pela unidade absoluta e verdadeira, entre os cristãos na única Igreja de Jesus Cristo sobre a Terra. A Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica, que tem no Papa o pastor visível, querido por Jesus Cristo. Há uma só Igreja. Jesus nunca quis uma federação de igrejas professando fé nele em alguns aspectos e divergindo em outros, e fazendo da Bíblia a fonte para todos  seus erros doutrinários. Nesta semana rezemos a oração Bem-aventurado Cardeal Newman, convertido ao catolicismo, que identificou pela luz do Espírito, ser a Igreja Católica a única Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo. Jesus não quer uma união de fachada. Que esconde para debaixo do tapete as diferenças doutrinárias em pontos essenciais. Não podemos rezar juntos sem que haja a verdadeira unidade na doutrina e no culto, embora exista a legitima diversidade de ritos. A verdadeira unidade entre os cristãos  consiste na comunhão plena no mesmo batismo, na mesma Eucaristia e sob a autoridade do papa.

Oração Para a UNIDADE
“Senhor Jesus Cristo, que quando estavas sofrendo orou por teus discípulos para que fossem um até o final, como és Tu com o Padre e o Padre contigo, derrubai os muros de separação que dividem os cristãos de diversas denominações. Ensina a todos que a Sé de Pedro, a Santa Igreja de Roma, é o fundamento, o centro e o instrumento desta unidade. Abri seus corações à Verdade, por tanto tempo esquecida, de que nosso Santo Padre, o Papa, é Teu Vigário e Representante. E assim como no Céu existe uma só companhia santa, assim sobre esta terra haja uma só comunhão que professe e glorifique o Teu Santo Nome”.
Cardeal Newman. 
Convertido do Anglicanismo para a Igreja Católica.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

CATÓLICOS PELA GRAÇA DE DEUS

by on 09:46
Era comum os antigos se declararem católicos dizendo esta frase. "Sou católico, pela Graça Deus." Sim. Ser católico e perseverar no catolicismo é uma graça concedida por Deus. E muito mais em nossa época. Com um pluralismo religiosos intenso, em que da noite para o dia, surgem mais e mais correntes religiosas, e se fundam milhares  de denominações ditas cristãs.  

Por que ser católico é uma graça, se para muitos, o catolicismo é a Igreja mais permissiva,  que faz menos exigências para dela fazer parte? Quem não pratica nenhuma religião geralmente se denomina católico; assim como aqueles que além de freqüentar a Igreja, também freqüentam o espiritismo, terreiros de Umbanda e seguem outras crenças religiosas. É por isto mesmo, que  o Católico fiel e praticante, precisa da graça de Deus para viver o catolicismo, que na maioria das vezes fica restrito ao papel. Não  é estes seguido ou conhecido pelos seus irmãos na fé, que também se declaram católicos. E dentre os milhares e milhares de católicos, apenas de nome e que só receberam o batismo, alguns  só chegando à primeira comunhão, Deus como que escolhe alguns, para viver o catolicismo com fervor e fidelidade. Para estes a doutrina da Igreja é seguida com a plena adesão da inteligência, e as normas da Igreja são obedecidas com o pleno consentimento da vontade.
E em que crer o verdadeiro católico? Acredita este, que a Igreja dos Atos dos Apóstolos, aquela Igreja que sob a liderança de Pedro, o primeiro entre os apóstolos, escolheu Marias, para fazer parte do grupo dos doze, após a ressurreição de Jesus;(Atos 1,21-26) estabeleceu os diáconos para servir as mesas;(Atos 6, 2-6) aceitou os primeiros gentios com o batismo ode Cornélio,(Atos 10,34-43) para professar a fé em Cristo e teve a segurança de dizer após um concilio em Jerusalém, "pareceu bem ao ESPÍRITO SANTO  e a nós nos vos impor outra coisa além de..."(Atos 15,28) não acabou com a morte dos apóstolos de Cristo. Ficando em seu lugar apenas a Bíblia, que muitos interpretam para sua própria perdição, (2Pd 3,15-16) e fazendo desta uma fábrica de milhares e milhares das ditas  igrejas. Crer que Jesus quis, e fundou uma só Igreja, estabelecida sobre a autoridade dos apóstolos e  que estes hoje estão presentes em seus sucessores, os bispos,(Atos 20,28) que pela imposição das mãos, foram indicados pelo Espírito Santo, para apascentar a Igreja do Deus vivo, coluna e fundamento da verdade (1Tm 3,15) e que é por meio desta Igreja, viva e visível que Deus manifestou a sua sabedoria.(Ef 3,10)

Ser católico é pela graça de Deus reconhece-se salvo das penas eternas do inferno pela paixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, mas também, crer que todo aquele que fizer o mal, seja judeu ou pagão, escravo ou livre, será punido e condenado à separação definitiva da glória de Deus. E todo aquele que se omite em fazer o bem também comete pecado. Por que minha fé se prova por minhas obras.
A Igreja Católica não é a porta larga, que permite aos católicos fazerem tudo, como muitos pensam. A doutrina da Igreja sempre condenou e condena o adultério, o divórcio, a permissividade sexual. Afirma que as relações sexuais devem ser vividas no casamento e apenas entre pessoas unidas pelo sacramento matrimônio. A castidade não é obrigação só para padres e freiras. Esta o  é  para todo católico, seja ele um simples leigo ou não. Os solteiros, e os que não se sentem chamados ao matrimônio, não devem, sob pena de cometerem pecado, manter uma vida sexual ativa. Devem guardar a castidade ou se não suportarem a continência sexual,  que procurem casar-se.De modo que se fosse perguntado a um católico fiel, "Por não casastes?" Este responderia. "Porque Deus não me chamou ao matrimônio" E dissessem, "Mas tu tens uma vida sexual ativa, não? O mesmo responderia. "Sou católico. E para os católicos relações sexuais só devem existir no matrimônio, por isto guardo a castidade." Os namorados e noivos tem a obrigação de aproveitarem este período, para conhecer-se como pessoas, e não treinarem para fazer sexo. Praticar   sexo é muito fácil. Pode ser coisa de uma noite apenas. Conviver todo dia  com o outro é muito mais difícil. Por isto, tantos casamentos hoje, são desfeitos com tanta facilidade. Não são preparados pelo conhecimento e convivência recíproca, entres os casais, que se limitam apenas ao contato físico  ou então priorizam este. Os casados  ou as familias católicas, devem guardar a fidelidade e não impedir os filhos que Deus os quiser mandar. Seguir a doutrina da Igreja, e não meras opiniões, mesmo que seja de alguns padres ou bispos, no que diz respeito aos meios artificiais de controle da natalidade. Devem utilizar apenas os naturais. Mas isto não  é tudo. É na familia que um batizado católico deve receber a formação na doutrina Católica. É dever  mãe, principalmente,  educar os filhos na fé. Santa Joana d´Arc disse, em seu julgamento. "Não recebi a minha crença de outra pessoa,  mas de minha mãe." A  mãe dela a ensinou a ser uma fervorosa católica, que amava a Eucaristia e a Santa a Missa. Ela também compartilhou  a dor do próximo, em seu sofrimento, como se fosse sua. E esta fé, foi que a fez lutar e desejar a liberdade para o seu país dilacerado pela guerra.

Se procurarmos viver o que está no papel, que manda o catecismo da Igreja Católica iríamos comprovar como ser Católico não é nada fácil. É preciso verdadeiramente a Graça de Deus para sermos verdadeiros católicos, entre tantos católicos de nome e não de fé e pratica. E ser católico não depende de fazermos parte de um grupo de oração, de um movimento da Igreja, de uma ordem religiosa. Deve acontecer o  contrário. É o nosso catolicismo, abraçado com fervor, seguido com determinação, que deve nos  fazer aderir ou procurar um movimento, ou um grupo; para que no apoio recíproco de outros irmãos católicos, possamos viver de forma mais comprometida o nosso catolicismo. Sempre consciente, de que primeiramente somos filhos da Igreja. Somos católicos e por isto mesmo membros daquele grupo,de um  Movimento ou congregação religiosa. Que independentemente de participar destes, continuaremos a obedecer à Igreja.  Seremos  castos conforme nossa situação civil quer solteiros, quer casados, obedientes ao Papa, piedosos,determinados a fazer o bem a evitar o mal, como deve ser o verdadeiro católico.

sábado, 12 de maio de 2012

MARIA SANTISSIMA

by on 11:46

Em seu tratado A Verdadeira Devoção à Virgem Maria, São Luís Grignion de Monfort,descreve os falsos devotos de Maria. Entre estes, coloca os devotos críticos. São aqueles, segundo o santo,  criticam qualquer devoção ou orações dirigidas à mãe, por medo de que esta seja mais honrada do que o próprio filho. Por certo, se entendemos que a mãe do Senhor é a mais perfeita dentre todas as criaturas redimidas, dentre todos os que acreditaram em Jesus como Filho de Deus, e salvador, honra-la, venerá-la, celebrar com ritos a sua pessoa, nunca irá diminuir a pessoa e obra de Jesus. E isto porque contemplamos Maria como a mais perfeita obra da Graça, concedida a ela por Deus, em vista de Jesus, o nosso único e eterno mediador, entre Deus Pai e a humanidade. Mas se isolamos a Virgem da Redenção. Se a colocamos à parte, como  segunda Redentora, sem vinculo algum com o Salvador seu filho, esta devoção não só é falsa, como chega próxima à idolatria. Servir antes à criatura e não ao criador. E isto, é muito comum na religiosidade popular. Dia 13 de maio de cada ano, celebra-se uma festa muito popular, que nem se quer faz parte do calendário católico. É uma festa local, em que se comemora a primeira aparição da Virgem Maria em Fátima, Portugal. A Igreja aprovou as aparições de Maria em Fátima.  Mas esta não é dogma de fé. Posso muito bem não crer que a Virgem Maria apareceu em Fátima e nem por isso deixo de ser católico. Revelações particulares não são dogmas de fé. Elas são possíveis, mas também nada acrescentam ao que o Evangelho de Jesus já nos deixou. Não podem e não trazem nenhuma doutrina nova. A Igreja as aprova justamente por isto. Porque não contradizem o que a Igreja ensina e sempre ensinou. O que Maria pediu em Fátima foi conversão e oração pelos pecadores. Reforçou a existência do inferno e a importância de rezarmos uns pelos outros, para que nos livremos da condenação eterna. Solicitou a recitação do terço em que meditamos os mistérios da nossa Redenção. Tudo isto já era ensinado e praticado por alguns. A aparição veio para confirmar e reforçar o que já fazia parte da doutrina católica. Com o crescimento da devoção, foram criando praticas que a mesma Senhora nunca pediu. Missa toda dai 13 de cada mês as 12 horas; Vestir-se de branco todo dia 13. Conheço uma colega de trabalho que se veste branco todo dia 13, mas que diz com certa ufania “ para as missas, eu mesma, não vou não" Fez a crença na aparição de Nossa Senhora em Fátima,  esta pessoa ser católica? De certo que não. As pessoas procuram centros de devoção para pedir e pagar promessas. Este tipo de religião não incomoda ninguém. Nem amedronta governos. Por isto é que prefeituras incentivam procissões, erguem nas praças imagens de santos e santos, quando ao mesmo tempo, desejam tirar os crucifixos de repartições  públicas. Como se praças não fossem ambientes públicos pertencentes ao governo. E isto porque a cruz incomoda. Ela indica Redenção e pecado. Ela mostra o poder e a presença da Igreja Católica, que levou o mundo ocidental, a adorar um crucificado. Vejam com eles reagem  quando há uma marcha contra o aborto ou contra o casamento gay. Já chama os que participam de tais marchas de fanáticos e medievais. O governo não teme religião popular ou mágica. Não se incomoda com os terreiros de Candomblé ou de macumba. Porque visam apenas resolver problemas pessoais. Não exigem uma mudança de vida. Não exigem conversão! Devoção aos santos também são bem vindas. Desde que não façam as pessoas a viveram a santidade. E infelizmente é isto que acontece. São  devotos de Maria que se enquadram na falsa devoções apontadas por São Luís de Monfort,  interesseiros e os presunçosos. Que  permanecem no pecado e mesmo assim se dizem muito devotos de Nossa Senhora de Fátima. Aliás, para alguns pouco importam se é  a mãe de Jesus. Acredito que muitos não entendem isto a  vejam como outra santa, diferente de Nossa Senhora aparecida, já que se guiam pela visão e o que vem para os dois títulos são imagens diferentes. Muito diferentes. Não associam estas à mesma pessoa. No caso, a imagem branca e bela, que representa aparição de Fátima, é  muito mais querida e admirada do que a pequena e negra imagem aparecida em 1717. Pelo menos no nordeste do Brasil.  Mesmo que haja mais romarias à Aparecida, sem dúvida.  O que estou tentando, dizer é que os devotos de Nossa Senhora de Fátima, apreciam mais a imagem, do que a pessoa mesma da Virgem Maria. Creio que pelo escrevi até agora, muitos já me incluiriam entre os devotos críticos, apontados por São Luís Maria de Monfort. Mas eu vejo outra categoria de verdadeiros filhos da Santíssima Virgem. São os devotos ESCLARECIDOS. Aqueles que contemplam a Virgem  como a Mãe de Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo. Que entendem, que ela, dentre todas as criaturas, é a mais santa e mais glorificada por Deus Pai, em vista dos merecimentos do filho único de Deus. Que a recebem em seu coração como verdadeira mãe. Que deixam em segundo plano seus milhares de  nomes e suas milhares de imagens. Sua devoção tem raiz bíblica e se fundamenta na autoridade da Igreja. São continuadores do grito, que Elisabete deu ao receber a saudação de Maria: "E donde a mim isto? Que venha me visitar a mãe do meu Senhor?" Estes sim, são católicos que entendem o papel de Maria no contexto da Redenção. Que nunca separam mãe do Filho. Que obedecem à Mãe quando adoram e louvam o Filho. E que alegram o Filho, quando reconhecem a graça e e fé que este concedeu à mãe. E que acima de tudo, defendem e vivem segundo a doutrina da Santa Igreja. Romarias, terços, novenas, imagens, são boas apenas se  produzirem bons frutos;  se houver uma verdadeira devoção à Santa Mãe de Jesus. E os sinais da verdadeira devoção são estes: Tem raiz bíblica; Contemplam Maria, à luz da redenção como a mais prefeita dentre os redimidos; (porque concebida sem pecado, pela morte de Cristo já em sua conceição) Percebem em cada título ou imagem, a mesma e única mãe de Deus; evitam o pecado e defendem a fé católica, mesmo que se prejudiquem por causa disto. Estes são os devotos que denomino esclarecidos e que nada tem a ver como os críticos, pois estes só enxergam os defeitos na devoção à santa Mãe de Deus. São como os protestantes que só se referem à Maria para criticar os católicos e ignoram tudo o que a Bíblia diz sobre Maria.  Os devotos esclarecidos procuram   mostrar a  verdadeira grandeza de Maria e as maravilhas que nela Deus realizou. Peçamos ao Espírito Santo que nos faça verdadeiros filhos desta Santa mãe, que recebemos de Jesus, na pessoa do discípulo amado. Sejamos verdadeiros filhos da  Mãe de Deus e nossa!

quinta-feira, 10 de maio de 2012

MAIO O MES DO MARTÍRIO DE JOANA

by on 16:26
O Mes de Maio é o mês em que Joana, a Virgem,  foi martirizada, por seus inimigos ingleses e os partidários franceses da causa inglesa. No dia 30 de maio de 1431, as 9 horas da manhã, com 19 anos completos, era qeuimada viva, acusada de heresia, apostasia, idolatria e como relapsa, aquela que mais ou menos, 600 anos depois, teria reconhecida a sua inocencia e sua fidelidade à missão que recebeu de Deus. Aquela que, sendo julgada por homens da Igreja, entre estes um bispo e um cardeal, o da Inglaterra, jamais deixou de amar e acreditar na Igreja, que tem em seu meio falsos apostolos de Cristo; mas mesmo assim é a Santa e unica Igreja de Cristo. Assim disse Cristo: O reino de Deus é como um campo em que o dono semeou trigo e um inimigo semeiou o joio. E disse isto para nos mostrar que neste mundo, e mesmo na Igreja, há os bons e os maus.Só no julgamento universal, haverá uma eterna separação entre bons e maus. Entre os que creram no Filho de Deus e os que não creram, pelo testemunho da palavra ou pelo das obras. Os pagãos, que sem culpa nunca  ouviram falar de Cristo, tambem serão salvos,  porque Cristo tambem morreu por eles. Santa Joana d'Arc foi o bom trigo, colhido na força da juventude, porque já estava maduro para a glória do céu.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

CATÓLICOS FIEIS E CATOLICOS MASSA

by on 15:52
O catolicismo sempre foi dentre as comunidades cristãs, a única Igreja, que no decorrer dos tempos, desde os primórdios do cristianismo, reuniu o maior numero de seguidores. E paradoxalmente, também é a única que, mesmo tendo precipícios claros e constantes quanto à doutrina e à moral é a menos é respeitada por aqueles que se dizem seus membros. Quando documentos vindo da hierarquia, seja do Papa ou de um bispo, exorta os católicos à castidade, à fidelidade conjugal , a rejeição ao divórcio e ao aborto, a castidade pré-nupcial, todas estas obrigações, para alguem possa dizer que é um verdadeiro seguidor do catolicismo é visto, como coisa dos padres. Da Igreja. Os bispos e padres são a Igreja. O catolicismo leigo se entende como mero freqüentador da igreja e da igreja templo. Um usufruidor do que esta oferece. Batismo,1ª Eucaristia e outros sacramentos. É muito mais fiel à sua romaria, ao santo de sua devoção, ou à Nossa Senhora que da qual ele é devoto (e entenda aqui, por Nossa Senhora, neste caso,  a imagem que ele escolheu, dentre as milhares de imagens de  Nossas Senhoras que ele vê) do que aos preceitos da Igreja. Chegamos ao ponto de se ouvirmos quando uma pessoa não segue nenhuma religião se dizer:  "Nem católico fulano é!" Pois é muito simples e fácil ser católico. É seguir sem confirmar, aderir sem participar, ser um nome a mias na multidão. Geralmente os católicos praticantes o  são por tabela. Como assim? Segue e conhecem a doutrina católica por meio dos Movimentos, Associações, ou grupos que estão dentro da Igreja. E são vistos pelos católicos massa, como estranhos e até  membros de outra religião, já que para a maioria basta ir a missa, uma minoria , todos os domingos e vive com vive o resto do mundo. Sem Deus, sem Lei, sem vida de oração.
E ao mesmo tempo nenhuma comunidade cristã, no decorrer da história, teve princípios tão estáveis quanto a Igreja Católica Romana. Pelo menos, em parte, até o Concilio Vaticano II. A Igreja sempre se reconheceu como a única verdadeiramente católica, apostólica e constituída por Cristo. Sempre defendeu o matrimônio e rejeitou o divórcio. (chegou ao ponto de perder uma nação  inteira por causa disto) Há até igrejas orientais não unidas a Roma, que em certas condições permite o divórcio em caso de adultério e as denominações protestante divergem tanto quantos o numero destas nesta questão.  As mais recentes, inclusive adotam ater o casamento homossexual. A Igreja Católica se no aspecto de compromisso dos batizados é um saco de gatos, em que há todo tipo de "católico" em seus princípios é clara, firme e não muda nunca questão de  doutrina e moral. Pelo menos oficialmente.  Podemos fazer suas as palavras do apóstolo São Paulo em sua carta primeira carta aos Coríntios. " Tudo me é permitido, mas nem tudo é proveitoso. Tudo me é permitido, mas não me deixarei dominar por coisa alguma. " 1Cor 6,12 Eis a meta e o programa de todo Católico fiel à Igreja. Conhecer e assumir a sua pertença à Igreja, aderindo de coração, ao que ela ordena, em questões de moral e ética.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Os Católicos cultuam os santos da mesma forma que cultuam a Deus?

by on 11:35
Como os católicos afirmam adorar apenas a Deus, se tudo o que eles fazem para um santo, ou uma de suas imagens externamente é a mesma coisa que fazem para Deus? Ajoelham-se diante do Santíssimo Sacramento em adoração e também diante de uma imagem de São Francisco ou outro santo. Conduzem em procissão imagens de Jesus, mas também da Virgem Maria  e de outros santos. Fazem orações dirigidas diretamente a Deus e da mesma forma, aos santos. Afinal, o que eles fazem em relação ao culto, que só é feito para Deus e para nenhum outro santo, nem mesmo a Virgem Maria?
A maioria dos católicos desconhece que duas ações litúrgicas ou de culto  são prestados apenas a Deus e a nenhum outro Santo. A primeira delas é a SANTA MISSA que é OFERECIDA  unicamente  A  DEUS PAI e a nenhum outro santo. Não é verdade,  podem dizer, porque há missas de São Francisco de Assis, de Nossa Senhora de Fátima. Estas missas não  são para Nossa Senhora de Fátima e nem para São Francisco. Leia  todas as orações da missa e verá que estes santos são apenas mencionados e mostrados como exemplos de fé para nós. Recorremos à sua intercessão ,mas a missa não é para eles. Nem mesmo para Cristo Jesus homem, já que é o próprio Cristo enquanto homem, que se oferece na missa, a Deus Pai por nós.
Veja o que diz o Catecismo ode São Pio X sobre a missa:

660) A quem se oferece o Santo Sacrifício da Missa?
O Santo Sacrifício da Missa oferece-se só a Deus.
661) Se a santa Missa se oferece só a Deus, por que se celebram tantas Missas em honra da Santíssima Virgem e dos Santos?
A missa celebrada em honra da Santíssima Virgem e dos Santos é sempre um sacrifício oferecido só a Deus; diz-se, porém, celebrada em honra da Santíssima Virgem e dos Santos, para louvar a Deus neles pelos dons que lhes concedeu, e para alcançar, pela intercessão deles, em maior abundância, as graças de que necessitamos.

Outra ação de culto que é feita só a Deus é a Dedicação ou consagração de um templo, que chamamos de igreja. Esta é oferecida também só a Deus, no caso à Santíssima Trindade. Como, se há igrejas de São Pedro, de Nossa Senhora de Fátima, de São Bento e outros santos? Simples. Assim como  o nome de um prédio público ou praças, não indicam que os proprietários dos prédios são  aqueles  a quem foi dado o nome, mas pertence ao governo,  também as igrejas católicas recebem títulos, que são nomes de santos para honrar a memória deles, mas a dedicação do templo é feita a Deus. Procure a liturgia da dedicação de uma igreja e verá que como na missa, todas as orações são dirigidas a Deus. Veja como explica este texto o que é uma dedicação de uma Igreja. Ele cita Santo Agostinho que esclarece que as igrejas ou templos não dedicadas aos mártires. O ideal seria que nos referíssemos as igrejas templos, como Igreja São Francisco de Assis e não Igreja DE São Francisco de Assis. Igreja Nossa Senhora da Conceição e não Igreja DE nossa Senhora da Conceição, pois o  templo é dedicado a Deus, mesmo que Ele não precise de templo feito por homens, como diz são Paulo,(Atos 17,24) porem os homens precisam de lugares específicos para adorarem e celebrarem a Deus. Os protestantes não fazem  seus cultos em suas  casas e os nomes de seus templos são o mesmo nome que dão as suas igrejas.
 Eis o texto sobre a dedicação de uma Igreja:

“Nós não erigimos altares aos mártires para oferecer-lhes sacrifícios, mas ao Deus único, Deus dos mártires e nosso. São nesse sacrifício, nomeado em seu lugar e em sua ordem como homens de Deus que venceram o mundo, confessando seu nada. O sacerdote que oferece o sacrifício não os invoca, porque oferece a Deus e não a eles, embora ofereça em suas memórias. E sacerdote de Deus, não dos mártires.” Santo Agostinho, A Cidade de Deus, livro XXII, 10. No seu sentido etimológico, o verbo “dedicar” significa “proclamar solenemente”. A palavra “dedicação”, na sua origem, não tinha um sentido especificamente cristão. Estava presente na vida social e religiosa. “Dedicar” quer dizer destinar, atribuir, oferecer, inaugurar. Na Sagrada Escritura, a palavra “hanukka” (Nm 7,11; 2Cr 7, 5; Esd 6,16) foi traduzida para o grego como “encênia”, que significa inauguração. Designa a festa da dedicação do templo. No paganismo era comum a dedicação de um templo, de cidades, de teatros. Ainda hoje, é comum haver lançamento de livros e discos com a devida “dedicatória”. As raízes bíblicas dos ritos de dedicação aparecem em Gn 28, 18 (dedicação de coluna de pedra); Nm 7, 10-11.84.88 (dedicação de altar); Dt 20, 5 (dedicação de casas), e sobretudo as diversas dedicações do templo, por Salomão (lRs 8, 1-66), por Esdras (Esd 6, 15-18) e a purificação do templo por Judas Macabeu (lMc 4, 36-59), renovada anualmente na festa da hanukká. A dedicação de igrejas é um rito muito antigo, caracterizado pelo seu aspecto festivo e popular. Quando, em dezembro do ano 164 a.C., Judas Macabeu purificou o templo de Jerusalém e erigiu o altar, a festa de dedicação prolongou-se por oito dias (lMc 4,36-59). No tempo de Esdras, por ocasião da construção do segundo templo, a festa da dedicação durou sete dias e foram sacrificados cem touros, duzentos carneiros e quatrocentos cordeiros (Esd 6,15-18). O Vaticano II apresenta a Igreja como o Povo de Deus reunido pela unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo (LG 4). É muito importante notar que ao fazer a reflexão sobre a Igreja, o Concílio não se limitou àquilo que é visível como, por exemplo, a sua organização, mas foi até o mistério, isto é, à fonte de onde jorra a Igreja: a comunhão da Santíssima Trindade. O novo Ritual recupera a riqueza do rito da dedicação, inserindo-o dentro da celebração eucarística, que na igreja primitiva era em si, a própria dedicação. Na celebração da dedicação, o povo dá graças à Santíssima Trindade, porque neste lugar reside à glória do Senhor, é lugar de oração e súplica, de culto e adoração, de graça e santificação. É o lugar onde o povo cristão busca o Deus vivo e verdadeiro. A oração de dedicação tem justamente o objetivo de indicar que a igreja é dedicada a Deus. A igreja catedral é o lugar privilegiado de encontro com Deus, onde se recebe o tesouro da fé, partindo do batismo.
Fonte: http://www.santuariopiedade.com.br/index.php/pagina-inicial/item/405-o-que-%C3%A9-a-dedica%C3%A7%C3%A3o-de-uma-igreja?.html

Ao saber deste aspecto desconhecido e não explicando por muitos catequistas e até mesmo padres, fica realmente difícil um católico convencer um protestante que não adora santos e imagens, já que nada é exclusivo só de Deus aos seus olhos, no que se refere ao culto externo. Sabemos que interiormente adorar é AMAR mais que a própria vida. Amar acima de tudo com diz o primeiro mandamento. Mas como este amor se manifesta em atos, um amor exclusivo, exige atos exclusivos, para quem se adora. E na Igreja temos estes atos  de adoração externa que exclusivas só  Deus: A santa Missa, oferecida a Deus Pai e a dedicação de uma Igreja, que são ritos que fazemos  unicamente  para Deus; embora as igrejas católicas, recebam   nomes de um santo ou santa, para que sejam identificadas e também para recordar ao povo, a fidelidade daquele santo, a Deus a quem este amou e adorou, durante  sua vida na Terra.

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